Uma parada no inferno

Uma pagero com quatro amigos (dois casais) atravessava uma estrada de terra, Márcio, o motorista, para no encostamento. Claudia desce do carro.

Paulo: Onde você vai?

Claudia: Não agüento mais ficar sentada.

Luana: Boa idéia.

Márcio e Luana saem da pagero para esticarem suas pernas, Paulo fica inconformado.

Paulo Ei! Vamos chegar atrasados.

Claudia: Caso vocês não tenham percebidos nós estamos perdidos.

Luana caminhava pelo acostamento, ela percebe um cachorro decomposto sendo devorado por vermes, ela se afasta e percebe que estava sendo abraçada por Márcio.

Márcio: O que foi?

Luana(sorrindo): Nada.

Os dois se beijam, Paulo que olhava para os dois desvia seu olhar para Claudia que estava no outro extremo a estrada andando contra o vento, ela parecia ver algo ao longe.

Claudia: Vejam isso.

Paulo: O que é?

Claudia: Uma cidade.

Os amigos se aproximam de Claudia que estava parada na frente de uma placa “Santana 5 Km”.

Claudia: Então? O que vocês acham?

Paulo: Eles devem saber o caminho para o sítio.

Luana: Essas pessoas de cidade pequena costumam ser acolhedores.

Todos entram no carro e seguem as placas para Santana, depois de dois quilômetros eles encontram um posto de gasolina, onde param para abastecer. Um senhor com mais de setenta anos tomava conta do posto de gasolina, ele olhava as pernas de Luana, que estava de saia, Paulo se aproxima dele, quebrando sua concentração.

Paulo: Pode encher o tanque?

O senhor se levanta sem fazer nenhum comentário e começa a encher o tanque.

Márcio: Você sabe se estamos longe da “felicidade”?

Senhor: Você está falando dos sítios?

As garotas sorriem.

Márcio: Sim. O senhor sabe onde fica.

O senhor dá alguns passos para trás, aponta para a direção oposta a qual os jovens vinham.

Senhor: uns 30 quilômetros naquela direção.

Paulo: ë pelo jeito teremos que ficar em Santana essa noite.

Senhor: Vocês vão para Santana!?

Claudia: O senhor sabe se tem algum hotel por lá.

Senhor: Não! Fiquem longe de Santana por favor.

Paulo: Para com isso, não vê que está assustando as garotas?

Senhor: Não vão para Santana Deus abandonou aquela cidade.

Paulo joga um bolo de notas de dinheiro sobre o senhor e entra no carro resmungando que ele iria dirigir, a pagero some no horizonte, o senhor se benze e pede para que Deus proteja aqueles garotos.

Ao entardecer os garotos entram em Santana, a primeira vista a cidade pareceu agradável, os cidadãos de Santana caminhavam pelas ruas asfaltadas da cidade, Paulo estaciona em baixo de uma das muitas árvores da cidade e todos descem despertando o interesse de algumas pessoas.

Luana e Márcio caminham pela direita enquanto Paulo e Claudia vão para a esquerda a procura de algum hotel, Paulo encontra um bar, Claudia percebe no que ele estava pensando.

Claudia: Nós não íamos procurar uma estalagem?

Paulo: Ai dentro eles devem saber de algumas coisa.

Os dois entram no bar, havia um senhor de barba e o bramam.

Paulo: Duas cervejas.

Bêbado: Forasteiros?

Paulo: De passagem.

Claudia: Você sabe se tem algum hotel na cidade?

Barmam: Pousada da dona Ana. É a única da cidade.

Claudia: vamos?

Paulo: Eu encontro você lá.

A garota sai e Paulo senta-se no bar.

Barmam: Cancelo a outra cerveja?

Paulo: Pode deixar que eu tomo.

Márcio e Luana estavam parados na frente de uma igreja olhando para a enorme porta eu se abria, o padre sai de dentro dela descendo as escadas sorridentes.

Padre: Boa tarde.

Márcio: Boa tarde...

Luana: Nós estamos perdidos e precisamos de um lugar para ficarmos essa noite, o senhor poderia nos indicar um lugar.

