A mão que tocou o ombro de Jhony era quente como brasa, ele demorou a ver de quem se tratava em virtude do escuro, mas não erraria jamais, era Maria, mas o que ela queria, o que estava fazendo acordada e fora de sua barraca a uma hora dessas?: - Vem comigo preciso falar com você? Ele não falou nada apenas a seguiu, ela estava com uma camiseta grande, que ia até a metade das coxas lisas e roliças. Enquanto ela seguia na frente Jhony não podia deixar de notar a beleza do corpo de Maria, ela tinha 17 anos, um a menos que ele, e um corpo perfeito. Quando chegaram abaixo de uma árvore, ela escorou-se lentamente na arvore, naquele lugar já não estava tão escuro como na área dos acampamentos, talvez porque ali estivessem mais próximo da parte iluminada do parque, e no movimento que ela fez ao se escorar Jhony notou algo que lhe deixou totalmente paralisado, ela estava sem nada por baixo da camisa, ou pelo menos nada que ele pudesse ter notado, se havia uma calcinha ali em baixo ela era muito minúscula, e naquele instante a dúvida se instaurou em sua mente, ela estava ou não de calcinha? Seus pensamentos foram cortados pela voz doce de Maria: - Porque você está com Catarina? - Porque ela é legal! - Mas eu e a gente como que fica? - Você não está com o Feijão? - Sim, a gente ficou, mas é de você que eu gosto. Naquele momento Jhony poderia indagar porque ela teria escolhido beijar feijão e não ele na noite do jogo do beijo, mas não, o seu coração já estava saltando pela boca, seus olhos não conseguiam mirar outra coisa a não ser as belas pernas de Maria, e ele já estava totalmente encantado, você que já chegou perto de uma morena cor de chocolate, de pernas lisas e roliças, sabe que não existe como não se encantar, e com esse encantamento elas fazem de qualquer homem seu eterno escravo. Em um minuto Jhony beijava os lábios carnudos de Maria, em dois minutos ele passava as mãos no corpo de viola da morena, e como ele estava ainda com uma dúvida pairando em sua cabeça ele precisava tirar a prova, sua mão correu rápida, e em poucos minutos ele já tinha a prova ela estava sem calcinha, quando suas mãos tiveram a prova ser corpo tremeu, sua mente parece que foi possuída e ele viajou para longe, tão longe que nem conseguiu notar mais nada, quando voltou a si ele estava totalmente nu, seu corpo já soava e seu suor já se misturava ao de Maria, ali naquela árvore, ele a possuía, ele estava no controle e ela se derretia em seus braços em gemidos e palavras abafadas que ele não entendia e tão pouco queria entender, nunca em sua vida ele teve coragem de parar e pensar em quanto tempo aquilo durara, mas ele sabia que foi rápido afinal era sua primeira vez, e ele agia mais por extinto do que por experiência, mas também nunca esquecerá da sensação quando acabou, o prazer tomou conta de seu corpo, e em uma fração de segundos ele estava já exausto, sem forças mais para nada. Menos de um minuto depois de terminado, ela baixou sua camiseta branca e se foi, sem dizer nada, sem um beijo de despedida, sem um adeus, apenas se foi, sem olhar para trás, mas no fundo do peito de Jhony ele sábia que sua altivez de macho havia prevalecido, e por conseqüência ela jamais o esqueceria. Terminou de colocar a roupa, olhou mais uma vez para o céu, praticamente sem estrelas, concluiu para si mesmo, amanhã deve chover, e andou lentamente em direção a barraca, seus pensamentos estavam livres, ele estava feliz, feliz como jamais esteve em toda a sua vida, e naquele momento um orgulho lhe aportou no peito. Quando ele chegou na frente da barraca ainda olhou para as duas barracas mais a esquerda, e pensou numa dorme a Catarina, minha mulher, na outra dorme a Maria minha outra mulher, naquele momento ele se julgou o homem mais sortudo do mundo, mas a sorte muda como o vento, e quando ele abriu a barraca, eis que uma surpresa ainda maior o esperava, ele se assustou, quase caiu para trás, tamanho foi o susto daquele encontro.
Jonas Martins
Enviado por Jonas Martins em 19/04/2012
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