O FIM
Olhou seu rosto sorridente no espelho do restaurante, pensando na correspondência que recebera. O assunto era: “O fim vem!” Decididamente ele não queria pensar nisso. Sua mente voou para outros assuntos e repentinamente um vulto conhecido reflete ao lado de sua imagem no espelho. Sente uma dor aguda no peito. O rosto da mulher a quem ele conhecia tão bem se esgueira fugitivo. Ele curvou-se com as mãos ensanguentadas. Tudo girava e perdia cor. Se não era o fim da humanidade, tal qual anunciado no que lera pela manhã, era o dele. Caiu inerte, numa poça de sangue.

*Minha participação na Revista Virtual Minguante.


INEZTEVES
Enviado por INEZTEVES em 05/12/2010
Reeditado em 17/12/2010
Código do texto: T2653857
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