Ajoelhou tem que rezar.The End -Ufa!
Ajoelhou tem que rezar! The End!!! Ufa!
Antes que comecem a esperar grandes desfechos neste texto quero lhes informar antecipadamente...
O texto já estava pronto e quando fui postá-lo na escrivaninha, sumiu misteriosamente e cá estou a fazer tudo de novo.
Quero também agradecer às sugestões que me enviaram a respeito do que haveria na caixa. Vão ser criativos assim
no inferno! Aonde vocês já viram um cara colocar serrote, serra elétrica ( é para fazer picadinho da Albertina?) e um
engraçadinho que disse que na caixa tinha um elefante com uma tromba vermelha e grossa (queria que eu perguntasse
" para quê?"! - não sou tolo!)
A nossa querida e bajulada personagem, sentada com as pernas abertas mostrando a calcinha que combinava com o
sutiã ficou olhando para a caixa.
Ele (como ela não estivesse ali) começa a tirar as fitinhas que a fechavam e colocava na sunguinha.
Bernardina curiosíssima começa a imaginar o mesmo, que talvez algum de vocês, esteja imaginando.(mas a caixa não tinha tamanho para caber um consolo, viu?). Mas poderia ser um especial... -“um novo tipo de vibrador”, pensou ela.
O dito cujo, segura delicadamente a caixa, e pela primeira vez ela vê um anelão de rubi no mindinho do amado.(É que eu me esqueci de lhes dizer que o Príncipe do Luar usa um anelão de rubi no dedo.)
Ele chega pertinho e diz olhando em seus olhos.
- Confessa que está louquinha para saber o que tenho nesta caixa, não é?
-Estou taradíssima, abra logo!
- Então aguarde só um pouquinho porque vou fazer um xixizinho e já volto.
Bernardina deu um suspiro que veio das profundezas de suas entranhas e como um raio imagens invadiram sua cabeça. Viu os dias passados, as imagens passadas, as poesias recebidas e ofertadas, ouviu os puxa-sacos tagarelando, viu a boa pinta do homem que jurava que seria o amor da sua vida e a repetição de “xixizinho" martelava no compasso de sua respiração ofegante.Tentou se recompor mas não deu tempo. Príncipe do Luar surge vestido apenas com um saiote rosa, com uma fita branca na testa e um leque de cigana em cada mão. Seus olhos estavam pintados de roxo, havia passado batom preto e caminhava igual a Gisele Bündchem.
Agora imaginem a cena:
Um cara de mais de 1:80 m, com uma barriga de mais de meio metro, cara de bêbado, maquiado, peito cabeludo e com saiote de bailarina, saltitando igual a Gisele!
É praga de madrinha ou macumba da boa que colocaram na pobre Bernardina!
E nem vou comentar do tamanho do bilau da realeza! (Este texto é de família)
Ela fica parada, estática.
Ele, pensando que a estava deixando hipnotizada.
Após algumas bichices ele pega a caixa e senta-se ao seu lado.
Bernardina a abre vagarosamente e fica fitando o interior.
-Você aceita, minha divina?
Bernardina não responde, olha-o com ternura e carinho e pede:
-Meu Príncipe encantado, estou extasiada com tanta emoção.
Por favor, meu amado, vamos nos ajoelhar porque quero agradecer por tão grande graça.
Bernardina não era bem assim uma poetisa, não era bem assim. uma Rainha da Noite, não era bem assim aquela da fotografia que postara no site, mas ela era uma mulher!
E sem dar tempo de o Príncipe acabar de se ajoelhar, deu-lhe um pontapé na boca e seus dentes caíram junto com as duas alianças de prata que estavam na caixa.
O Príncipe caiu com as pernas abertas e ela feito um samurai lhe deu um chute no saco.
Fechou os botões da blusa ao mesmo tempo em que cuspia no porco que babava!
Os poetas começaram a voltar a postar suas poesias.
O príncipe agora usa uma perereca.
Bernardina vendeu sua história para uma TV produzir uma mini-série e jamais entra em papos virtuais.
Eu?
Eu estou aqui pensando, onde vou achar outros personagens para o próximo conto!
Que tal você ?
Atenção: A reprodução parcial ou total desta porcaria é por sua conta e risco.
Por se tratar de uma obra (?)de ficção todos os nomes dos personagens e das empresas citadas, assim como das circunstâncias são fictícias .
Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência.
(Porém, me reservo o direito de rir!! )