Carta de Jack

Acordei dentro de um longo e escuro corredor. Uma porta antiga com um visual retro. Eu não sei o que aconteceu e nem mim lembro de nada. Quando abrir a porta fiquei desesperado. Eu estava no meio do nada. Não lembro por quanto tempo estive apagado.

– Tem alguém aí? – gritei bem alto pedindo por socorro.

Eu não ouvir nenhuma resposta humana em um longo raio de alcance.

Era um deserto árido e eu só vi algumas cascavéis e repousas. Eu estava sozinho no meio do nada. Eu não estava entendendo nada... De quem me pôs naquele lugar. Não sabia pra qual direção caminhar ou seguir. Minha intuição foi a minha única bussolar.

Acho que estou começando a lembrar do que eu estava fazendo antes de acordar naquele lugar. Lembro que estava passando estranhas notícias espaciais nos noticiários. Estranhos aparecimentos de óvnis e sinais pelo mundo afora. Eu tinha acabado de tomar banho e estava preparando o café da manhã.

E de repente eu lembro de um clarão bem forte adentrando pela porta da cozinha. E de que rapidamente não vi mais nada e apaguei repentinamente. E quando acordei foi assustador. Estava naquele maldito corredor... Naquela maldita estrutura no meio do nada.

A porta estava fechada, mas havia uma um pequeno círculo de vidro. Era por onde entrava o raio do sol. Que foi o que me despertou. Então caminhei em direção da porta e a abrir lentamente. E foi quando me deparei que estava perdido no meio de uma vasta e imensa... imensidão.

Eu caminhei seguindo uma direção e então eu caminhei bastante ao longo daquele dia. Até que avistei um veículo perdido ao lado da estrada. Tive uma imensa sensação de vazio vinda do mundo. Como se fosse um imenso feriado, mas eu não via ninguém. Parei o carro no primeiro lugar que avistei. Era um posto de gasolina. Então entrei e procurei por água e alimentos. Eu estava com muita sede e fome, mas com receio de pegar alguma coisa sem pagar. Minha carteira estava comigo. Então mesmo sem entender nada do que estava acontecendo. Eu mesmo a sim deixei o valor certo no caixa. E depois seguir em frente pela estrada.

Viajei solitário por uma estrada solitária praticamente deserta. Através do carro e de sua janela eu vi um mundo vazio... Praticamente solitário e deserto. O vento soprava a poeira e levava pedaços de papeis ao ar. Eu vi roupas espalhadas, mas não vi nenhum sinal humano por onde passei. Então seguir direto para casa.

Ao chegar em casa percebi que estava tudo intacto em seus devidos lugares, mas eu tinha uma leve sensação de que havia-se passado uns 200 anos. E de que a humanidade havia se extinguido por si só, ou numa espécie de guerra de mundos.

Eu não podia ficar em casa pôs o muno estava completamente vazio. Por enquanto somente animais. E nada funciona, pôs não a ninguém. Eu tenho que saber o que está acontecendo. Ou pelo menos buscar entender de alguma forma o que houve. Eu tenho que ver se ainda a outros na mesma situação em que mim encontro, preciso saber se ainda existe outras pessoas por aqui, ou no mundo.

Estou terminando essa carta ou mensagem. E vou deixá-la aqui na minha casa. Espero que alguém leia. Ass: Jack Johnson

Jack não sabia, mas era um dos escolhidos para recomeçar a vida na terra de uma maneira mais espiritual. Depois do controle populacional contra a raça humana, que tinha perdido o seu próprio controle. Se tornado uma praga, uma doença, um vírus sobre o planeta terra. Se afastando da espiritualidade e da natureza. E construindo um mundo concreto e frio. Além de extremante doente. – Tiago Amaral