HOUVE UM TEMPO EM QUE O SOL E A LUA FICARAM PREOCUPADOS COM A SUA FILHA, POIS, ELA CRESCEU E TORNOU-SE UMA BELA JOVEM. INCA MAIR TINHA UM TEMPERAMENTO FORTE COMO O DE SEU PAI E AO MESMO TEMPO TINHA A DOÇURA E O ENCANTAMENTO DE SUA MÃE.
SUA PELE ERA BRANCA COMO A DA LUA E OS SEUS CABELOS ERAM AMARELOS DA COR DO SOL. INCA MAIR ERA BELÍSSIMA E SUA BELEZA SEM IGUAL CHAMAVA A ATENÇÃO DE TODOS OS ÍNDIOS DA TRIBO DOS TUPIS. ELES ACREDITAVAM QUE A FILHA DO SOL E DA LUA TINHA SIDO ENVIADA PARA CUIDAR DA TRIBO TUPI.
A PEQUENA FLOR COMO ERA CONHECIDA A FILHA DO SOL E DA LUA, SEMPRE SE DESTACOU PELA SUA CORAGEM E TEIMOSIA. O SOL E A LUA JÁ NÃO SABIAM MAIS O QUE FAZER PARA QUE A FILHA TOMASSE A DECISÃO DE SE CASAR COM O PRETENDENTE ESCOLHIDO POR ELES.
PEQUENA FLOR ERA DETERMINADA E NÃO HAVIA QUEM A FIZESSE MUDAR DE OPINIÃO, POIS ELA NÃO TINHA MEDO DE NINGUÉM.
ELA ERA UMA EXPLORADORA QUE GOSTAVA DE SE EMBRENHAR NA MATA CONTRA A VONTADE DO SOL E DA LUA.
OS OLHOS DE INCA MAIR ERAM FEROZES E AVENTUREIROS. QUANDO SE ENCARAVA AQUELAS ÍRIS AZUIS-CLARAS POR MUITO TEMPO, OS ÍNDIOS FALAVAM QUE SE PODIA VER TODO O UNIVERSO. AFINAL, ELA ERA A FILHA DO SOL E DA LUA.
CERTO DIA A PEQUENA FLOR CANSADA DA IMPOSIÇÃO DOS PAIS PARA QUE ELA SE CASASSE AINDA TÃO JOVEM FEZ COM QUE ELA ABANDONASSE O CÉU ONDE VIVIA COM SEUS PAIS DESDE QUE NASCERA E FOSSE SE EMBRENHAR NA MATA, POIS, ELA NÃO QUERIA SE CASAR COM TUPÃBERABA, CONHECIDO POR RELÂMPAGO.
ASSIM PEQUENA FLOR PASSOU A VIVER NA MATA PARA A TRISTEZA DO SOL E DA LUA QUE SÓ QUERIAM UM MELHOR DESTINO PARA A FILHA.
QUANDO PEQUENA FLOR ESTAVA VIVENDO NA MATA CONHECEU UM ÍNDIO MUITO MALVADO CHAMADO ANHANGÁ.
LOGO A BELA JOVEM SE APAIXONOU POR ELE.
ANHANGÁ ERA O GUARDIÃO DAS MATAS E ANDAVA LADO A LADO COM O SOFRIMENTO, POIS, ESTAVA TOMADO PELO PECADO.
PEQUENA FLOR, POR SUA VEZ PAGOU UM PREÇO MUITO ALTO AO REJEITAR TUPÃBERABA, O RELÂMPAGO QUE HAVIA SIDO ESCOLHIDO PELO SOL E PELA LUA PARA SER O SEU MARIDO.
ASSIM A TEIMOSA INCA MAIR SE CANSOU COM O MALVADO E CIUMENTO ANHANGÁ.
PASSADO ALGUNS DIAS DO CASAMENTO DA FILHA DO SOL E DA LUA COM O MALVADO ANHANGÁ, ELA FOI APRISIONADA NUMA CAVERNA E ASSIM FICOU PROIBIDA DE VER O BRILHO DO SOL E DA LUA.
QUANDO O SOL E A LUA FICARAM SABENDO QUE O GUADIÃO DAS MATAS HAVIA APRISIONADO PEQUENA FLOR FICARAM TÃO ABORRECIDOS FAZENDO COM QUE PERDESSEM MOMENTANEAMENTE O SEU BRILHO E A SUA LUZ..        
ASSIM COMEÇOU A SE FORMAR UM ECLIPSE QUE FEZ COM QUE A MATA FICASSE SOB O DOMÍNIO TOTAL DAS TREVAS DA ESCURIDÃO.
TUPÃBERABA TAMBÉM ESTAVA ENTRISTECIDO POR PEQUENA FLOR TER SIDO APRISIONADA EM UMA CAVERNA E PARA ALIVIAR A SUA DOR COMEÇOU A CHORAR AOS GRITOS PROVOCANDO MUITOS ESTRONDOS COM SUAS LÁGRIMAS CHEIAS DE IRA FORMANDO UMA PORÇÃO DE RAIOS QUE LOGO SE TRANSFORMARAM EM UMA GRANDE TEMPESTADE QUE SURPREENDEU O MALVADO ANHANGÁ QUE AOS POUCOS FOI LEVADO PELAS ÁGUAS SEM PIEDADE JÁ QUE NÃO CONSEGUIA ENXERGAR, POIS, O ECLIPSE CONTINUAVA DEIXANDO A MATA ÁS ESCURAS.
ENTÃO, ANHANGÁ TEVE SEU CORPO AFOGADO PELA FORÇA DAS ÁGUAS PROVOCADAS PELAS LÁGRIMAS DE TUPÃBERABA,
EM SEGUIDA HOUVE UMA SARAIVADA DE RELÂMPAGOS PROVOCADOS PELOS SOLUÇOS DE TUPÃBERABA QUE CONTINUAVA CHORANDO SEM DAR UMA TRÉGUA FAZENDO COM QUE O ECLIPSE FORMADO PELA TRISTEZA DO SOL E DA LUA PARASSE FAZENDO A LUZ ILUMINAR A MATA NOVAMENTE.
ENTÃO O SOL E O RELÂMPAGO SE UNIRAM PARA ENCONTRAR PEQUENA FLOR E TRAZÊ-LA DE VOLTA AO CÉU, POIS, A LUA ESTAVA MINGUANDO, POIS, O CORAÇÃO DELA TAMBÉM HAVIA SIDO DESPEDAÇADO COM O SUMIÇO DA FILHA.
O SOL E O RELÂMPAGO PROCURARAM A PEQUENA FLOR EM TODOS OS CANTOS DAQUELA MATA QUE GUARDAVA MUITOS MISTÉRIOS ATÉ QUE NO SÉTIMO DIA ENCONTROU A BELA JOVEM PARA A ALEGRIA DO PAI SOL E DA MÃE LUA.
ASSIM INCA MAIR SE CONVENCEU DE QUE TUPÃBERABA A AMAVA MUITO. ENTÃO ELA FINALMENTE ACEITOU SE CASAR COM O FILHO DO TROVÃO.
O CASAMENTO DA FILHA DO SOL E DA LUA  AGRADOU AO CRIADOR DO CÉU E DA TERRA FAZENDO QUE DESSA UNIÃO NASCESSEM INFINITAS ESTRELAS E INFINITOS COMETAS PARA A FELICIDADE DO VOVÔ SOL E DA VOVÓ LUA.
 
           
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Saulo Piva Romero
Enviado por Saulo Piva Romero em 18/08/2021
Reeditado em 13/02/2024
Código do texto: T7323583
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