OVNIS

George Luiz - OVNIS

Claro que este assunto é controvertido. Há séculos que o ser humano tem procurado no céu, objetos supostamente extraterrestres. Volta e meia,re-crudesce a febre dos OVNIS. Pilotos dos mais variados tipos de aeronaves, civis e militares, velhas senhoras dignas e desocupadas, pastores que se dão ao luxo de vigiar seus rebanhos com um olho,enquanto o outro pesqui-sa atentamente o céu, professores de astronomia, membros de igrejas pro-testantes, pessoas das mais variadas atividades, têm participado dessas experiências fascinantes.

Pessoalmente, o máximo que posso alegar já ter visto, foram alguns eclip-ses, solares ou lunares, tudo muito banal.

Portanto, o que relato aqui é o resultado de meus contatos pessoais com vários cidadãos e cidadãs que viram e alguns até navegaram em discos, marcianos ou de outras origens. Tive o cuidado de não modificar uma só palavra dessas narrativas.

Tomemos, para começar, a experiência do chefe de uma patrulha de es-coteiros de Simonésia, Minas Gerais, o senhor Josias Perigolo.

- Então, Josias, você estava passeando, a noite, pelo seu sitio, não foi ?

- Foi sim, moço. Esse meu sitio me dá uma trabalheira da peste e muito pouco lucro. Até as vacas costumam fazer greve de vez em quando. Eu preferia o tempo em que levava carga com minha tropa de mulas.

- Sim, sim, mas, e o OVNI ?

- Ah, eu vi esse trem numa noite sem lua.Apareceu de repente entre umas nuvens baixinhas , umas duas léguas pra lá do pasto, em cima da estra-da velha.

- E como era esse OVNI ?

- Era meio prateado,com umas luzinhas cor de rapadura piscando sem pa-rar. Levei um sustão daqueles.

- E esse objeto tinha a forma de um disco ?

- É, se o senhor quiser falar assim. Pra mim parecia mais uma frigideira sem cabo. Era bem grande, quase uns vinte metros de ponta a ponta.

- De ponta a ponta ? Pensei que era redondo.

- Maneira de falar, moço.

- E voava muito depressa ?

- Muito, mas quando chegou perto de mim, deu assim uma freiada, ficou parado meio de esguelha bem na minha frente.

- E acabou pousando...

- Foi e o pior foi que saíram uns bichos verdes de dentro dele. Usavam uma espécie de chapéu de palha com chifrinhos e os olhos eram bem vermelhos.

- E falaram com você ?

- Pois falaram,moço. Um deles que tinha um jeito de falar esquisito, acho que deve ter aprendido com os baianos, me perguntou qual era o me-lhor caminho para chegar a Sorocaba, São Paulo.

- E você ensinou ?

- Eu ensinei do jeito que pude. Ele agradeceu, ainda me deu um doce mui-to esquisito mas bem gostoso para eu comer. Depois foram embora.

- E você comeu ?

- Comi ele todinho, mas no dia seguinte tive uma diarréia braba...

-

Esse foi o primeiro relato que colhi, pessoalmente, de uma das pessoas que tiveram contactos com OVNIS. Passemos ao segundo caso.

Manoel Pereira é dono de uma padaria em Pádua, RJ . Português por nas-cimento, veio com os pais para o Brasil aos dez anos de idade. Casou-se com Joaquina de Abreu, também portuguesa, quando tinham ambos vinte e um anos.É um homem sério que há alguns anos substituiu o pai, que retornou a Portugal, na direção do negócio familiar.

- Bem, Manoel, como foi seu encontro com o disco voador e seus tripulan-tes ?

- Pois bem, doutor, foi num domingo a noitinha. Fazia um calor dos diabos e resolvemos, Joaquina e eu, dar uma volta e tomar um ar mais fresco. A cidade aqui é muito parada aos domingos a noite. Caminhávamos tranqüilamente, quando a Joaquina notou que bem na linha do horizonte, piscavam umas luzes azuis e verdes. E, de súbito, elas se deslocaram numa velocidade bestial e o OVNI chegou até nós. Ficamos parados sem saber o que fazer. Abriu-se uma portinhola no disco e saltaram dois homenzitos, pequenos,com antenas amarelas a sair-lhes das cabeças. Chegaram até nós dois que estávamos mudos de medo. Senti um cheiro estranho, cheguei a pensar que vinha deles, mas era a Joaquina que tinha urinado na calcinha, de puro terror.

- Coitada, foi uma coisa natural.

- Natural lá pode ter sido, mas parece que excitou os dois tripulantes da nave espacial.

- Como assim ?

- Bem, eles se aproximaram mais ainda e uma espécie de antena grande, parecia mais uma tromba azulada e brilhante, apareceu, cresceu na bar-riga de cada um deles. Ali, bem no baixo ventre. Foi então que um deles falou.

- Falou ? Em que língua ?

- Olhe, se não fosse uma criatura esquisita cheia de escamas, eu juraria que era um gajo qualquer, natural de Coimbra que estava a nossa fren-te. Falava um português perfeito.

- E o que lhes disse ele ?

- Mandou-me ficar bem quietinho, que não me mexesse. E à Joaquina, mandou que ela tirasse a roupa toda, que ficasse nua. Tremendo de medo ela obedeceu.

- É mais que compreensível.

- O outro homenzito então mandou-a ficar de quatro. Olhando para aque-las duas trombas azuis eu pensei: Meu Deus ! Vão estragar minha mulher, tão delicada e estreitinha...

- E aí ?

- Aí, cada um deles postou-se de um lado da Joaquina.A coitada estava de quatro com uma expressão de medo nos olhos. Não a tocaram com as trombas. Apenas balançavam-nas perto de suas ancas. Joaquina começou a gemer e rebolar lentamente. Revirava os olhos e dizia : Ai meu Jesus ! Ai Que delicia ! Mais ! Quero mais ! Ai ! Eu morro de prazer !

- Eles não a tocaram mesmo ?

- Não, doutor. Em momento algum tocaram nela.

- É extraordinário ! E depois ?

- Depois de uma meia hora, os dois aceleraram seus movimentos e , por fim jorrou de cada uma das trombas um jato amarelo gosmento. Sujaram bastante as costas da Joaquina, coitadinha.

- Uma ejaculação extra-terrestre !

- Olhe, não sei se foi uma, ou melhor, se foram duas ejaculações, mas a Joaquina rolou por terra e ainda rebolou e gemeu bem uns três minutos. A essa altura os dois homenzitos já tinham entrado na nave e partido.

- E você, o que fez ?

- Eu peguei a Joaquina, ergui-a do chão e dei-lhe umas boas taponas na cara.

- Mas por que fez isso ?

- Ora, para a safada aprender a ser-me mais fiel, a não por-me chifres na testa, mesmo que sejam de seres saídos de um OVNI !

O espaço é pequeno para narrar mais casos aqui. Mas acredito que os exemplos que escolhi foram bem significativos. Voltarei a tratar do assunto numa próxima oportunidade.

Até mais !

George Luiz
Enviado por George Luiz em 14/10/2008
Código do texto: T1227392
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