O BEBÊ - 4 DE 5

- Ele obviamente não é o único, disse a si mesmo enquanto ele saía do hospital.

Depois de chegar à mesma conclusão sobre os outros dois bebês na Itália, o padre passou a fazer o seu caminho através da Europa Ocidental. Depois de ver a quadragésima sexta criança na Irlanda do Norte, ele embarcou em um avião e se dirigiu à América. Os dois meninos nascidos em Nova York e aquela que nasceu em Nova Jersey, trouxe um total de quarenta e nove crianças que ele havia visto. Nenhum deles atingiu-o como sendo algo diferente de uma criança humana normal.

Seria bom se eu soubesse o que estava procurando, ele pensou, verificado em um hotel Marriott tarde da noite.

Maurício estava ansioso para uma noite de sono antes de se dirigir para norte, até Nova Inglaterra, onde ele veria três crianças em sua lista: uma em Massachusetts, um em Vermont, e um em Maine. Antes de ele apagou a luz de cabeceira, ele olhou para os locais restantes na sua lista: havia mais onze estados e no Canadá, após o qual ele teria que atravessar o Pacífico. Na manhã seguinte ele pegou um vôo de Nova York para Boston, onde ele alugou um carro e dirigiu até Marblehead. O navegador de bordo levou a um modesto colonial de dois andares em Pleasant Street.

Maurício olhou para o nome dos pais da criança: Sra. Morrissey; falecido Pai. Ele desligou o carro e levaram uma pasta da pasta no banco de trás. Dentro havia dicas úteis para os novos Padres, informações relativas a cuidados médicos e alimentação e cupons para os itens do bebê.

Ele bateu na porta, preparado para apresentar-se como um Padre afiliado com a paróquia local, que estava fazendo uma chamada de rotina para uma nova mãe. Quando a dona da casa abriu a porta, no entanto, Maurício esqueceu seu discurso cuidadosamente ensaiado.

- Lídia! exclamou ele.

- Sinto muito, disse a Sra. Morrissey. Eu estou em desvantagem. Eu não sei o seu nome, mas há algo de familiar em seu rosto.

Foi mais vestimenta do Padre que o lapso de tempo que lhe confundiu.

- Sou eu: Maurício Cooperfield.

O reconhecimento iluminou seu rosto bonito.

- Sim. Eu me lembro de você! Eu estava trabalhando na lanchonete, e você estava freqüentando a faculdade.

Maurício não podia acreditar na sua boa sorte. Depois dos anos que passaram, aqui estava Lídia Cordeiro de volta em sua vida, olhando tão bonito como quando ela tinha dezessete anos.

- Você estava estudando para ser um advogado, se bem me lembro, Lídia continuou. Eu acho que você mudou de idéia.

O manto de seu sacerdócio parecia, pela primeira vez, pesar sobre ele. Como Padre, ele havia tomado um voto de celibato. É verdade, era uma promessa que muitos de seus irmãos haviam abandonado, mas a Igreja nunca permitiria que um padre pudesse casar.

- Eu não suponho que você veio aqui para pedir uma Carmel Macchiato ou Cinnamon Dolce Frappuccino. Então, o que o traz a Marblehead?

FINAL A SEGUIR...