microconto - Divagação de um rei deposto

-~-“Não me pergunte se estou certo em ouvir as reclamações de minhas fúrias. Eu as tenho, sensatas ou não. Aflijam-me quando reconstruo os fatos pretéritos sobre o terreno de minha mente, elas são latentes, dilatam o meu cérebro... meu crânio torna ansioso com ideia da explosão para escapar toda essa pressão. Não posso, não sei dar-me com elas, que saem da forma espectral e toma uma forma física; ação autônoma, diferente que eu ajo agora. A minha jovem natureza reina em mim, eu não conheço mecanismos para identificá-la. Aconselharam-me que eu devo construir uma personalidade que sempre a busca do momento para que eu saiba esse gênio essencial. Do qual, modifica-me em tratá-la com respeito, convencendo-a, ou ao menos, tentando, declinando-a do posto que se intitula como minha senhora e tornando-a uma mera companheira. O pior de tudo isso, tal conselho, de natureza irônica; demasiadamente, é provida dele... a fagulha que gerou toda minha conflagração colérica.” - Sagat -~-