Desmascarando Os Heróis
Parte 3
Londres, Baker Street, ano incerto e hora incerta. Sherlock se encontra em mais um de seus misteriosos enigmas. Estava a jogar xadrez com seu companheiro e amigo doutor Watson.
- É precisamente um truque meu caro Doutor!
- Tenho que concordar precisamente, porem eu diria que foi uma vitória fora do âmbito normal. - Disse o doutor procurando relembrar os movimentos precisos.
- Ahaa, um truque eu diria! Engenhado obviamente por forças fora de nossa compreensão, entretanto nada me escapa despercebido. - Disse retirando a lupa e direcionando a entrada da porta. - Veja, se trata de uma pegada um tanto estranha.
- Eu apenas vejo certos relances e um dizeres.
- Estou a solucionar esse enigma. - Sherlock analisava a pegada a entrada da porta. - Vamos reconstruir nossos movimentos e provavelmente acharemos plausível desfecho.
- Concordo, mas é um fato que a vantagem era sua...
- Elementar! Mas obtemos um final inusitado e eu diria um tanto inconveniente, afinal em dois movimentos eu daria o xeque-mate e quando realizei o primeiro movimento seu bispo com um movimento capturou, meu rei.
- E admito não ter mudado a peça de lugar. Disse recompondo sua dignidade e honestidade característica de um médico cavalheiro.
- Pois bem, eu estava a dois movimentos de eliminar o seu rei, e se não me engano foi quando ouvi e creio que você também o som de uma flauta. Sim! Exatamente uma flauta a miúde e de som distante.
- Me recordo sim, um som de flauta distante. Mas não relaciono o som de uma flauta a mudança do movimento do meu bispo. - Disse olhando ao teto e relembrado desse fato.
- A grande questão, é que ouvimos a música e eu notei que continha em sua mão um pequeno lápis, fazia algum rascunho enquanto jogava, algo que sempre percebi, faz isso com a intenção de se concentrar nas partidas de xadrez.
- Com de fato Sherlock, mas ainda não compreendo!
- Sequência de fatos, após ouvirmos a música e eu movimentar minha rainha a certa casa do tabuleiro na intenção de dar o Xeque-Mate, o seu lápis já não estava em sua mão e sim sobre a mesa. Muito intrigante, você não se recorde de ter soltado o lápis?
- Nossa! Por Zeus! Eu não me lembro de ter soltado o lápis. - Relutava em aceitar tal fato, mas realmente não havia soltado, nunca o soltava a te mesmo para bater no relógio de tempo do xadrez mudava o lápis de mão.
- Pois aí está a grande questão... vou narrar o que evidentemente aconteceu. Alguém tocou uma flauta mágica. Acredito que sucedeu um torpor, o que é confirmado pelo lápis sobre a mesa. Após o torpor alguém nos pregou uma peça, entrou o que é confirmado pela pegada enigmática (o escrito: Stefano Bemer), entrou mudou o bispo de local o colocando-o sobre uma posição da qual eu atacando com a rainha seu bispo em um movimento posterior realizou a captura.
- Então se trata de magia?
- Elementar! - Sherlock parou por um instante, parecia absorto.
- Mas! Se me lembro bem, é com de fato descrente do uso de magia. - O doutor pareceu retirar o amigo dos mais profundos pensamentos.
- De fato, entretanto estive a pensar sobre uma coisa. - Bruscamente pegou o relógio do xadrez. - Veja meu caro Doutor! Veja. Quem de fato mudou o seu bispo de posição, também teve a necessidade de voltar os minutos do meu tempo, e como sei disso? Se prestar a atenção nos vidros que tampam o relógio poderá observar claramente que foi girado, veja. - Ele girou a tampa de vidro do relógio de xadrez, e com o deslizar dos dedos modificou o tempo.
- Isso é surpreendente Sherlock!
- Precisamente nos dormimos eu diria de 23 segundos a 30 segundos. Dado que o tempo do relógio foi modificado a nos enganar, e se assim foi nós gastamos cerca de 2 a 3 minutos nas conclusões do que realmente estava por de trás da sua vitória no jogo do xadrez. Somando 5 minutos e 30 segundos. Seja quem for que entrou gastou cerca de 2 minutos para descer as escadas e cerca de 2 minutos para chegar-se ao contorno da Baker street. Eu diria que ainda podemos...
Os dois correram a janela frontal e olharam para o lado esquerdo e nada de inusitado. Ao olhar para o lado direito da rua, notaram uma presença um tanto desfocada do ambiente, a fazer a curva e entrando em outra rua, um velho de terno fino preto, sobre um cavalo branco. O mais inusitado era sua longa barba azul e andando tocava uma flauta e os andantes próximos iam adormecendo, dobrou a esquina. SherLock e o Doutor correram pela escada subitamente. Partiram em direção a esquina a qual o cavalheiro tinha dobrado, ao entrar observaram o homem com o cavalo e de barba azul e tocando uma flauta entrar numa luz forte e branca radiante e ofuscante. Após entrar a luz se fechou e sumiu, num flash azulado.