Penas no galinheiro

Numa noite de lua cheia

no início do inverno

tinha acabado de lavar o pires e a xícara

do delicioso chá da Índia que tomei

acompanhado com bolachas, uvas e frios

que, geralmente como antes de ir para cama

e, a leitura de um bom livro complementar

o dia que passo ativo escrevendo por amar.

E, ao naturalmente despertar

pois não uso relógio para me acordar,

após naturalmente orar pedindo proteção

como também agradecendo a Deus por mais um dia,

calmamente caminhei como sempre faço

para rapidamente conversar tanto com as galinhas

como também com o galo,

que sempre me oferece frescos ovos

em troca de comidas variadas que lhes compro

mas, em vez de lhe encontrar reconheci as suas penas

que no chão do galinheiro misturadas estavam

com as de três galinhas que, com ele foram quatro

que as raposas ontem a noite comeram

e, a promessa de vos atacarem violaram,

por isso terei agora de construir um piso

com cimento, é claro, porque somente assim não poderão

cavar e assim o galinheiro invadir

deixando-nos mais descansados

e, naturalmente, de fato, possam descansadamente dormirem

sem pensarem que a qualquer momento durante a noite

poderam serem engolidas por um predator

como ontem aconteceu, daí estarem traumatizadas, é claro.

Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 17/01/2023
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