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5.11.93
Massacrante terror dos cães de Edigsh!
Eu anunciar-te-ia as expressões de sangue de minha mente que queima. Mas como poderias – um dia – saber qual terra é Edigsh? Eu falar-te-ia das lendas de um passado tão próximo a ti. Do passado vivo de nossas cansadas mentes que queimam. Mas tu, tu és o próprio futuro! A própria encarnação da modernidade! E que blasfêmia é a arte, então.
Cantar-te-ia os sons da ultima centelha de meu abrasante coração de pessoa com mente desesperada. E que magnífico seria se apenas escutasses. E se, também, apenas tivesses honra para participar. Honra suficiente!
Brincar com as hordas dos raivosos cães de Edigsh! Saltar os laminosos penhascos da fronteira paranóica de tua mente carbonizada! Desprender-te das garras do podre polvo que te cansa e suga, e então, brilhar. Brilhar como fulminante pulsar! Como estrela sozinha no mar negro da história!
Afogar teu lindíssimo coração no vinho das luminárias da catedral do Universo e urrar de desespero ao constatar que eu nunca fui o que anunciei.
Vai espelho mau, quebra!