Super Heróis Parte 1 "Laninha"

Era uma sexta feira, dez da noite, uma promotora de justiça entra no condomínio onde mora, cidade de Maceió, bairro Ponta Verde. Chegando ao número sete ela estaciona o carro na garagem da casa. Ao descer do automóvel surgem dois indivíduos armados apontando cada um uma arma para a cabeça da promotora. Ela calmamente levanta os braços ao comando dos malfeitores deixando cair no chão a bolsa que tinha nas mãos e olha para cada um deles, sem deixar oportunidade alguma de ação ou defesa para eles, ela permanece alí parada na visão deles, mas está numa velocidade maior que a do som de maneira que eles não a percebe quando dos seus olhos agora vermelhos saem raios de calor em direção as mãos dos delinquentes e com a mesma rapidez ela os pega para interroga-los.

Voando com eles para as alturas com uma de cada mão na beca dos famigerados ela chega a distância de mais de um quilômetro de distância do solo. Começa então com as perguntas. Eles ainda aturdidos de nunca imaginar que alguém como ela pudesse surgir alí no ato do trabalho encomendado, pensavam na promotora que os vira sumir na sua frente e sem poder dizer uma só palavra que fosse não saiu nada de suas bocas pútridas. Então ela os solta de lá do alto e ficou olhando-os cair, flutuando, pairando sobre todas aquelas casas e prédios, já os dois sujeitos caiam em desespero e despencavam de cima abaixo como pedras ao vento e como se fosse possível se agarrar em alguma coisa eles tentavam encontrar no vazio algo em que pudesse pegar quando no último segundo ela os pegou e daí foi fácil arrancar deles quem eram seus mandantes, não houve mais dificuldades para saber quem foram os mandantes daquele ato.

Voando mesmo, ela os levou para a delegacia mais próxima e amarrou-os a um poste de luz no estilo Homem-Aranha, sabia que eles iriam ser soltos por falta de provas, mas foi bom ter dado um susto sem falar que agora ela sabia que tinha alguém que a queria fora dos tribunais e o melhor sabia quem era este patife, um colega de trabalho que se corrompeu para o mundo das drogas e da politicagem. Eles não iriam conseguir lembrar-se de quem fez aquilo pois antes de desarma-los com sua velocidade deu tempo de trocar o uniforme jurídico pelo de heroína.

Seu nome civil é Laninha, é a minha caçula, dentre os meus sete filhos ela é o meu xodozinho, me dá muito orgulho. Seus poderes são os seguintes: habilidade de voar, super força, invulnerabilidade e visão de calor. Ela não é desta época. Sua existência neste tempo presente se dá pelo fato de que o meu eu do futuro que é o seu pai a mandou para me avisar sobre um evento que irá acontecer nesta era em que vivo e acabou ficando perto de mim pois me via muito frágil por não ter desenvolvido ainda todas as minhas habilidades, pois no seu tempo futuro eu posso tele-transportar a mim mesmo e coisas não só de um lugar para outro mais também no tempo e isso eu ainda não sei fazer.

Quando a vi pela primeira vez, não sabia quem ela era, mas já chegou me ajudando, estava lutando contra Tiphon, um vilão que tomou muito anabolizante para proteger seu terreno de drogas, era um traficante de drogas e de armas, faixa preta em tudo que se possa imaginar na arte de lutar. Se não fosse minha invulnerabilidade teria morrido, pois minha falta de experiência com lutas corpo a corpo estava me deixando para trás, foi quando ouvi um barulho de distorção na linha do tempo e do espaço e alí perto de mim que ainda estava caído no chão do último golpe preparando-me para me levantar ouvi uma voz meiga e doce que saia de uma esfera de luz dizendo para mim que iria dar cabo daquele troglodita. Eu fiquei preocupado com aquilo, quem era mais poderoso que eu alí naquele momento que pudesse com aquele cara? Mas para ela foi manteiga no pão. Fiquei estupefato com ela lutando, pensei comigo: tenho que aprender alguma coisa com essa garota.

Quando ela acabou com o desinfeliz veio até mim e disse: o senhor está bem papai? Como eu fiquei? Estupefato, saber que ela estava alí por mim, digo por mim não pelo fato de estar lutando, mas pelo fato também de existir, eu sou o responsável pela existência dela... Isso foi indescritível! ...

José Wilker da Silva
Enviado por José Wilker da Silva em 07/08/2012
Reeditado em 03/09/2012
Código do texto: T3818057
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