Ajoelhou tem que rezar.Terceira parte (Juro que amanhã acaba!)

Ajoelhou tem que rezar.Terceira parte (Juro que amanhã acaba!)

Aqui estamos nós, às voltas com o nosso conto (?) “Ajoelhou tem que rezar”.

Agora não vou mais recapitular para não perder tempo.

Vocês devem estar louco para ver como acaba essa novela mexicana, não é?

A Bernardina, isto é, a Rainha da Noite, não fazia mais nada além de acordar e colocar mensagens de amor para o Príncipe do Luar. Suas mensagens tinham o acompanhamento do canto do galo e o último apito do guarda-noturno antesde ir embora.

-"Acordei, meu amor, e minha alma chora.

São lágrimas de sangue rubro escorrendo...

Escreva-me uma poesia, porque estou morrendo!”

Imaginem isso com um galo cantando junto!(E isto às 5:00 da matina!)

O Príncipe ao ler o bom dia da amada fez logo uma “pérola”:

- " Não morras, maravilhosa donzela.

Entre todas as barangas

Com certeza és a mais bela.

Hoje à noite estarás em meu leito!"

A essa altura é desnecessário lhes dizer que o site não tinha mais participações, somente um visitante (EU), que queria registrar este épico romance patético/cibernético.

O dia da Rainha da Noite virou um pandemônio, correu feita barata tonta.

Pintou, cortou, ficou de banho em creme, raspou tudo, se endividou em butiques de roupas intimas,t omou banho de sais e de perfume francês, fez unhas e desenhou florzinhas.Por segurança encheu sua bolsinha de preservativos lubrificados, com sabores de morango, abacaxi, framboesa. Os de menta ela levou em dobro. (gostava de hortelã)

O motorista do táxi após deixá-la no endereço parou em uma farmácia para tomar remédio. O perfume dela lhe dera dor de cabeça e vômito.

No elevador a Rainha da Noite dava as últimas retocada na boca carnuda e sensual, com um batom vermelho carmim e ao mesmo tempo fazia biquinhospara o espelho.

Chegou ao andar, deu dois toquezinhos na porta (conforme o combinado com o Príncipe do Luar anteriormente). Toc-toc, (...silêncio),TOQUE-TOQUE,(...silêncioooo), TOQUE-TOQUE,TOQUE-TOQUE,TOQUE-TOQUE...

SILÊNCIO! - gritou alguém de dentro do apartamento.

Ela deu um tempo e repetiu mais um toque-toque (desta vez com medo)

Ouviu alguma coisa dentro do apartamento e aguardou, ouviu barulho de passos e preparou um sorriso de “(banza)”.

A porta se abriu e o Príncipe do Luar apareceu.

Ela o reconheceu pelo bigode, porque a cara estava inchada e os olhos caídos de tanta manguaça.

-Eu sou a Rainha da Noite!

-Am?

-Amado, eu sou Rainha da Noite! - repetiu ela com cara de tristeza.

-Am?

A mistura de bafo de cachaça com perfume francês invadiu o andar!

O Príncipe estava literalmente de pós-porrete.

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PS_ Vou parar por aqui porque não estou conseguindo mais escrever.

Estou também com vontade de vomitar.

Amanhã juro que acabo com esta porcaria.

E a propósito, fiquem à vontade para me xingar.

Isto é um suplício literário!

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