Infinito

Era uma vez um pequeno planeta que ficava situado em um canto meio esquecido da galáxia. Quem o visse do espaço não conseguia deixar de admirá-lo pela beleza do seu azul que se misturava a tons levemente esbranquiçados. Era um belo mundo flutuando na imensidão do cosmo.

Neste planeta havia uma espécie dominante que se espalhava por toda a sua superfície. Sete bilhões de seres que apresentavam uma singularidade epidérmica: sua pele ostentava dois tipos de pigmentação, uma verde e outra amarela.

Durante toda a história daquele mundo essa simples diferença de tons de pele gerou conflitos de toda ordem. Com o passar das eras esses conflitos evoluíram de guerras com paus e pedras até conflagrações feitas com armas de grande poder de destruição.

Chegou um momento em que os seres daquele planeta finalmente conseguiram criar armas de destruição em massa.

Um belo dia, em função de coisas que jamais se saberá com exatidão, houve uma guerra em que as tais super armas foram utilizadas. A extensão dos danos causados por elas foi de tal ordem que a própria estrutura física do planeta foi alterada.

Ao fim de algum tempo não havia mais vida naquele planeta.

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Em uma sala no subsolo de um laboratório um estudante observa curioso o comportamento de uma pequena célula de forma esférica. Pelas poderosas lentes de seu microscópio ele tenta chegar a uma conclusão sobre os fatores que causaram a morte daquele pequeno ser vivo.

Após o término da aula o estudante decide que dali sairá o seu projeto para o trabalho de conclusão do curso.

Jota Alves
Enviado por Jota Alves em 02/02/2020
Reeditado em 26/03/2024
Código do texto: T6856391
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