Sobre a razão

Regras, regras drogas de regras, que complicação.

Não quero desfazê-las, simplesmente odeio-as...

Por você sou vassalo dos desejos não vividos

Na minha evasão digo não a você.

Quero meu “eu” esculpido na volúpia do teu corpo

Entrelaçar-me a ti numa escultura imaginável

Moldada pelo desejo do afagar incontrolável.

Dos desejos não vividos.

Onde estás? Que fazes agora?

Enquanto meu corpo arde desse desejo suicida

A sensibilidade me abate violentamente

Em busca do porquê dos desencontros. Cadê você?

E você, outro, do meu lado nesse estado lânguido...

Que fazer com trapos que deixam desejos nus?

Ah! Quantos questionamentos...

Com respostas guardadas no silêncio.

Elas fazem parte de um tempo, lugar distante e sonhado.

Esse silêncio consome as entranhas do meu ser.

Deixe-me viver.

Goden

Goden
Enviado por Goden em 17/09/2007
Código do texto: T656594