Castelo encantado

Meia noite, lá estava ele outra vez, coberto por uma fina camada de névoa tenebrosa. Não podia vê-lo, mas sabia que estava lá. Um vento frio do norte fez com que a névoa se abrisse como uma bela cortina para o grande espetáculo. Encostado no ombro de uma velha montanha que sustenta sua bela nobreza é onde se encontra. Na entrada havia monumentos, estatuas que ao ver de longe ou perto parecessem estar vivos, dava para perceber os traços, as afeições, quase todas as características dos nobres de autrora. No alto onde se encontrava a morada dos reis havia uma grande árvore, que com o balançar dos ventos, exalava um cheiro doce de noite escura e sombria. Ela parecia que dançava ao som dos ventos, mexia seus longos galhos para lá e para cá, admirando notava-se que estava feliz... Tinha um grande rio que corria ao lado do castelo cujo suas águas pareciam espelhos reluzentes. A lua prateada no alto era refletida pelas águas, o rio era um grande espelho... O barulho que fazia eram sons, melodias suaves, notas musicais eram produzidas outras vezes nenhum ruído vinha do rio. Muitos acreditam que em certa hora ele dormia para ouvissem à senhora do castelo cantar suas canções de amor. Já não restava mais tempo. Quando olhei novamente para o castelo novamente um grande nevoeiro o cobriu. A lua se escondeu a trás das nuvens, não se enxergava mais nada. Ele desapareceu como a noite estivesse colocado um grande e imenso manto negro. E o castelo dos reis de autrora desapareceu novamente.