JACK: 1888

A noite veio com um ladrão e trouxe Junto uma forte tempestade com raios e trovoes. A cidade estava assustada com a onda de assassinatos que estava acontecendo. A policia estava no escuro não tinha nem um suspeito o assassino era invisível. Logo um boato começou a surgir era uma antiga lenda local que servia para assustar os turista e crianças.

- você acha mesmo que a morte está nessa cidade? – perguntou Nina a garçonete.

- pode acreditar que assim. Dizem que em certa época do ano a morte escolhe uma cidade para fazer suas vitimas e ela escolheu essa cidade meu avô já há viu por aí arrastando uma foice – disse o velho bêbado Orlando.

- a lenda não é essa, seu bêbado – disse Vinicius em um tom ríspido – a lenda é a seguinte – antes de Vinicius começar a contar ele tomou um gole de uísque– dizem que essa cidade foi construída em cima de um cemitério indígena e a cada cem anos os mortos saem para matar – ele finalizou a historia tomando outro gole de uísque.

O lugar mais movimentando da cidade era o bar que também era restaurante, mas antes tinha sido uma igreja, mas o padre havia sido assassinado no seu quarto que ficava nos fundos. seu corpo foi encontrado mutilado e seus órgãos expostos para fora essa tinha sido a primeira vitima. A segunda vitima tinha sido uma senhora que foi estender roupa do lado de fora de sua casa, seu corpo foi encontrado enrolado em um lençol e seus órgãos foram pendurados no varal. A policia junto com os moradores começou assim uma caçada, mas caçar quem? Pois não havia nem um suspeito. O tempo foi passando e mais morte acontecendo. O delegado pediu reforço da capital que mandou uma unidade especial que não resultou em nada, já que no segundo dia deles na cidade houve cinco mortes, todas brutais e todas eram mulheres entre elas prostitutas. Logo o alvo do assassino si tornou prostitutas. A cidade estava morrendo. Logo se tornou uma cidade cinza, sem vida, com pessoas assustadas. O medo estava com todos porque todos estavam com o medo. Foi na noite de natal que o telefone da casa do delegado tocou:

- quem é? – o delegado perguntou com uma voz rouca.

- eu sou o artista o autor – disse uma voz sombria

- quem é que está falando? – o delegado perguntou assustado

- você gostou das minhas obras de arte? – a voz sombria perguntou em um tom calmo.

- que obras de artes? – perguntou o delegado já desconfiado de algo.

- não se faça de tonto delegado, você viu com seus próprios olhos mortais os corpos mutilados. Você contemplou o belo e nem se deu conta.

- você – disse o delgado nervoso – você matou aquelas pobres pessoas e porque você fez isso? Diga-me seu doente, maluco – ele gritou ate perder a voz.

Houve um silencio de ambas as partes, mas dava pra ouvir a respiração ofegante do delegado parecia que ele estava preste a explodir:

- eu estava entediado, essa cidade vazia e sem vida nos rouba todos os dias, ela nos coloca para baixo. Mas eu sou um artista... então para fugir do meu tédio eu fui fazer arte. Onde vocês vêem morte eu vejo arte e arte é vida. Eu não matei aquelas pessoas eu as libertei, pois só a arte liberta. Isso é realismo.

- você matou porque estava entediado? – o delegado perguntou morrendo de raiva.

- sim – disse o homem com um tom irônico.

- você me ligou para dizer tudo isso! Eu vou pegar você e vou enfiar uma bala na sua testa – o delegado desabafou bufando de raiva.

- creio que o senhor não vai poder fazer isso – disse ele sorrindo

- porque você diz isso, você acha que eu não tenho capacidade de lhe encontrar é isso?

- sim, você e nem ninguém vai conseguir me pegar eu sou bom no que faço e também eu já estou longe da cidade eu só liguei para me despedir um artista precisa de novos ares e novas vitimas.

- seu filho da mãe bastardo qual é seu nome? – o delegado perguntou nervoso.

- foi ate bom você ter tocando nesse assuntou eu estou escolhendo um novo nome vê se você gosta desse, Jack, mas está faltando algo para complementar.

- Jack você está morto – disse o delegando

- não, esse complemento ficou muito grande eu prefiro Jack estripador.

Jack desligou o telefone deixando o delegado morrendo de raiva por dentro, mas depois que Jack foi embora à cidade voltou ser o que era antes um lugar de paz e gozo, mas o delegado estava atento ao retorno do Jack, pois ele sabia que todo artista sempre retorna para concluir sua obra.

sparrow
Enviado por sparrow em 24/03/2020
Código do texto: T6896051
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