Veritas Lupus - 01 - Instinto Primitivo

A noite surgia, a lua no céu iluminava, em passo apertado Andre seguia entre a rua de paralepipedo em passos dissonantes. Olhou para o relógio, era mais tarde que imaginava. Teria apenas quinze minutos para chegar a seu destino. A cada passo o suor brotava em todo seu corpo, era um prenuncio que o indesejado estava para acontecer. Pegou sua cardeneta e com uma séria falta de coordenação passava as folhas procurando algo, a cada folha passada a irritação aumentava. Suava frio. Em meio ao passar das folhas, viu algumas palavras em latim, e começou a recitá-las, sua feição estava extremamente pálida o suor sugeria uma febre intensa, olhou novamente para o relógio, a culminação do seu prazo estava eminente. Um terror era visto em sua face, só mais algumas quadras e estaria salvo, mas precisaria chegar o mais rápido possível em sua casa, faltava agora cinco minutos, e por um impulso desesperado começou a correr, suas passadas eram extremante longas, com a respiração ofegante passava a duas ultimas quadra, viu a lua no céu, a noite era servil. Faltava agora apenas um minuto, o tempo necessário de abrir as portas, pulou o portão, subiu os três degraus que o separava da porta, descoordenado tirava as chaves do bolso, abriu a porta, e a trancou novamente, mas por dentro todo tipo de trancas possíveis, tirou as roupas, desceu as escada que levava a um andar subterrâneo da casa, pegou do armário uma seringa com um liquido azul, sem exitar injetou nas veias do seu pulso, agora estava desnorteado, mesmo assim sabia o que devia fazer, o recinto que estava era separado por uma grade de aço que o dividia o ambiente de ponta a ponta, uma espécie de cela, ao entrar n, trancou a porta e jogou a chave o mais longe possível, havia duas correntes no chão, a primeira ele enrolou em volta da cintura, fechando com uma cadeado grande, a outra que se dividia e duas pontas, amarrou nos punhos, as selando com mais dois cadeados, uma em cada fecho, ajoelhou , agora era só esperar o dia amanhecer.