Padre: Pousada da dona Ana. É a única da cidade.

Minutos depois Paulo e Luana se encontram com Claudia na frente da pousada da dona Ana, uma casa antiga com uma grande entrada.

Luana: Onde está o Paulo?

Claudia: Bebendo.

Márcio: Típico dele.

Claudia se adianta aos demais ao entrar na pousada, seguida pelo casal, uma vez dentro ele se deparam com uma jovem de vinte anos sorridente.

Claudia: Boa tarde.

Jovem: Bem vindos a posada da dona Ana.

Márcio: A Dona Ana é a sua mãe?

Jovem: A Dona Ana não existe, minha mãe está fora da cidade e eu estou cuidando do lugar.

Paulo terminava outra cerveja, ele olha pela janela e vê que o sol estava se pondo, confuso ele pergunta que horas são, mas o bramam enche novamente seu copo, Paulo não pergunta e bebe mais um copo.

Na pousada a jovem caminhava pelos corredores fazendo uma vistoria, ela para e sorri para Márcio que a seguia.

Jovem: Não gostou de seu quarto?

Márcio: Não é isso, é que as duas garotas estão nele conversando e eu pensei em conhecer os outros hospedes.

Jovem: Venha comigo.

Claudia sai da pousada disposta a procurar Paulo, que continuava bebendo, enquanto isso Luana estranha a ausência de Márcia e resolve procura-lo, ela caminhava pelos corredores da pousadas e percebe que todos eram iguais, ela para ao ouvir um gemido. Ela tenta seguir o gemido, andando em círculos pelos corredores, uma porta se abre atrás de Luana, ela se vira assustada e vê a jovem que cuida da pensão vestindo uma camisola preta com uma das mãos para trás.

Jovem: Boa noite.

Luana: Boa noite, você viu o meu namorado?

Jovem: Não, sinto muito.

Luana continua a andar, a jovem fica sorrindo e estica sua mão (que estava escondida atrás das costas) e revela sua mão encharcada de sangue.

Márcio acorda em um quarto escuro, ele sentia fortes dores de cabeça quando tenta levantar-se mas cai no chão, ao olhar para seu corpo Márcio percebe que estava sem as pernas, a cama e o chão estavam molhados de sangue, uma porta estava aberta, Márcio se arrasta pelo chão, ao ultrapassar a porta ele entra em um corredor escuro.

Márcio: Socorro alguém!

O som de uma motoserra rompe o silêncio, Márcio tenta se arrastar mais rápido, o som fica mais alto, Márcio se desespera, ele começa a gritar de dor, o efeito do anestésico tinha terminado, mesmo assim ele continua a se arrastar. Uma pessoa aparece na frente de Márcio com uma motoserra, o jovem tenta fugir mas a figura atravessa suas costas com a motoserra, diversas vezes. Os gritos de Márcio ofuscam o motor da serra elétrica.

Paulo acorda debruçado no balcão do bar que estava vazio, ele estranha que o barmam tenha ido embora e deixado lá, ele se levanta meio cambaleante e grita, mas ninguém responde, Claudia entra no bar e o encara.

Claudia: Eu devia Ter adivinhado.

Paulo: Que horas são?

Claudia: Quase meia noite. Eu não acredito em você, nós perdidos e você bebendo tranquilamente.

Paulo: Vamos logo.

Os dois saem do bar e caminham pela cidade que era iluminada apenas pela luz da lua, Paulo para e Claudia se vira furiosa.

Claudia: O que foi agora?

Paulo: Você não percebeu nada? Para onde foi todo mudo?

Nesse momento Claudia percebe que a cidade estava deserta, o único som que eles ouviam era suas próprias vozes e o eco que elas produziam.

Paulo: Sabe o que isso quer dizer?

Claudia: Que estão todos dormindo?

Paulo que a cidade é nossa.

Ela a puxa para si e a beija, mas Claudia se afasta a força, sorri e caminha para trás e corre para as sombras, Paulo a segue, ele a derruba no chão e os dois começam a se beijar.

Claudia: Espere um pouco, alguém pode nos ver.

Paulo: Quem?

