Romanos

Em 100 A.C acontecia na antiga Roma, o julgamento romano da morte. O rei obrigava dois criminosos a se vestirem como soldado e lutarem com todas as armas, até que um seja morto, diante do povo. E o sobrevivente da batalha ganhava o direito da liberdade e era aclamado como um herói. No entanto, um jovem camponês chamado César foi até o rei e disse:
- Deixe-me derrotar todos os seus prisioneiros e em troca eu quero a coroa da majestade, eu quero ser o novo rei de Roma!
Todos começaram a rir do pobre coitado, mas sentindo pena do rapaz, o rei concede o desejo dele. César vestiu sua pesada armadura, cercada de todos os tipos de armas de tortura. Quando entrou na arena lotada, avistou as pessoas gritando o seu nome, como se já fosse um vencedor.
Repentinamente, as grades se abrem, surgindo cinco fortes prisioneiros, vestidos como soldados romanos, prontos para lutarem até a morte, onde o pequeno César os enfrentaria sozinho. Os bandidos tiraram suas armas, chicotes de ponta de ferro, que rasgavam a carne de um ser humano em segundos. O garoto suava frio, até sentir seu rosto sendo rasgado por um golpe de chicote romano. O sangue de suas pálpebras escorria no chão, onde surravam suas costelas com violência. Imediatamente, o garoto pega sua espada e com um golpe certeiro, decepa a cabeça de um homem, fazendo o crânio rolar até os pés do rei. Era um motivo maior para as pessoas continuarem gritando o nome de César aos quatro ventos. Um dos ladrões se enfurece e começa a enforcar o jovem com a corrente de aço, enquanto o outro o torturava com várias chibatadas no tórax.
Após algum tempo, ele cai exausto, ficando quase inconsciente, estava perdendo muito sangue naquele combate. Com a visão meio embassada, avistou uma marreta ao seu lado, sem pensar duas vezes, ele partiu pra cima do romano, e devido ao impacto do golpe da marreta, o cérebro dele foi arrancado da caixa cranial, sendo jogado na arena. Os outros bandidos ficaram assustados e fugiram da luta feito uns medrosos.
Quando finalmente parecia que César havia vencido, e se tornado o novo imperador de Roma, onde a platéia aclamava seu nome, surge ás suas costas, um enorme leão feroz, rugindo alto, faminto por carne humana. O garoto observa a fera enfurecida andando ao seu redor, prestes a atacar a presa e dilacerar seus ossos aos pedaços. O medo se apoderou do rapaz ao perceber que suas armas estavam muito distantes, do outro lado da arena, um passo em falso seria o seu fim. Inesperadamente, ele começa a caminhar em direção ao leão, que rugia á todo instante. As pessoas estavam apavoradas com sua atitude, o imenso felino se aborrece e salta sobre o jovem que cai na hora. Ele rugia no rosto de César, que sentia aquele bafo quente e fétido, como se tivesse comido carniça, porém, ambos se encaravam olho a olho, tentando mostrar quem é que mandava na área. As presas do leão estavam tão próximas do seu pescoço, que sentia as salivas grudentas escorrer sobre sua pele, no entanto ele não desviava o olhar da fera. Furioso com o menino, por não ter desviado o olhar ainda, ele crava suas garras no peito de César, rasgando suas roupas e provocando um pequeno sangramento. O jovem romano resistia bravamente á essas torturas, sem desviar a atenção do seu olhar. Duas horas se passaram e o felino não resiste ao cansaço e deita no colo do rapaz, que acaricia sua juba como se fosse um gatinho. O rei não teve mais dúvidas de quem seria o seu sucessor em Roma, fazendo as pessoas o aplaudirem de pé, tornando-se o novo imperador romano...
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 09/06/2008
Reeditado em 26/09/2016
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