Ciume
 
Jesse Stone ouviu do seu analista de mentes que o ciume é uma arma poderosa. Para aqueles que gostam de textos reflexivos a frase do analista é um prato pequeno mas bem cheio cheio de possibilidades reflexivas. O jesse Stone você encontra no Google se por acaso não conhecer.

Problemas de mentes não significam obrigatoriamente demência ou outra doença tenebrosa, no entanto o ciume pode anuviar a mente e levar a criatura ciumenta a cometer atos abomináveis contra outros ou contar si mesma. Este o caso da criatura motivo deste caso que lhe conto; atentado contra si mesmo motivado por ciume.

No início ele não dera nenhum sinal de ser ciumento, tratava a todos com a mesma atenção e carinhos sem discriminar raça etnia ou sexo. Sua alegria era contagiante e logo conquistou a simpatia e amizade de todos ao seu redor. Tinha especial atenção carinho e estima por aquela que o acolhera em sua casa.

Ele nascera sem teto e vagava pelas ruas da cidade a procura de abrigo e alimento. Muitas vezes sofreu maltrato cometidos por pessoas desumanas, cruéis, gente do mal que não sabe dar afeto, carinho, respeito. Mas ele nunca revidava, nunca reclamava por sua condição de pobreza e tantas necessidades. Sua saúde não estava bem, a falta de alimentação adequada cobrava caro preço ao pobre desassistido.

Mas um dia ela apareceu em sua vida e ao vê-lo naquele estado deplorável não parou para refletir sobre a beleza da miséria como fazem os grandes pensadores e filósofos, imediatamente o pegou e levou para seu mundo de encantos a fantásticas aventuras. E ele conheceu o significado da palavra felicidade.

 
Sua benfeitora cuidava de outros que dela precisavam com o mesmo empenho e atenção, e não eram poucos. Ela dava atenção a todos sem privilegiar a este ou aquele, mas ele não entendia assim, o ciume sempre mal conselheiro incutiu em seus pensamentos que ela gostava mais das borboletas e dos vaga-lumes que dele.

Resolveu que viraria um cão-borboleta-vaga-lume, voaria voaria voaria e piscaria piscaria piscaria e sempre pousaria na mão dela. E foi borboleteando e piscando que Mutley voou em uma amena manhã de domingo. Ficou muito feliz, pois a partir daquele momento as borboletas e vaga-lumes não seriam páreo para ele, sua benfeitora só teria olhos para ele. Cruzando os céus da cidade serrana de todos chamava a atenção e as pessoas falavam: O que é aquilo no céu? É um pássaro? É um avião de banda de roque? É o Super homem?

E foi aí que um sujeito de maus bofes gritou: Eu sei o que é aquilo, é um cachorro viado! E dito isso sacou sua escopeta de dentro do seu rabo, pois é sabido que todo homofóbico guarda coisas estranhas dentro do rabo, e atirou em Mutley, que despencou lá do alto de Petrópolis, onde reside e mora a Senhora Ana Bailune, e se estabacou lá na cidade de Japerí onde reside e mora minha amiga Inezteves.


 
O ciume é uma merda.



 
Yamãnu_1
Enviado por Yamãnu_1 em 16/04/2016
Reeditado em 17/04/2016
Código do texto: T5607398
Classificação de conteúdo: seguro