Ao mesmo tempo Luana estava na cozinha da pousada quando a jovem entra na cozinha e se surpreende com ela.

Jovem: Sem sono?

Luana: Eu o perdi, todos sumiram e daqui a pouco vamos ter que pegar a estrada.

A jovem oferece uma xícara de chá para Luana, que aceita sorrindo, as duas sentam-se enquanto Luana tenta olhar pela janela na esperança de ver algum de seus amigos.

Jovem: Então para onde vocês estavam indo?

Luana: Para o sítio do Paulo, fica num resort chamado Felicidade, é um lugar onde existem vários sítios e os donos ficam competindo para ver quem tem a piscina maior ou a árvore mais rara.

Jovem: Esnobes?

Luana: Você vai conhecer o Paulo.

Jovem (sorrindo): estou ansiosa.

Pouco mais de uma hora depois Paulo beija Claudia e se levanta, a moça ajeita sua roupa enquanto o namorado se levanta.

Claudia: Não acredito que eu fiz isso.

Paulo: Sim.

Claudia: Onde você vai?

Paulo: Mijar.

Ele anda um pouco e se prepara para urinar no muro da igreja, ele sente alguém ao seu lado.

Paulo: O que você quer?

Essa pessoa saca uma tesoura de jardineiro, Paulo se afasta, mas outro o segura enquanto tapa sua boca, o primeiro usa a tesoura para corta o pênis de Paulo que tem seus gritos abafados.

Luana acorda presa em um pilar, suas mãos estavam algemados ao teto e seus pés presos no chão, ela grita por ajuda mas não ouve resposta nenhuma apenas sons de passos.

Voz: Enfim acordou.

Luana: Por favor...

Voz: não faça isso, poupe seu fôlego para os gemidos.

Luana: Não...

Ela começa a chorar, enquanto o homem caminha em sua direção, ele mostra um cutelo que brilhava com a forte luz, Luana balançava a cabeça de um lado para o outro enquanto suas lágrimas escoriam.

Voz: Escolha qual a parte de seu corpo você gostaria que eu tirasse primeiro.

Luana: Não...

Ele faz um leve corte com o cutelo, ela grita de dor.

Voz: Não tenha presa, eu tenho a noite toda.

Ela segue o brilho do cutelo (uma das poucas partes que ela conseguia ver) que apontava para um canto da sala escura, Luana vê uma câmera, nesse momento ela percebe que o homem havia sumido.

Luana escuta um ruído que ela identifica como o de rodas enferrujadas rangendo, o ruído aumenta a cada minuto e para.

A garota escuta um passo atrás de si.

Luana: Quem está ai?

Voz: Adivinha quem é?

Ela começa a chorar e sente algo gelado em suas costas seguido por uma picada seguida de grande dor, Luana começa a gritar, o homem move seu braço para trás fazendo com que ela grite mais alto. Ele mostra um gancho de açougueiro manchado de sangue para Luana.

Voz: Já que você não decide eu escolho, vou arrancar sua espinha.

Ele afasta o cabelo da garota e encosta um bisturi em suas costas.

Voz: Para se distrair você pode imaginar que instrumento eu estou encostando em suas costas.

Claudia terminava de se ajeitar enquanto caminha pela cidade deserta a procura de Paulo, ela anda em direção ao bar, olhando a sua volta sem perceber que estava sendo filmada. Claudia entra no bar, que estava deserto, ela ouve um gemido vindo de trás do balcão, ela segue o som até uma porta entreaberta.

Claudia abre a porta e entra numa sala escura com uma televisão e um sofá, ela caminha até o televisor e vê Luana gritando enquanto alguém (não podia-se ver o rosto) fazia cortes em suas costas, Claudia tapa sua boca para não gritar, enquanto chora.

Luana grita desesperadamente quando o homem arranca sua espinha, sorrindo ele balança a espinha na frente dela, que chora mais.

Claudia dá um passo para trás e esbarra em alguém, ao olhar para trás ela reconhece o barmam. Claudia tenta fugir dele, correndo para o outro lado da sala, o barmam caminha lentamente até ela.

Claudia: O que é isso?

Barmam: O que você acha?

