O Vampiro de Brasília

O Vampiro de Brasília

O vampiro só saía do seu caixão às 20:00 hs. Tinha 200 anos e era considerado jovem. Ao sair do seu caixão, comia maçãs e ficava na janela do seu quarto, planejando seus ataques. Ele dormia no porão, durante o dia. O seu caixão ficava dentro de uma passagem secreta, embaixo de um alçapão, no qual tinha, para chegar lá, que descer umas escadas. Ao sair, se transformava em um morcego e voava pela cidade à semelhança de um pássaro à procura de suas vítimas. Gostava de moças de 15 a 35 anos, a maioria, jovens loiras e bonitas, que dormiam, de calcinhas, sozinhas em seus quartos.

Ao longo de seus 2 séculos de vida, já tinha sugado o sangue de mais de 2 bilhões de jovens. A polícia não conseguia prendê-lo e as únicas coisas que o derrotavam eram cruzes, águas-bentas ou ungidas e principalmente a luz do sol. Era inimigo de Deus e dos homens e queria aumentar o maior número de vítimas possível, pois se alimentava de sangue e precisava deste para sobreviver.

Numa noite, às 23 horas, saiu da janela do seu quarto, transformado num morcego. Voou pela beira do lago e voou mais até Taguatinga. Ao chegar à janela de um determinado prédio, acabou pousando um pouco cansado devido à distância. Através da luz do poste, pôde perceber uma loira de uns 20 anos, que dormia profundamente em sua cama. Era linda, muito gostosa. Estava de calcinha branca e sutiã. A janela estava um pouco aberta devido ao calor e para o vampiro foi fácil entrar. Entrou no quarto sem problemas. A jovem dormia profundamente. Sem pensar em mais nada, cravou os seus dentes no pescoço da jovem.

Ela acordou imediatamente, mas não pôde gritar, pois o vampiro a hipnotizara. Achava que estava vivendo um pesadelo e não tinha ninguém para socorrê-la.

A loira pensava:

__ Será que estou sonhando? Se estou, só pode ser um pesadelo!

E o vampiro ralhava:

__ Você será minha, só minha...

Duas horas se passaram e ela acordou desmaiada no chão. Estava com a marca dos dentes do vampiro em seu pescoço e se sentia um pouco fraca, porém apaixonada e com saudades do vampiro que a sugara... Fora o vampiro de Brasília!