O dia tão estranho

O relógio marca 6 e meia da manhã,o céu cinza lá de fora mal iluminava meu quarto;Chove uma fina garoa.Levanto-me e percebo que a energia elétrica acabara, pela janela do meu quarto avista-se uma rua vazia, completamente vazia.Já não consigo dormir, decido ir comprar pão, abro meu guarda chuva, e,  saio.Pelo caminho até a padaria não encontro niguém,só um carro batido em um poste talvez essa seja a razão pla falta de energia.Próximo a padaria, uma pedinde com uma criança em contracolo, me implora alguns trocados, fico com dó mais o único dinheiro que tenho é o do pão, passo direto.A padaria ainda se encontrava fechada, havia um papel na porta com os dizeres ´fechado por luto´.Fazendo meu caminho de volta , decido deixar o dinheiro do pão para a pedinde que me adradece e, sai em disparada com seu filho, o dia estava muito estranho nem um carro sequer conseguia avistar.A garoa havia começado a engrossar quando voltei em casa,meu pai e minha mãe ainda estavam dormindo, pela janela do meu quarto avistei um carro da companhia de luz do lado do poste batito, percebi ao longe aquela pedinde com algumas sacolas de mercado passando e rindo com seu filho, ela deve ter conseguido ter comprado mais que pão.Deite-me um movimento na cozinha indicava que minha mãe preparava o café, senti meu pai entrando no meu quarto e me cobrindo, o silêncio só foi quebrado com minha mãe perguntando ao meu pai:-Querido você viu o dinheiro do pão?Uma onda de frenesi me pegou, adormeci sorrindo nesse dia tão tão estranho.
Eduardo monteiro
Enviado por Eduardo monteiro em 29/06/2011
Reeditado em 11/10/2011
Código do texto: T3064173
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