Ela encosta-se na parede e tenta achar uma saída enquanto que o barmam tenta cerca-la sorrindo, tentando pega-la, mas Claudia consegue ficar longe dele, eles ficam frente a frente separados pelo sofá com duas garrafas de uísque sobre ele.

Barmam: É tão raro Ter alguém de fora...

Claudia olha para ele e para as garrafas, ela estava atrás das costas do sofá, portanto seria mais fácil para aquele homem pegar as garrafas.

Barmam: Sempre que aparece alguém nós temos que aproveitar.

Ela pula sobre o sofá e paga uma das garrafas, o barmam tenta alcança-la, mas Claudia quebra uma das garrafas na cabeça do barmam que cai sobre o sofá, ela pula sobre ele e enfia (várias vezes) o caco da garrafa no pescoço dele até que este pare de se mexer.

Depois de mata-lo Claudia foge do bar correndo, enquanto corria pela cidade as luzes das casas iam ascendendo por onde ela passava, Claudia para e percebe que todos da cidade ascenderam suas luzes, de repente as portas das casas começam a abrir, as pessoas começam a sair, elas tinham alguma coisa em suas mãos, ela escuta o som de uma motossera e foge tentando alcançar seu carro, as pessoas começam a persegui-la.

Claudia consegue alcançar seu carro, mas este estava destruído, os moradores tentam cerca-la, mas Claudia corre, enfim ela percebe que as pessoas não queriam mesmo pega-la, ela diminui o passo e entra na praça da cidade e grita ao ver Paulo crucificado, agonizando, envolto em seus intestinos sangrando lentamente.

Ela cai de joelhos e grita, um morador corre em sua direção com um machado, ele tenta atingi-la, Mas Claudia desvia enquanto pega o machado racha a cabeça dele. Claudia corre passando pelas pessoas que tentam mata-la com facas e facões, ela mata alguns até chegar em uma casa, a garota arromba a casa e entra nela, em seguida faz uma barricada na porta.

Uma velha se aproxima de Claudia que empunha seu machado, mas a velha se assusta.

Claudia: Por favor! Eles mataram meus amigos e agora eles querem me matar por favor...

Velha: Calma minha filha.

Claudia: Você não entendeu! Eu preciso de ajuda.

Velha: Eu sei.

A mulher caminha até Claudia deixando a TV aparecer, ela vê a frente da casa cercada pelas pessoas da cidade tentando invadi-la, Claudia não pensa duas vezes e racha a cabeça da mulher com o machado.

Enquanto a população tenta invadir a casa, Claudia apaga as luzes de dentro e ascende as de fora, enquanto percorre o andar de baixo reforçando as portas com mesas e armários. Por fim ela cai exausta na frente da TV onde podia ver as pessoas tentarem invadir a casa onde ela estava.

Claudia: Por que!? O que foi que nós fizemos?

Pela TV ela descobre que a luz de um cômodo da parte de cima ascendeu, Claudia se levanta empunhado o machado, duas crianças, uma de oito anos e outra de 10 descem as escadas, elas sorriem e empunham facas, em seguida correm na direção de Claudia que grita e mata uma das crianças, abrindo seu crânio, a outra enfia sua faca na perna de Claudia, essa se vira acertando a criança que voa longe, Claudia corre até ela e a acerta com várias machadadas. Ela cai de joelhos e grita com raiva, em seguida chora.

Claudia: Deus! Por favor.

Do lado de fora as pessoas se afastam, o padre se aproxima da casa e coloca dois galões de gasolina no chão, em seguida ele abre os braços formando uma cruz com seu corpo.

Padre: Vão minhas ovelhas. Sigam o rebanho.

As pessoas espalham gasolina pela casa, o padre se aproxima, ascende um fósforo, sorri e o joga na gasolina iniciando um incêndio, todos da cidade gritam com fúria. Claudia que estava curvada no chão chorando ouve os gritos e olha para a TV onde vê o incêndio, ela se levanta e desesperada olha pelas janela onde vê a casa em chamas, as pessoas da cidade faziam um círculo longe da casa erguendo suas ferramentas e facas, o padre estava a frente.

Padre: Venha para nós.

