Vingança é eminente (Cap 1)

Taz é um rapaz adulto, belo, sempre se mostrou responsável, e cheio de acasos e descasos, vivia bem, até que um acontecimento em destaque aconteceu, no qual vamos nos remeter nesta história.

Quando criança sempre foi diferente. Muito ligado a mãe desde cedo, pessoa que é mais próximo mesmo estando distante; é capaz de sentir através do seu laço com ela qualquer sentimento, sendo meio que uma energia que os liga.

Naquela época da infância descobriu que conseguia retirar informações de pessoas quando olhava no fundo dos seus olhos. Mais tarde aprimorando conseguindo sentir através da presença de próximos a energia ou fadiga de suas verdades, talvez o dom não aflorado da mediunidade. Sua mãe, a quem era mais próximo era sua principal vítima, conseguia ver através dos olhos dela o quanto era amado, o que era verdade, pois, apesar de ser uma mulher fria e não se expressar muito bem, Rose, mãe do rapaz, escondia talvez por algum motivo o quanto o amava.

Passando adiante alguns anos, Taz foi percebendo a tamanha desordem, hipocrisia, falsidade que era o mundo em que vivia. Sentia nos olhos de casais que se diziam apaixonados a mais pura mentira, sentia no bom dia das pessoas o sentimento de obrigatoriedade, sentia no professor o descaso, a falta de vontade de estar ali colocando brilho nos olhos dos alunos.

Por conta disso, viveu isolado por muito tempo, sua adolescência foi a mais diferente que poderia ser. Não era de curtir, não aprontava poucas e boas como os outros de sua idade, apenas gostava de se isolar para não sentir um turbilhão de energias, assim era seu hobby, ficar em estado de paz de espírito, era como se fosse seu alimento.

Entrando na fase adulta, com um emprego de técnico de informática onde conseguia se manter, decidiu mudar de cidade, já não suportava mais aquela mesma energia desgastante de sua cidade natal, que apesar de ser pequena não tinha sequer um motivo para habitar ali além de sua mãe, mesmo que a amasse tanto, ela estava sempre longe, pois era focada em seu trabalho com uma obsessão estranha pelo que fazia, só posso lhes dizer que era um trabalho caseiro e muito bem feito.

E então foi... vou poupar as despedidas, e alguns detalhes; foi conversado por telefone onde iria morar por aluguel, era um lugar pequeno e como ditado pelo dono, tinha algumas velhas mobílias, e boa vizinhança. A cidade era grande, mas não nível New York, apenas grande mesmo. Ao chegar ao local de sua moradia já percebera as mais diferentes energias nunca antes sentidas, de ótimas a péssimas e não demoraria muito para criar vínculos, sentia saudades de sua mãe, porém sabia que estava bem através de sua ligação.

Dando avanço no tempo pela última vez, chegando onde ele ingressou em uma faculdade pública, sua mediunidade já bem desenvolvida, só sentia as energias de quem escolhia, um ambiente conturbado e cheio dos chamados playboys. Era as pessoas na qual menos simpatizava, Taz evitava até olhar, sentia desconfortável, em sua antiga cidade não existia aqueles seres e agora tinha que lidar com isso. Ainda não tendo exatamente nenhum amigo, nem colegas, tinha que voltar para sua casa tarde da noite, o que era um risco de perigo significativo em cidades daquela expressão.

Logo na primeira semana na faculdade de FFP, (Faculdade Federal de Psicologia) onde estudava o que amava estudar, fora difícil o convívio com tanta divergência, ao voltar para casa, sempre parecia vulnerável, não iria demorar para que aconteces...

-Ei rapaz... ouviu de um carro cheio de rapazes que passava lentamente.

-Taz apenas olhou com um ar de assustado e acelerou os passos.

-Estamos falando com você, estranho! E logo as gargalhadas.

-Ele não ousava a responder e logo foi tomado pelo medo, pois sentia algo de muito trágico.

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Cap. 2

Santos Delbach
Enviado por Santos Delbach em 10/02/2018
Reeditado em 10/02/2018
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