João de Barro

A paixão por acaso acontece e por acaso eles se conheceram. Decidiram então trocar telefones e a cada ligação a vontade de se ver aumentava.

Ela uma poetisa desacreditada.

Ele um poeta problemático, mas com o olhar encantador e as mãos mais delicadas que ela já vira.

Poetas se apaixonam e sofrem. Um azar, uma sina que eles carregam. Todos os poetas são dramáticos, choram sua magóas, morrem por amor. Escrevem estórias, desejos senão inventassem, reiventassem o amor não seriam poetas.

Por esse motivo largaram suas canetas, cadernos e decidiram viver esse amor, mas suas vidas estavam ligadas a poesia. Não estavam acostumados com a felicidade, o amor recíproco e não sabiam como lidar com o sentimento.

O namoro estava começando a se desgastar, caindo na rotina e ela se interessou por outro rapaz. Ele não aguentou ser enganado ver sua amada se entregar a outro rapaz. Como nos romances que ele lia sempre. Ficou revoltado, todos aqueles textos e capítulos passando na sua frente e tudo aquilo o levou à loucura.

Então ele a prendeu em um casa, amarrou-a e todos os dias ele recitava poemas sobre como o amor deve ser vivido, ddeixou-a morrer de inanição.

Deixou ao lado do corpo da moça uma rosa vermelha e a história do seu amor. Depois de vagar pela cidade, subiu na torre de Tv e pulou de lá.

Poetas sofrem, morrem por amor, pois são poetas...