Desesperada Claudia corre pela casa tentando encontrar uma brecha nas chamas, sem saída ela olha para a cozinha, Claudia tem uma idéia: corre para a cozinha e abre o registro do gás, em seguida ela sobe as escadas e entra num dos quartos onde tinha uma grande janela, ela a abre e salta, pouca antes da explosão, que a impulsiona para longe, as pessoas que estavam em volta caem no chão assustadas, o padre é atravessado por uma viga que o arremessa de encontro ao chão, fincando-o ali, o padre alisa a viga de madeira que o atravessa e em seguida morre.

Claudia tenta se levantar, mas estava sem forças, ela olha em volta e vê as chamas que ainda queimavam, as pessoas que não estavam feridas (e eram muitas) se levantam, ela respira profundamente, conta até três e se levanta, para em seguida correr para longe daquelas pessoas.

Sem pensar Claudia entra na pensão gritando por socorro, mas ninguém responde, ela sobe as escadas e entra num quarto, ela tranca a porta e vê uma pessoa numa cadeira de balança.

Claudia: Me ajuda!

Nenhuma resposta, exceto pelo balanço da cadeira que começa a ficar mais forte.

Claudia: Por favor.

Ela anda até a cadeira e encontra uma senhora meio viva meio morta, com feições esqueléticas, ela começa a rir, Claudia tenta fugir mas para ao sentir uma luz vinda de uma porta que se abria dentro do quarto, ela olha e vê uma silhueta de mulher.

Jovem: Vejo que encontrou minha avó.

Claudia reconhece a jovem que cuidava da pousada.

Jovem: Eles já estão aqui dentro, esse quarto não possui câmeras, está segura. Por enquanto.

Claudia: Você sabia?

Jovem: Todos sabem. Venha comigo.

A garota entra pela porta e some na luz, Claudia a segue, as duas entram num longo corredor.

Jovem: Em breve vai amanhecer e todos voltarão as suas vidas.

Claudia: O que está acontecendo?

A jovem abre outra porta e entra em uma sala que parecia um matadouro, Claudia a segue, mas se arrepende assim que entra na sala, ela tenta se virar mas vê Luana caída no chão.

Claudia: Lu!

Luana agarra a perna de Claudia enquanto tenta respirar e morre emseguida.

Jovem: É uma delícia ver sua amiga morrer.

Claudia: Você fez isso?

Jovem: Não, mas fui eu que matei o namorado dela. Foi nessa sala que tudo começou, minha avó iniciou a brincadeira matando algumas pessoas que estavam de passagem, logo todos queriam participar, agora nós transmitimos a execuções em circuito fechado de TV.

Claudia: Brincadeira? Você acha que isso é um jogo?

Jovem(sumindo nas sombras): Não seja dramática. É que é tão gostoso que não conseguimos parar.

Claudia: E os seus vizinhos? Você também os mata?

Jovem(surgindo das sombras com a boca suja de sangue e com um gancho de açougueiro nas mãos): Ai seria um caos.

Ela corre em cima de Claudia tentando acerta-la com o gancho, as duas rolam pelo chão sujo de sangue, elas passam por cima da espinha de Luana que fora arrancada, a jovem fica por cima tentando cravar o gancho no peito de Claudia, essa cruza suas pernas em volta da Jovem apertando suas costelas, ela larga o gancho, Claudia pula sobre a jovem e enfia o gancho no olho dela.

Claudia corre pelo corredor pelo qual havia passado e volta para o quarto da jovem, a velha começa a rir enquanto se balança em sua cadeira, Claudia corre pela pousada tentando olhar pelas janelas onde via as pessoas da cidade procurando por ela. A jovem surge gritando e pula sobre Claudia enfiando uma faca em suas costas, as duas caem da janela.

Um mês depois um grupo de amigos estaciona o carro na frente da “Pousada da Dona Ana” um deles sai do carro e é recebido pela jovem dona da pensão (usando óculos muito escuros). Dentro de seu quarto estavam várias lembranças das vítimas, entre elas uma foto de Claudia, Paulo, Márcio e Luana abraçados na frente de uma cachoeira.

FIM