John Rio... O passageiro silencioso

Estou fazendo minha oração regada a uísque e charuto barato. O dia está chuvoso e essa vontade de ficar na cama não me abandona. Acho que estou deprimo ou depressivo, eu não sei ainda... tento curar tudo isso com sexo e dormindo até tarde. Acho que estou morrendo, mas quem não está? Uns mais lentos e outros assim como eu, mais rápidos. Vai chover, mas acho que não agora. Você me pediu para lhe contar outra história, mas relutei em não te contar mais nada. Não porque eu sou um filho da mãe ruim, mas porque eu tenho pesadelos com o meu passado.

Essa chuva me fez lembra de um caso.... De um caso que estava enterrado no meu subconsciente, mas a chuva fez questão de me lembrar. Eu tinha acabo de virar detetive ‘’ John Rio no seu auge’’ e eu era bom no que fazia, puta merda como eu era bom! Não tinha medo de nada, não tinha medo de entrar e sair de lugares que muitos nem ousava imaginar. Eu tinha acabado de chegar a delegacia, já estava para bater meu ponto... A chuva caia lá fora quando um policial veio em minha direção.

- Maluco – ele se dirigia a mim

- Meu nome é John Rio, policia babaca.

- Tanto faz maluco, eu tenho um caso que você vai gostar.

- Porque você acha isso?

- Porque esse caso é bizarro que nem você...

- Não foi disso que sua mãe me chamou ontem à noite.

Ele sorriu e retirou uma pasta cinza de baixo do braço e me entregou. Aquele policial era conhecido como cabeça de gelo, nada no mundo o fazia ficar bravo. Antes ele não era assim, até ser atropelado por um carro enquanto perseguia um assaltante. Ou ele ficou maluco ou viu Deus e mudou de vida.

Ao abrir a pasta eu li um pouco sobre o caso, e sim, ele me chamou muito atenção. Eu nem bati o ponto, eu entrei no meu carro a partir para cena do crime. Repórteres e pedestres cercavam o local do crime, eu odeio repórteres, eles são abutres, demônios. Eu passei por eles como um fantasma. Havia três policias impedido que eles passassem. Fiz um aceno de cabeça para eles e eles me devolveram com outro aceno. Fui até o carro, havia um homem gordo de terno e gravata sentado no banco do motorista com as mãos no volante, havia uma navalha limpa no banco do passageiro. O pescoço do homem estava cortado. Não houve sinal de luta, eu deduzir me baseando nas provas que eram de fato gritantes, que o homem fora morto em outro lugar e tudo aquilo era uma encenação. O gordo morto era o dono do cassino clandestino que ficava em um canto remoto do centro, um canto esquecido por Deus e o Diabo, o nome do gordo escroto era Frank Palino um Italiano mal caráter que venderia a própria mãe por dinheiro. Ele era cheio de inimigos, uma fila que não tinha fim. A chuva parou e eu acendi um charuto, quando eu dei a primeira tragada um policial veio na minha direção.

- John

- Pode falar

- Acharam outro corpo, mesmo corte. Hotel star aquele saindo da cidade, querem você lá.

- Tudo bem eu já terminei aqui mesmo. Pode chamar o legista. Caso ele ache algo, peça para ele me bipar imediatamente.

- O Estou fazendo minha oração regada a uísque e charuto barato. O dia está chuvoso e essa vontade de ficar na cama não me abandona. Acho que estou deprimo ou depressivo, eu não sei ainda... Tento curar tudo isso com sexo e dormindo ate tarde. Acho que estou morrendo, mas quem não está? Uns mais lentos e outros assim como eu, mais rápidos. . Vai chover, mas acho que não agora, mas mais tarde. Você me pediu para lhe contar outra história, mas relutei em não te contar mais nada. Não porque eu sou um filho da mãe ruim, mas porque eu tenho pesadelos com o meu passado.

Essa chuva me fez lembra de um caso... de um caso que estava enterrado no meu inconsciente, mas a chuva fez questão de me lembrar. Eu tinha acabo de virar de detetive ‘’ John Rio no seu auge’’ eu era bom no que fazia, puta merda eu era muito bom. Não tinha medo de nada, não tinha medo de entrar e sair de lugares que muitos nem ousava imaginar. Eu tinha acabado de chegar a delegacia, já estava para bater meu ponto... A chuva caia lá fora quando um policial veio em minha direção.

- Maluco – ele se dirigia a mim

- meu nome é John Rio, policia babaca.

- tanto faz maluco, eu tenho um caso que você vai gostar.

- porque você acha isso?

- porque esse caso é bizarro que nem você...

