Sonhos Perdidos

Eram dois namorados apaixonados que se amavam muito, viviam se beijando, fazendo planos para o futuro e iriam se casar, pois estavam noivos, mas aconteceu algo muito trágico para Carlos de vinte e cinco anos, sua noiva Ellen de vinte e dois anos morreu! Foi assassinada a sangue frio; no enterro só lágrimas, nada além de lágrimas. A rosa jogada no caixão de Ellen refletia todos os momentos que eles passaram juntos, mas Carlos prometeu vingança e viveu pensando nisso, em se vingar.

Só tinha uma testemunha que viu Ellen sendo assassinada, bom, digamos que a testemunha não viu porque acabou desmaiando com um golpe na cabeça, mas quando acordou, viu ela morta! Era seu irmão de 16 anos que era a testemunha. No depoimento ele diz que o assassino estava usando uma máscara preta, uma capa preta, luvas pretas, uma arma de fogo calibre 32 e um soco inglês, essa foi a descrição do assassino.

O médico olhou o corpo e percebeu que não tinha nenhum tipo de sangramento, ela morreu sendo agredida violentamente. O detetive localizou umas gotas de sangue no chão e recolheu para exames.

O diário de Ellen foi aberto, seus segredos foram revelados, mas tinha uma coisa importante naquele diário, uma carta! Sim, uma carta para Carlos, o irmão de Ellen mandou a carta para Carlos que dizia assim:

“Carlos, meu grande amor, se está lendo esta carta isso significa que eu morri! Eu vou explicar, estou insegura e sendo ameaçada todos os dias, nunca te falei nada por medo, a pessoa que me ameaça está drogado e bêbado, eu estou apavorada, estou com uma má impressão muito forte e com muito medo, temo que um dia acontecerá uma tragédia, não vou dizer quem é para a sua segurança, não quero te arranjar problemas e você ficar na mesma situação que eu. Me perdoe, por favor, eu te amo, eu sempre vou te amar, até mesmo depois de morta! Tudo o que eu passei com você foi maravilhoso, espero que você entenda, muitos beijos pra você.”

Essa foi a carta que Ellen fez para Carlos, mas de alguma forma ela já sabia o que estava para acontecer; o que estava por traz disso? Quem estava? O irmão de Ellen estava morando com a avó e Ellen com o tio porque seu pai morreu, e sua mãe desapareceu. Seu irmão iria visita-la sempre nos finais de semana.

Carlos foi para casa do vizinho de Ellen, o Samuel, pegar um livro que Samuel ia emprestar para ele, mas ele percebeu uma coisa, que Samuel tinha as mesmas coisas que o assassino no depoimento de André, o irmão de Ellen, ele tinha até a arma calibre 32.

- Meu Deus! Você matou a Ellen! – E pegou a arma apontando para Samuel, será que ele iria se vingar?

- O que você está dizendo é loucura, eu não a matei, e abaixe essa arma.

- Você tem as mesmas coisas que o André disse no depoimento dele, porque eu não iria pensar que você é o assassino?

- Não fui eu, eu juro.

- Sabe o que eu devia fazer? É dar um tiro em você agora mesmo pra você ir se desculpar com a Ellen, a gente iria se casar e você estragou tudo, não restou nada entre nós dois, apenas, sonhos perdidos.

Samuel vai para cima de Carlos para tentar tomar a arma dele, mas sem querer, Carlos dispara de raspão na garganta de Samuel.

- Não! – Gritou.

Carlos chamou uma ambulância, mas não chegaram a tempo. Samuel morreu por causa do sangramento, ele perdeu muito sangue.

Carlos vai para a igreja e confessa ao padre sobre o crime que cometeu e pede para ele contar a polícia sobre isso, mas o padre diz:

- Eu não posso contar porque você não confessou para mim, você confessou para Deus.

E Carlos sai da igreja, vai para uma delegacia e fala o que fez. Ele foi preso, mas não ficou muito tempo e depois que ele saiu da cadeia, ele descobre que não foi Samuel que matou Ellen; vocês lembram daquelas gotas de sangue derramadas no chão? O detetive pensou, “se o corpo dela não tem sangramentos, esse sangue só deve ser do assassino”. Xeque-mate! Essa foi a prova que revelou o criminoso.

O criminoso era o próprio tio de Ellen; Antônio Bezerra da Silva, mas a pergunta que não quer calar, porque ele tinha as mesmas coisas que o vizinho deles? A reposta é óbvio, ele roubou e devolveu sem Samuel notar, porque ele não estava em casa. Antônio só não atirou nela porque a arma não tinha balas, só tinha 3 balas depois que Samuel colocou para se defender do possível assassino que poderia voltar para matar! Antônio apertou o pescoço de Ellen e a espancou violentamente, na hora os dois estavam brigando, Antônio deixou o soco inglês cair e Ellen usou contra ele, que ficou sangrando deixando algumas gotas caírem no chão, e como já foi dito ele deu uma pancada na cabeça do irmão de Ellen e ele desmaiou; Antônio já matou antes, matou o pai de Ellen e sua própria esposa porque os dois tinham um caso, ou seja, eram adúlteros; traíram seu marido e sua mulher. A mãe de Ellen descobriu tudo e ameaçou contar pra polícia então Antônio a matou também. Antônio Bezerra da Silva pegou 50 anos de cadeia. André continuou morando com a avó e Carlos viveu conforme o seu destino.

Carlos foi para a igreja e conversou com o padre, e concluiu que para se redimir de seu pecado ele teria que perdoar, pois ele pensava em se vingar. Ele foi fazer uma visita a Antônio e disse que o perdoa e lhe deu um livro, o mesmo livro que pegou com Samuel, o nome do livro era “Nunca Deixe de Amar” que falava sobre o amor, perdão e de Jesus.

Lucas José
Enviado por Lucas José em 01/05/2020
Código do texto: T6934514
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