MEU AMOR É UM VAMPIRO (cap. 15)

Leia os capítulos anteriores acessando meu blog!

http://vampirespati.blogspot.com.br

Quando Kassandra e Aline chegaram em casa no outro dia à tarde, foram muito bem recebidas pelos pais. Kassandra repetiu mais de mil vezes que todos estavam ótimos e que Aline estava melhor e mais calma. Laura abraçou a filha mais nova, contente por vê-la já no seu estado normal, confiante que os dias passados no campo haviam lhe feito um bem enorme. Aline, constrangida, não falava nada; apenas olhava para Rafael sentado no sofá, o único que sabia que ela voltara pior que antes. Pelo menos a febre de ambos havia passado.

O pastor contou, animado:

- Temos novidades para vocês. Neste período que vocês estiveram fora aconteceram duas coisas importantes na cidade.

- O quê? - perguntaram Kassandra e Aline ao mesmo tempo. Rafael, quieto, não demonstrou o menor interesse pelo que seu sogro tinha para contar.

- A primeira é que minha loja já está funcionando.

As duas irmãs se entreolharam, surpresas e animadas.

- Que novidade é esta, pai? - perguntou Kassandra, comemorando a boa nova - Dr. Mauro voltou atrás?

- Não. Comprei outra área de um frequentador da nossa igreja. Ele soube o que aconteceu e não se interessava mais pela propriedade que possuía já há algum tempo. Como eu estava com o empréstimo na mão, comprei por um preço menor e em um lugar mais adequado, perto da igreja.

Aline deu um beijo no pai, perguntando:

- E aquela loja que o senhor ia comprar? O que foi feito dela?

- Esta é a outra novidade. Abriram lá um restaurante.

Rafael ligeiramente despertou da sua letargia.

- Restaurante?

- Sim - respondeu Laura. - Ainda não fomos lá, mas as informações que temos é que é um lugar muito aprazível e bonito.

- Quem comprou, mãe? - Aline estava curiosa.

Neste momento tocaram a campainha. Eram visitas para Laura e o pastor. O casal se afastou para atender aos amigos e o assunto foi subitamente encerrado.

Rafael se levantou para ir embora. Desejava ardentemente se atirar na sua cama antes que pensamentos perturbadores estragassem sua paz instável. Porém, Kassandra foi mais rápida. Antes que ele declarasse que estava indo para casa onde pretendia dormir vinte horas direto, Kassandra sugeriu:

- Vamos ao restaurante novo?

- Hoje? - Rafael encarou cansadamente sua namorada.

- Por que não? Estou louca para conhecê-lo.

Rafael ponderou. Kassandra parecia tão animada…

- Bem, se você faz tanta questão, podemos ir. Apenas pensei que quisesse ficar mais tempo com seus pais.

- Eu posso ficar com eles depois de voltarmos. Vamos?

- Claro. Passo aqui às 20 horas.

- Ficarei esperando - respondeu Kassandra dando um beijo carinhoso em Rafael.

O rapaz entrou no carro sentindo um aperto no coração. Toda sua tormenta estava a um passo de voltar, ele sabia disso. Será que teria autocontrole suficiente para resistir ao impulso de voltar àquela maldita mansão mais tarde?

... CONTINUA ...

Patrícia da Fonseca
Enviado por Patrícia da Fonseca em 17/04/2013
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T4245944
Classificação de conteúdo: seguro