Veritas Lamia - A casa dos Espiritos - 1

<b>A uma luz que guia a alma humana tanto para luz como para sombras a um limiar aonde a moralidade se divide. Quando havia vida sentia medo da morte, agora que se faz presente temo pelos meus atos, não a limite para aquele que vive pra sempre essa e minha maldição, meu legado e minha gloria. Não me faço de sombras, nem de muitos amores a muito não sei o significado dessa palavra. Não a mais paixão pela vida, fé e guerra a somente um ecúleo, o meu caminho se precede do fim. Agora e tarde para mim e por isso deixo ao futuro um relato de tudo que presenciei da inocência a insanidade, da vida ao luto esse e o diário da casa dos espíritos. </b>

Era tarde da noite e eu ainda trabalhava, a família em casa e aquecidos era um inverno forte e vários dias de chuva seguidos, eu subi no telhado por que o teto decidiu ceder e com a força da chuva. Já passava das dez horas da noite. Foi difícil subir no telhado hoje posso ate achar engraçado, mas naquele dia foi um imenso susto. Ao subir o telhado pela lateral do chalé, tive impressão de ver algo se movendo em cima da casa, peguei a lamparina e coloquei no forro, nada vi, afinal a chuva estava muito forte. Peguei o martelo e pregos e a madeira, coloquei de lado e fui engatinhando ate o buraco, na segunda passada, o martelo caiu e fui tentar pega-lo, ao me vira uma outra parte do teto cedeu, me segurei, fiz força, minha esposa ficou assustada ao ver a minha perna pendurada para o lado de dentro da casa, só escutei seus gritos,- acalma-te mulher sou eu, esta tudo bem não vá acordar as criança, eu concerto isso. Ela se despediu e disso algo que não escutei e seguiu ao que estava fazendo, me virei pra um lado para o outro e nada de consegui tirar a perna do buraco. Fiquei ali uns quinze minutos e nada ate que peguei uma boa posição que me deu condições de levantar. Uma sensação estranha de que estava sendo observado me tomou me dizendo que havia alguém atrás de mim, e a chuva caia cada vez mais forte. Ao olhar para traz não havia ninguém, ao voltar para os afazeres, uma sombra com olhos vermelhos estava a centímetros de mim, seus olhos vermelhos eram hipnotizantes, com o susto escorreguei deslizando sobre o telhado, ao derrapar tentava me segura em algo, mas nada se tinha como apoio e a queda era eminente, no momento que antecedia a queda vi a mão do ser à me segurar pelo braço, ele me olhou nos olhos enquanto me segurava,puxando -me em sua direção era de uma extrema força, novamente ele se aproximou ainda mais do meu rosto dessa vez eu vi melhor. Os olhos vermelhos de uma profundidade sem fim e a pele acinzentada e com pequenas calcificações pelo corpo o faziam quase invisível na noite. Ele olhou pra mim e com uma espécie de sorriso me arremessou uns 10 metros longe da casa, logo em seguida escuteis os gritos da minha esposa quando estava caindo entre as arvores e galhos e depois do meu filho. O meu corpo estirado no chão sentia uma dor indescritível, com todas as minhas forças tentei levantar mas minha perna doía muito aparentemente estava quebrada, quando olhei para cima ele estava na minha frente com o rosto e as garras coberta de sangue, ele se aproximo vagarosamente de mim e disse com o sibilar de uma cobra - SsSsuuusasss animasss e minha, naquele momento sentir uma dor excruciante como se algo me dilacera-se do pescoço ao ombro, a dor foi tão forte que desmaiei.