Onde foram os buracos?

Quando os ratos escapam das ratoeiras, ficam meio que perdidos, não sabem para onde ir, ficam abobados. Mas não se iludam, num instante recuperam sua forma de agir, pois são acostumados a roubar, matar e a destruir.

É só o que sabem fazer. Nunca trabalharam, porque sempre haverá tolos que os faça por eles, nunca buscaram ter educação, pois isso sempre foi coisa para bobos eles não precisavam disso; nem sequer um livro leram, porque ler é para os burros.

E assim os ratos acabam sempre sendo mais audaciosos que os tolos por não terem honra, dignidade, censo ético ou caráter.

Por outro lado, os que realmente são dignos de honra, honestidade, trabalho, ficam anestesiados diante de tanta audácia, tanta malandragem, tanta ganancia, tanta insensatez, sentem-se só e impotentes e perplexos por se darem conta da enorme quantidade de ratos a lhes rodear querendo transforma-los em seus escravos eternos continuando com suas práticas desonestas.

Mas temos um “Ser” que é muito, muito maior que essa horda que nos desestabiliza e se pretende perpetuar.

Alinhados e sob seu manto sagrado, nossa principal ferramenta é a esperança e a Fé no trabalho com dignidade, honestidade, ordem e progresso. Só dessa forma venceremos. Só assim dizimaremos a praga dos ratos, destruindo-os da face da terra.

Sabemos que alguns deles terão seu fim na ratoeira de onde conseguiram fugir e outros terão fim de acordo com seu merecimento.

Mas nenhum será poupado.

Porque roubar, matar e destruir, como instrui sua liderança, não será permitido pelo “Ser” que representamos.

Tudo acontecerá de uma hora para outra. Subitamente os leões acordarão, chamarão os gatos, as onças e todos os felinos, e todos serão dizimados.

Veremos então alguns ratos buscarem proteção junto aos que os defendiam, nos buracos, mas não vai haver buracos para todos.

Irão espernear, se retorcerem, gritar, chorar, berrar, mas não vai adiantar. Vão todos para o lugar dos errantes.

E nesse dia tudo voltará a ser o que nunca devia ter sido mudado, sem ratos a tomarem conta do queijo.

Luiz Antonio Piccoli
Enviado por Luiz Antonio Piccoli em 11/11/2019
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