Canções de Guerra - Capítulos 5 e 6

--- Capítulo 5 ---

E nos arredores de uma cidade devastada pela guerra estão vários guerreiros de idades distintas e com objetivos diversos, mas com um único propósito: Guerrear e matar o seu inimigo!

De um lado da luta, os Aliados a Lorde Emmanuel, que são camponeses e o exército de Lorde Emmanuel, simples mas motivados a guerrear e ganhar a guerra. Já do lado contrário, os bárbaros, robustos, fortes e armados para estraçalhar. Então se deu início a guerra, os Aliados começaram perdendo, e muitos camponeses foram mortos sem piedade. Lorde Emmanuel vendo tal feito manda seu exército armado para a frente da batalha.

A batalha fica por partes empatada, os dois lados usam de todas suas forças para vencerem seus respectivos inimigos, mas chega um momento em que os Aliados começam a perder muitos soldados, e assim a batalha volta a ser melhor para o lado dos bárbaros. Lorde Emmanuel percebe tal coisa e ordena para que o exército recue, mas os bárbaros não permitem, apertando cada vez mais o cerco que oprime o exército Aliado. Lorde Emmanuel e d. Henrique juntam o armamento máximo que consegue carregar, os Aliados sobreviventes e fogem para as colinas para tentarem armar um contra-ataque digno e tentarem mais uma vez vencerem a batalha, visto que aquela estava visivelmente perdida.

Eles em comum união acendem uma fogueira, preparam o lugar para deitarem e dormirem, com vigias sendo trocados de hora em hora para se manterem a salvo. Na manhã seguinte acordam com barulhos de cavalos se aproximando e homens gritando, o som fica cada vez mais alto e eles se preparam para um possível ataque, e repentinamente aparece dentre as árvores um mensageiro em seu cavalo que logo exclama:

- Não ataquem! Nós estamos aqui a mando do Rei da Britânia!

Então por detrás do jovem mensageiro um exército aparece, exército esse que o Rei mandara para ajudá-los na batalha contra os bárbaros.

--- Capítulo 6 ---

Aquele era o momento. Tudo seria definido ali. Algum tempo mais tarde homens estariam mortos, lutas seriam perdidas, espadas entrariam no peito de pobres cavaleiros, cabeças seriam decepadas. O exército aliado se aproximava, então a batalha se inicia. Os dois exércitos estavam bem mais empatados desta vez, mas, com Emmanuel matando um dos líderes bárbaros, Thorin, quem veio a ganhar foi o exército aliado.

Após a batalha resolveram se reunir no acampamento para poderem descansar. Quando os batedores acordaram perceberam que D. Henrique não estava no local, então procuraram por toda parte e não o acharam, foi quando resolveram avisar ao Lorde Emmanuel, que não se preocupou pois sabia que D. Henrique sempre ia andar e depois voltava, então disse isto aos batedores.

D. Henrique realmente tinha ido andar para se desestressar como de costume. Estava no meio da floresta observando os esquilos capturando as nozes no alto das árvores, quando notou que havia muitos pombos voando pelo céu. Sabendo que os pombos eram mensageiros, resolveu atirar flechas em todos para que conseguissem interceptar qualquer que fosse a mensagem, e ao começar a lê-las ouviu um barulho entre os arbustos e com muito cuidado foi até o local conferir, mas não tinha nada.

Ao virar seu rosto, tinha uma fina navalha apontada em seu pescoço e sabendo que qualquer movimento que fizesse seria fatal, obedeceu tudo que o disseram e quando surgiu uma brecha pegou sua espada e lutou, matou cinco dos oito homens que estavam contra ele mas não conseguiu fugir e acabou sendo capturado.

Passaram-se dois, três dias e D. Henrique ainda não havia voltado, e eles perceberam que mesmo sem ele os bárbaros atacariam, foi quando decidiram que teriam de lutar mesmo sem ele e começaram a organizar outro cerco frente à armada bárbara.

Os homens que capturaram D. Henrique o levaram para seu comandante Dagmar e o perguntaram o que deviam fazer com ele. O comandante sabendo que Henrique era um refém valioso, o amarrou em uma tora de madeira e começou a interrogá-lo, com as costas presas a uma superfície áspera e o pescoço amarrado a um pedaço de pedra. A pedra iria ser apertada e seu pescoço iria ser esmagado lentamente, fazendo com que fosse sufocado aos poucos. O comandante resolveu iniciar e sabendo que não poderia contar, Henrique ficou em um silêncio profundo, em sinal de desobediência. Quando foram cortados seus mamilos, ele hesitou, mas continuou a não responder, a pedra começou a ser apertada contra seu pescoço, suas mãos e pernas foram mais apertadas pelas correntes e a pedra o machucava cada vez mais, ele não aguentava mais tanta dor, era preferível morrer em vez de sofrer tudo isso. Percebendo tudo isso, o comandante percebeu que ele não responderia nada, e resolveu lançar o golpe de misericórdia sobre ele.

Foi quando, ao irromper de tanto silêncio, uma mulher surgiu dentre tantos homens e proferiu a seguinte frase:

– Não! Não faça isso! Eu tenho algumas perguntas a fazer para esse homem.

Com o coração acelerado, Henrique olhou no fundo dos olhos daquela moça e mesmo sem saber o porquê, respirou aliviado, frente a frente com uma mulher que não conhecia e que nunca tinha visto na vida. Não era seu último dia.

Leonardo Nali, Patrick Almeida e Amanda Barreiros
Enviado por Leonardo Nali em 19/05/2016
Reeditado em 19/05/2016
Código do texto: T5640327
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