Ajoelhou tem que rezar( Desculpe)Penúltimo!

Ajoelhou tem que rezar (Desculpe...) Penúltimo!

Depois de meia dúzia de Engov (estava enjoado mesmo) e uma bela de uma caminhada na praia consegui retornar para "tentar" acabar com essa meleca. Prometi a vocês que hoje seria o último capítulo,mas infelizmente não será possível.

O espaço (gratuito) que tenho não me permitirá acabar.Quero lhes afiançar que o interesse maior é meu.

Ps: Obrigado pelos 65 E-mails e vamos lá! (seja o que Deus quiser!)

Rainha da Noite com os olhos esbugalhados, com cara de vômito, ficou parada na porta.

Não acreditou que aquele homem (?) que a uma semana lhe afagara os cabelos, declamara poesias com fundo musical do Roberto, comera todos os seus bombons da geladeira, "derrubara" todo o seu estoque de cerveja do mês, falando sem parar juras de amor e contagiando toda a sua família com delicadezas e atenção, fosse aquela coisa ali à sua frente.

Lembrou-se então de sua amiga Sophie (nome diferente né?) que lhe prevenira:

-Bernardina esse cara não é o que aparenta, tome cuidado!

Mas com Sophie tinha fama de bruxa, ela não lhe deu trela.

Pensou em virar as costas e ir embora, mas como estava amarrada pelo amor não conseguiu dar nem um passo.

Príncipe do Lua estava de cuecas (samba canção) vermelhas com bolas cinza e amarelas (não eram bem bolas, eram manchas de formato irregulares) sedimentas pela sujeira mesmo. Seu corpo em forma (de barril), ostentava uma imensa protuberância abdominal, fruto da fermentação de húmulos, lúpulos e maltes.

As penas finas e cabeludas combinavam com o peito coberto de uma vegetação capilar de dar inveja ao gênero lupus canis. (perdão pela comparação aos nossos amigos)

E num ato de besta com os hormônios sexuais altamente ativados, pegou Bernardina pelo braço e a puxou para dentro do apartamento que fedia mais que sua boca.

Seus olhos pareciam de um mordido de Micrurus, porque teve bloqueado o receptor nicotínico da acetilcolina. (no mínimo você vai aprender alguma coisa com essa "porquêra" de texto) e Bernadina não tinha soro antielápico para aplicar no seu príncipe.

Ele a jogou em uma poltrona "do papai" e ficou olhando-a por alguns instantes. Pelo canto de sua boca escorria uma baba branca viscosa.

Bernardina assustada pensou na Martha Suplicy e da declaração que deu a respeito dos aeroportos:" Relaxa e goza".

Sentiu que "cobra iria fumar" a qualquer momento.

-Meu amor, fique calmo porque eu vim para amá-lo muuuito!

Ele se aproximou e esfregou o nariz seu rosto, transferindo a metade da baba para o seu cabelo e disse baixinho:

-Minha Rainha da Noite, hoje te darei o cetro dos sonhos!

Afastou-se e colocou um CD a tocar (após dezenas de tentativas para achar o Play)

Uma música começou e ele como que tomado de um espírito de um xamã expulso por maluquice da tribo, começa a rebolar lascivamente! Parecia o Fred Mercuri com disenteria .

Bernardina que continuava com os olhos esbugalhados olhava o seu Principe do Lua a rebolar feito vedete de "zona"pobre.

Era a música da Eguinha Pocotó, que repetiu cinco vezes e ele não parava de rebolar.

De repente ele dá um soco no aparelho que joga éguinha para todo lado (isto é cd) e vai em direção a ela, com as mãos na cintura feito baiana do Bonfim.

Sua respiração ofegante é sentida a metros.

Bernadina se encolhe e fecha os olhos.

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Não tenho mais espaço para o final.

Amanhã termino.