Tua carne, minha ruína
Eu perco o controle de meu corpo com o passar das horas
Não sei como isso pode parar e nem como posso me controlar,
Até onde isso vai dar, até quando isso pode durar.
Sinto meu sangue ferver a cada dia que passa e não consigo mais esconder essa fome... esse fardo
Perdido, ando pelas ruas de uma cidade em ruínas
Onde pessoas destroem umas as outras em busca de sobrevivência
Fingem ser boas
E eu finjo ser mal para não ser devorado.
Tudo o que me resta é minha garota...
Ou apenas a lembrança de seu perfume em meu peito.
Porque minha garota agora não vive.
Foi à fome,
Foram as pessoas que a transformaram em ruínas
Mais dias passam...
A fome aumenta...
A loucura me possui
A qualquer momento posso ter uma recaída
E quando isso acontecer...
Perderei mais um amor,
Mais uma parte de minha alma...
E novamente ficarei sozinho, perdido em minhas ruínas.
07/07/2008