- não foi disso que sua mãe me chamou ontem a noite.

Ele riu e tirou a pasta de baixo do braço e me entregou. Aquele policia era conhecido como cabeça de gelo, nada no mundo o fazia ficar bravo. Antes ele não era assim, até ser atropelado por um carro enquanto perseguia um assaltante. Ou ele ficou maluco ou viu Deus e mudou de vida.

Abrir a pasta e li um pouco sobre o caso e sim, ele me chamou muito atenção. Eu nem bati o ponto eu entrei no meu carro a partir para cena do crime. Reportes e pedestre cercavam o local do crime, eu odeio repórteres são abutres, demônios. Eu passei por eles como um fantasma. Havia três policias impedido que eles passassem. Fiz um aceno de cabeça para eles e eles me devolveram com outro aceno. Fui até o carro, havia um homem gordo de terno e gravata sentado no banco do motorista com as mãos no volante, havia uma navalha limpa no banco do passageiro. O pescoço do homem estava cortado. Foi um corte perfeito não havia sangue na roupa nem no carro a lamina estava limpa. não houve sinal de luta, logo ele foi morto em outro lugar e tudo aquilo era uma encenação. O gordo morto era o dono do cassino, Frank Palino um Italiano mal caráter que venderia a própria mãe por dinheiro. Ele era cheio de inimigos era uma fila que não tinha fim. A chuva parou eu acendi um charuto quando dei a primeira tragada um policial veio na minha direção.

- John

- Pode falar

- Acharam outro corpo, mesmo corte. hotel star aquele saindo da cidade, querem você lá.

- Tudo bem eu já terminei aqui mesmo. Pode chamar o legista e caso ele ache algo, peça

Para ele me bipar imediatamente.

- Ok

- Você fuma?

- Não senhor, por quê?

- Nesse trabalho melhor você começar a fumar. Vai ajudar com as coisas que você vai ver.

Começou a chover novamente. Parei meu carro de frente para o hotel, não havia repórteres, que sorte, os abutres não haviam sentido o cheiro da carniça, mas cedo ou tarde a merda sempre acerta o ventilador. Fui atendido no escritório, o gerente fumava um cigarro atrás do outro e eu degustava meu charuto:

- A empregada bateu na porta três vezes, mas ninguém respondeu... o senhor Gabarro sempre paga adiantado quando trás...

- Prostitutas, pode falar só tem eu e você aqui.

- Isso prostitutas, eu achei que ele tinha saído pela cozinha, mas ninguém o viu passar.

- Você os viu entrarem no quarto?

- Ele subiu sozinho. Geralmente a mulher sobe depois. Eu não sei que é ela, não mantemos registro de ninguém... ele nunca espera pela mesma mulher, são varais. Mas como eu disse ele subiu sozinho, e sozinho ele ficou no quarto.

- Será que o assassino não alugou um quarto ao lado?

- Eu não sei. Vamos eu vou te levar ao quarto....

Subimos as escadas em passos lentos, as pessoas que subiam e desciam não desconfiavam de nada. Chegamos ao corredor de tapete vermelho, não havia câmeras de segurança no corredor, era uma regra do hotel... você precisa saber de uma coisa, aquele hotel abrigava bandidos da pesada, ali eles faziam acordos e transavam com suas amentes. Se houvesse uma câmera ali, eles estavam ferrados.

O quarto era o 22B. Eu entrei, era um quarto simples para um advogado tão soberbo. Gabarro era o advogado da máfia o mais cogitado e o mais odiado pelos promotores. Gabarro e Frank nunca foram vistos juntos, mas tiveram a mesma morte. Morte limpa sem sinal de luta. Nada foi mexido. O corpo foi deitado na cama e a navalha posta no seu peito, ele estava vestido. Não bebeu nada... não havia nem um copo ou garrafa ao seu lado, o banheiro não fora usado, as janelas eram impossíveis de abrir pois eram janelas pregadas. Então era impossível entrar ou sair por ela. Então como o assassino fez? Eu estava perdido, conversei com todos que trabalhavam no hotel e perguntei sobre os hábitos de Gabarro. Mas que porra de nome é esse!? Ele pagou e dinheiro e subiu para o quarto e se trancou, horas depois a camareira achou seu corpo. Fui para o bar do hotel tomei uma dose uísque... meu bip tocou, nunca tinha visto aquele número antes. Usei o telefone do escritório.

- Você é o detetive Frederico John Rio?

- Para meus pais sim, mas para você detetive John Rio. Quem fala?

- Por favor, venha ao meu escritório. Rua A com a esquina 22. Sou dono do prédio da esquina. Estou no decimo primeiro andar. Já falei com a segurança que o senhor está a caminho. Por favor, senhor Rio não demore eu te imploro.

