Enfeitiçada
Um olhar incandescente, encantador, fascinante, estonteante, sedutor, incrível, vários adjetivos poderiam ser dados a ele, que me observava do fundo da festa, ele estava sozinho, como? Eu não sei, caminho em sua direção, e sussurro em seu ouvido — Como pode esta sozinho? — ao que ele me responde — não estou mais.
Ele me puxa pela cintura e deposita um beijo longo e inesperado em meus lábios ao que correspondo com mesma intensidade, e continuamos a nos beijar ao que pareceram horas.
— sabe por que estava sozinho? — ele pergunta e me oferece uma bebida, ao que eu aceito e tomo de um só gole.
— Não
— pois sou perigoso— ele diz
Eu começo a rir — por que vós ristes? Não te dei nenhum motivo.
— para de brincadeira— eu digo.
— e quem disse que estou brincando, sou perigoso, posso acabar com sua vida em poucos segundos, apenas com um olhar.
Ele me dirige outro daqueles olhares sedutores, me sinto enfeitiçada, e continuo a rir como uma adolescente apaixonada.
— se é perigoso, porque me contaria?
— apenas para deixar a brincadeira, mas divertida— ele diz sem nem piscar os olhos.
— e do que você quer brincar? — digo insinuativa.
— o que eu penso em fazer, não é nada que sua mente medíocre poderia imaginar... — ele da uma pausa e retornar a falar. — sabe quem sois?
Minha mente me mandava correr, meu coração permanecer, estava enfeitiçada por ele, criatura misteriosa...
— Não — é tudo que eu consigo dizer, pois minha mente divagava, meu corpo queria desabar.
— sou a sua ruína e ascensão.