Vingança é eminente (Cap 2)

Os rapazes, playboyzinhos de famílias bem sucedidas na cidade, jogaram o carro para cima de Taz, sendo derrubado, e ali mesmo no chão que havia caído fora abordado; e simultaneamente, sua mãe começa a ter uma crise séria de arritmia, e vem ao chão, desabando como o impacto de um tsunami.

Os rapazes estavam a fim de uma brincadeira de péssimo gosto, e justamente com a pessoa mais errada que puderam encontrar, apenas não se importavam com nada e já chapados de tanta bebida e cigarros, começaram:

-Acho que você não nos conhece ainda, certo? Vamos nos apresentar agora! Meu nome é Dan! e juntamente do seu nome veio o pontapé na região do abdômen, que já o fez perder o ar, e dar um longo suspiro. E sem pausa o próximo;

-O Dan é muito bonzinho...! E com ar de deboche, Caio se apresentou com 3 diretos de esquerda no rosto do jovem rapaz e um empurrão com o pé, que o fez virar. Colocando-se de rosto pra baixo para tentar se proteger do que parecia ser o líder da gangue.

O Jeff, líder do bonde, já com toda sua malícia, agachou-se, agarrou Taz pelo cabelo, erguendo e olhando bem nos olhos, o arrastou daquele jeito para o porta malas do carro, onde foi jogado de qualquer jeito, e agonizando já sem forças só conseguia sentir dores, e além do que acabara de passar, a dor de sua mãe, bem distante, já nos últimos momentos da sua vida também agonizando.

Já sem solução, dou minha certeza que Taz faria qualquer coisa para morrer ali mesmo; e então os rapazes partiram em retirada, para Deus sabe onde. Além da energia devastadora de dor e desespero, ele conseguiu ouvir coisas do tipo “o que faremos com ele agora?”. Os rapazes estavam discutindo o que fazer com o que sobrou de Taz. Era algo como deixar ele na cabana que eles costumavam farrear, próximo de um rio de correnteza, e era pra lá que estavam indo. Taz então sentiu o último suspiro de sua mãe, a quem não podia fazer mais nada naquela altura, apenas misturar o sangue que escorria de seu rosto com as lágrimas de arrependimento e dor que sentia.

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Cap. 3