Entrei no meu carro e partir, olhei para o relógio, fazia um bom tempo que eu não dormia, já era três horas da manhã. Parei em frente ao prédio, havia um segurança me esperado. Nos subimos ao decimo primeiro andar. Passamos por um corredor. Chegamos até uma porta onde o segurança bateu três vezes, alguém de dentro bateu duas vezes antes de abrir. Seis homens armados saíram e um deles me disse ‘’ entre’’ eu hesitei por alguns segundos, mas quando me dei conta já estava sentado de frente para Natanael Valak o empresário mais rico da cidade. Natanael estava atrás de uma mesa alta com as duas mãos sobre a mesa me encarando:

- Senhor Rio...

- Eu sei quem é você Natanael Valak. Porque você me chamou aqui? E porque você está com medo? Tem algo a ver com os dois corpos não tem?

- Você fala demais Rio!

- Eu posso fumar?

- Sim, claro.

Eu acendi meu charuto.

- Eu... era sócio de Frank Palino. Eu tinha uma parte do cassino. E Gabarro era nosso advogado.

- Já ouviu aquela piada. Um mafioso é um advogado saem para passear e os dois morrem. Porque você me chamou?

- Eles diziam que o senhor era casca grossa, falador e sarcástico até demais.

- Herdei isso de minha mãe

-Já ouviu falar do passageiro silencioso?

- Sim, o assassino, mas isso é a merda de uma lenda urbana.

- Sinto em lhe dizer, mas ele é real. Foi ele ou ela... que matou os dois. Gabarro sempre frequentou aquele hotel, ele sempre foi cuidadoso. O mesmo eu posso dizer de Frank. Ambos mortos sem deixar cair uma gota de sangue...

- como você sabe disso? Não vazamos nada para impressa.

- Eu tenho meus meios.... Eu estou com medo e preciso de sua ajuda.

- Você tem homens armados. Senhor não precisa de mim.

- Eu sei que você pegou as chaves nos bolsos deles não foi? Fala a verdade!

Sim eu tinha pego as chaves e não disse nada para ninguém. As chaves eram parecidas e isso me intrigou muito.

- O que essas chaves abrem?

- Não posso falar, mas quero sua ajuda. Fique com minha chave e se um dia eu te ligar no meio da noite é porque eu vou morrer... então pegue as chaves e vá até a casa da floresta...

Ele me entregou um bilhete ali tinha toda as coordenadas.

- Eu não confio em mais ninguém só em você, me prometa, por favor!

- O que está acontecendo?

- Eu não sei ao certo, mas uma noite um homem entrou no cassino, ele bebeu demais e falou demais. Disse que trabalhava no governo e que tinha descoberto algo grande. Era uma merda que ia prender muita gente. Ele deixou a caixa no escritório junto com as três chaves, ele disse que ia ao banheiro, mas ele sumiu.

- Vocês abriram a caixa?

- Sim... Mas não quero mais falar sobre isso! Agora o passageiro silencioso veio nos buscar, e eu sou o próximo!

Ele jogou a chave na minha direção e eu a paguei.

- Quero 10 mil em minha conta como forma de doação.

- Ok, sim... eu, eu farei.

- E mais uma coisa... se esse passageiro silencioso existir de verdade, você vai morrer. E não tem nada que eu, ou esses caras possa fazer. Depois de um mês eu te devolvo as chaves, mas para isso você precisa viver.

- Mas se você estiver com a chave você também vai morrer.

- Eu não morro tão fácil assim.

- Você é um filho da puta pretencioso

- Puxei isso do meu pai. Me passa uma caneta preciso te passar minha conta.

O sol nasceu e toda cidade já sabia da morte misteriosa dos dois meliantes. Um mês se passou e Natanael Valak não entrou em contato. Eu voltei ao seu escritório, mas não me deixaram falar com ele. Eu o via cercado por seguranças, todo sorridente, tomando uísque e fumando charutos mais caros que o dinheiro possa comprar. Ele saia a noite para jogar e fazer acordos secretos, dormia sempre com a mesma mulher, estava vivendo o típico sonho Americano. Eu recebi meus dez mil. Uma noite eu recebi uma ligação no meio da madrugada:

- Eu sou o passageiro silicioso... eu sou a morte que anda atrás de você John Rio!

- Eu estou à dois passos a sua frente. Você sabe onde me encontrar, você já esteve aqui antes!

King B
Enviado por King B em 29/03/2021
Reeditado em 18/04/2023
Código do texto: T7218761
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