Sobre a razão
Regras, regras drogas de regras, que complicação.
Não quero desfazê-las, simplesmente odeio-as...
Por você sou vassalo dos desejos não vividos
Na minha evasão digo não a você.
Quero meu “eu” esculpido na volúpia do teu corpo
Entrelaçar-me a ti numa escultura imaginável
Moldada pelo desejo do afagar incontrolável.
Dos desejos não vividos.
Onde estás? Que fazes agora?
Enquanto meu corpo arde desse desejo suicida
A sensibilidade me abate violentamente
Em busca do porquê dos desencontros. Cadê você?
E você, outro, do meu lado nesse estado lânguido...
Que fazer com trapos que deixam desejos nus?
Ah! Quantos questionamentos...
Com respostas guardadas no silêncio.
Elas fazem parte de um tempo, lugar distante e sonhado.
Esse silêncio consome as entranhas do meu ser.
Deixe-me viver.
Goden