Conto vampírico

O crepúsculo escuro, o céu negro irrevogável, a lua cheia, estava bela o ar frio, o céu sem nenhuma nuvem, mostrando sua completa obscuridade com a lua destacando no breu, preparávamos nossas malas, meu pai tagarelava, minha mãe arrumava as malas junto a mim, meu irmã, bem minha irmã ela não faz nada, estávamos preparando para tal viajem há horas, e ela praticamente mal se movimentara para economizar energia, pois não duvido nada dela ter preguiça até para comer, passamos o ano planejando ela, mamãe queria ir para minas, mas meu pai não deixou “ mão de vaca” como ele era jamais ia gastar dinheiro com uma viajem tão cara, já estávamos no começo das férias de verão, e todos ansiosos para chegada, era um cidadezinha do interior parecia ser legal no folheto da companhia de turismo, pena que não ia muito turista, mas sem problema o que eu mais quero e paz e sossego, tenho que estudar para minha sonhada faculdade de medicina, meus ouvidos já doía dos gritos do meu pai

- Vamos embora gente já esta tarde

Minha mãe naquela calma surpreendente, inabalável, incapaz de se estressar respondia:

_ Juca estamos descendo, calma meu amor, calma, Paula, Melissa anda logo com isso seu pai esta se estressando vamos logo.

Eu mal arrumara a mala, jogava minhas roupas e minhas coisas para ser mais rápida, minha irmã Paula, estava pronta, deve ter puxado a mamãe uma calma sem tamanho, sentada em sua mala minúscula, deve ter sido para ter menos trabalho de arrumar, conheço ela preguiçosa e inerte, ah céus isso me irrita, pegaste a mala, altamente bagunçada, e descia a escada, meu pai com a cara trancada de raiva já corria para o carro e mamãe me acompanhando em direção ao mesmo e a Paula tomando impulso com a mamãe assim ela se cansava menos, minha mãe arrumará as malas no porta-malas, já estava com o motor ligado eu entrava e sentava no banco traseiro com a Paula, quando ela terminou de arrumar as malas, calmamente entrou no carro, meu pai saiu resmungando da nossa demora, sempre é assim toda viajem, depois de alguns minutos minha pessoa já cansada da saída de casa, eu dormira no carro, foi uma viaje meio cansativa quando acordo estava na cidadezinha, meu pai tava com cara de que tinha errado algo, a cidade não era bem a do folheto, ai eu perguntei:

- Pai esta é a cidadezinha

Com uma voz de espanto, ele me responde

- Não sei, vamos

Para em um suposto hotel, descerá meu pai, entraste lá dentro, estava escuro, apenas uma luz lá no fundo, vi meu pai até sumi, pouco a pouco, eu aproveitará a ocasião para estudar pego um dos meus livros e começo a ler descontraída lendo passa certo tempo e não percebo que o tempo passou já fazia quase uma hora que meu pai tinha entrado, minha irmã dormia, mamãe também já estranhava a demora, até gritaste:

- JUCA

E no eco do vazio daquele estabelecimento nenhuma pessoa respondia, nos já estávamos ficando preocupadas, na angustia da ocasião eu reparaste que vi ninguém desde que chegamos à cidade, e falei para mamãe ela também disse a mesma coisa, tive uma idéia, resolvi ligar para o celular de meu pai, ligava, mas tocava o celular até desligá-lo, mãe muito nervosa já não escondia seu medo, sua calma sumira totalmente, então ela resolveu entra, acordou minha irmã e mandou ir segui-la, reclamando muito Paula acompanhou ela, eu saio do carro e fiquei vendo minha mãe entrar, realmente não tinha ninguém, mas estava parecendo que alguém já passara por ali, entraras até o final bem devagarzinho minha irmã para no meio do caminho sem ação, a chegar ao final olhaste num corredor existente e ali ficou a olhar o corredor, fiquei congelada, não conseguia tirar uma palavra sequer da boca, de repente do nada olhando fixamente ao corredor começa a andar em direção ao mesmo, nessa hora eu pergunto:

- Mãe estas vendo o quê?

Ela não responde nada anda calmamente em direção ao corredor, a partir daí me desespero, corro até Paula e seguro nos braços dela, resolvo ligar de novo pro celular de meu pai, dessa vez ele atendeu o telefonema, eu muito nervosa perguntei pai estas a onde, ele disse calmamente:

-Aqui em cima

Tinha estranhado meu pai calmo, geralmente impulsivo, estaria xingando esse hotel, eu fiquei muito insegura depois que meus pais sumiram, mas pelo um milagre Paula toma uma atitude, disse:

- Estou cansada vou subir

- Não suba

- por que não ele não disse que estava lá em cima, então vou lá

- Mas Paula depois que eles sumiram estranhamente será que você não pode sumir também

- È verdade, pensando melhor, tem razão, então vamos fazer o que?

Passei horas pensando, numa solução, mas qualquer coisa que eu fizesse eu teria muito medo, mas a situação piorava nos ouvíamos ruídos e passos, tínhamos que tomar alguma atitude, pego a mão da Paula, subo as escadas rapidamente, pois os passos chegam cada vez mais próximo, vindo do lado de fora, ao subir, fico mais apavorada, vejo sangue no chão, nas paredes, em todo o canto e no fim do corredor as portas abertas da onde eu tava dava para ver sombras de pessoas lá dentro, eu não tinha coragem de andar mais um passo nem de descer, mas foi ai que um deles saindo todo sujo de sangue a individua se aproximava, começava a andar mas rápido e começando a i para trás cada vez mais rápido quando vou me virar para correr vejo meu pai, paro naquele instante e vejo tal horror, não acreditei mas eu vi, dentes bem grandes como de vampiro corria em minha direção, quando bem perto tava os dois corri de desespero com minha irmã, descemos a escadas, alvoroçadas corremos em direção ao carro, mas no caminho tava minha mãe com os braços abertos pedindo um ultimo e doloroso abraço, enquanto minhas lagrimas cai de desespero e a Paula gritava chorando muito, corri em direção a nossa mãe que agora estava toda vermelha de sangue, e quando ela vai dar seu abraço eu a empurro, ela fica no chão enquanto correr para o carro, na rua tinha mais e corriam rápidos, entramos no carro sorte que a chave tava na ignição, demos partir e eles tentavam quebrar o vidro minha mãe se jogara no capô do carro, sai feito doida de lá, Paula estava em estado de choque não falava nada, corri feito doida, procurando a saída, mas acabei entrando num beco sem saída, o carro não conseguia dar a ré, sair do carro para ver e minha irmã ficaste no carro, quando vejo, vindo do beco uma pessoa bem arrumada espero para falar o coração quase saindo pela boca, ele era normal chorava de alegria por encontrá-lo, até ele sorrir e mostrar ser um vampiro, mordes meu pescoço, e me tornas uma vampiro, mas de repente ouço o barulho do motor, o carro vindo de ré, Paula já sabia que eu já não era eu mesma, atropelara nos dois, a irmã inerte tomará uma atitude decente e fugirá, eu fiquei aqui vivendo de trouxas que erram caminhos como meu pai, vindo do sangue, vivendo dos outros, anos depois descubro que o carro de minha irmã nem saíra da cidade dera prego de gasolina antes de sair e se suicidará antes de ser mordida.