Izabelí & Maria ( parte 3 de 3 )

Após a missa, cruzaram a praça e retornaram para casa, almoçaram e logo tia Cota recolheu-se para sua sesta costumeira, ficando ambas sozinhas. Izabelí puxou o assunto que mais lhe interessava, como eram os moços que viviam na fazenda. Maria bem que tentou desconversar, mas não tendo outro jeito, resolveu aprofundar no assunto.

Em segredo, confessou a prima ter presenciado, embora escondida, algumas taras praticadas por alguns deles, num velho celeiro. Já tinha visto como se tocavam, manuseando o próprio membro e até mesmo outros dois; que se diziam muito valentes, se penetrando em posições contundentes. Izabelí ficou estarrecida, como pode? Dois machões? Porém, o que a deixou mais enojada, foi à estória seguinte. Contou Maria, que numa tarde, durante sua vigia, flagrou o próprio pai com as calças arreadas, a aliviar-se numa jovem bezerra.

Izabelí ficou horrorizada, homem e bicho, só podia ser brincadeira. E continuou Maria a enfeitar sua estória com todos os detalhes, deixando claro no fim, que aquilo, naquela região não era novidade e já fazia parte da cultura caipira. Izabelí ficou impressionada, ela tão virgem de tudo e Maria naquela matéria; tão esperta.

Era um a dia quente, Izabelí como de costume foi para o banheiro, refrescar-se no chuveiro, não demorou muito para que chamar por Maria, que logo atendeu. Entrou devagar, meio que envergonhada, Izabelí era realmente muito linda e vendo-a ali completamente nua, sentiu-se por muito atraída. Izabelí percebendo Maria incomodada, mandou que logo tirasse a roupa, tomariam banho juntas, auxiliando uma a outra na lavagem dos cabelos.

Foi uma loucura, no primeiro toque das mãos, seguiu-se um beijo. Izabelí enlouquecia com aquela língua invadindo-lhe a boca e massageando a sua língua, com uma mão Maria ia acariciando-lhe os seios e com a outra, massageando-lhe o clitóris sob os pêlos negros e encaracolados, Maria era boa naquilo. Foram logo para a cama, onde Maria continuou sua investida, deixando Izabelí com as pernas bem abertas e acariciando-lhe com a língua, leve e forte sucessivamente, alternando os movimentos.

Maria, era puro impulso, beijava, mordia e lambia, tudo ao mesmo tempo, o que provocava em Izabelí um delírio irresistível, seu corpo incendiava, o coração pulsava mais rapidamente, a respiração quase lhe faltava, foi ao ápice, conheceu assim seu primeiro orgasmo. Depois vieram outros com maior ou igual intensidade.

A partir deste dia, em todas a noites seguintes, Izabelí entregava-se apaixonada e Maria retribuía com caricias acaloradas. Porém, D. Cota percebendo que as moças estavam mudadas, logo ficou desconfiada, para evitar algum transtorno, tomou para si o final derradeiro, mandaria a jovem Maria de volta a seu terreiro. Izabelí ficou enfurecida, como pode a sorte, brincar assim com sua vida; maldita, ingrata ou sarcástica. Desta feita, não roubariam dela sua Maria e antes que D. Cota percebesse o acontecido, foram embora juntas, para viver o amor proibido.

Até provarem-me o contrário, quem disse que o amor escolhe o sexo?

FIM........................................................

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 05/03/2008
Reeditado em 25/05/2012
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