No Vale das Sombras

Eu era uma criança de 12 anos, junto a mim tinha uma, Senhora de idade, Um pedófilo que abusou das próprias filhas, Uma prostituta e outras Duas meninas pequenas.

Meu nome é Carlos Eduardo de Souza Lopes, tenho 34 anos e estou enternado em um hospicio simplismente por tentar contar a verdade ao mundo. Mais ninguem me escutou!

Há 22 anos atrás fui testemunha de um assassinato no Vale onde eu morava, fiquei horrorisado com o que vi, as pessoas que participaram dessa barbaridade faziam aquilo com maior prazer, como se fosse um ato banal e o pior de tudo que isso abalou a minha vida durante todos esses anos.

Era noite de festa no vale, Dia de são Valentino, todos estavam muito alegres, me lembro bem das musicas agitadas, das danças animadas, foi uma noite de grande alegria.

Depois de muita animação, resolvi da uma arejada na cachoeira que tinha no meio da mata.

Me enfiei no mato, ás árvores do vale tinha os troncos bem grossos, parecia que estavam ali a milhares de anos, quando estava chegando ao meu distino, ouço gritos, fiquei assustado, mais a curiosidade falou mais alto, e resolvi ver o que era.

Em uma das árvores estavam amarrado Um Padre, em outra Um Policial e na outra Uma doce garota devia ter uns 16 anos, ela era Linda, parece que as estrelas do céu a rodiava para protejer tamanha beleza. Como estava dizendo, não sei bem o que vi, o que realmente se passava.

Ouvi passo de longe, me escondi, não deixei que ninguem me visse.

Fiquei ali quetinho atrás de um arbusto, até que...

Um tiro foi dado!!!, não me ervegonho de dizer fiz xixi nas calças, mais continuei ali, parece que algo mais forte me segura e não deixava que os meus olhos se fechevam por um segundo se quer.

Mataram o Padre, eles riam após a morte e gritava para o policial onde está, está o que?, queria saber o que aquelas pessoas queriam.

Numa fração de segundos, quando começei a raciocinar quem era aquelas pessoas... quando ouço outro Tiro, o policial já era!

Chegaram perto da Jovem, apontaram a arma pra ela, meus olhos ao verem aquela cena se enxeram de lágrimas, mais eu não podia fazer nada, se me manistasse diante daquela situação eles iriam me matar.

Quando um dos assassinos ia puxar o gatilho... alguem gritou:

_ Não! com arma não, estamos com poucas munições para recarregar e vamos precisar delas para terminar aquele assunto!

_ Então vamos mata-lá como?

_ Que tal com o canivete?, esquartejamos ela, arrancamos seus membros e vendemos em um assougue qualquer.

Após matarem aquelas pessoas, colocaram dentro de um saco e entregaram para um terceiro assassino que chegou só para buscar os corpos.

Aquilo fiquei completamente perplexo, e começei a fazer várias perguntar para mim mesmo e não encontrava resposta para nenhuma delas.

Eles começaram a cortar os dedos dela, e não paravam de pergunta, onde está?????!!!. Depois cortaram os pés, e assim sussecivamente até que cortaram a garganta.

Saí correndo sem olhar pra trás, eles me ouviram e vieram atrás de mim tambem..

Até que pro meu maior espanto alguem me agarrou, me levou de volta para a cena do crime, me encapuzaram e amarraram as minhas mãos, ouvia só uma voz doce baixinho, dizendo que eu não tinha nada haver com o que tinha acontecido aqui, mas que agora eu ia me juntar com os cádaveres.

Mas a outra voz que parecia de um dos assassinos, voz de um homem bruto, dizia para me soltar pois eu não iria fazer nada.

Eles começaram a discutir, no meio dessa confusão peguei o canivete que estava ao lado do corpo da linda jovem e cortei as cordas que amarravam as minhas mãos, depois com as mão livres tirei o capuz, me levantei lentamente e sair correndo.

A casa da vovó era a primeira do vale pois ela era a única que vendia carnes para todo o vale, corrir lá pra dentro para me esconder e contar tudo que vi e ouvi para ela, completamente assustado a vovó perguntou o que eu tinha, se eu estava bem, fui em sua direção e a abracei e começei a chorar contando tudo.

Vovó dizia que era pra mim ter calma pois o que vi era fruto da minha imaginação, ela me deu um prato de sopa, começei a me acalmar e comer, a população do vale tinha razão, a carne da vovó era a melhor e a mais gostosa, até que mastiguei um outro pedaço que veio com uma unha.

Olhei para o lado do fogão e vi o saco em que colocaram os corpos.

Saí correndo de lá, entrei em um bar que estava aberto, lá estava bastante tumultuado, lugar perfeito para mim esconder, quando olho para o palco era minha mãe dançando nua, isso explicava porque ela saía toda noite. VAGABUNDA! Ela era uma PROSTITUTA! Ela veio conversar comigo, perguntou porque eu parecia nervoso e a voz dela suou como a voz de um dos assassinos que queria me matar.

Novamente saí correndo entrei em casa, peguei minhas irmãs nuas encima da cama, quando fui ver o que estava acontecendo elas estava mortas, e vestijios relataram que abusaram delas e a violentaram brutalmente.

Fui para o meu quarto, meu pai estava lá, com um canivete na mão, o mesmo que ele usou para matar a linda jovem e as minhas irmãs.

Minha decepsão foi maior, eu tinha meu pai como exemplo e ele era o assassino.

Veio para meu lado, acho que ia me matar, me encurralou num cantinho que tinha perto da porta, e antes que ele fisesse algo perguntei o que ele estava procurando, e porque ele matou aquelas pessoas!.

Me respondeu curto e grosso:

_ Aquelas pessoas morreram meu filho, porque sabiam demais, e esconderam uma evidência que comprova tudo aquilo que Eu, sua Mãe e sua Avó faziamos.

Chorei muito ao ouvi meu pai dizendo isso, mais pensei rapido dei um soco no meio das suas bolas, que o imobilizou segundos e assim saí correndo, gritei para todos da cidade, aproveitei a ocasião que estavam todos reúnidos naquela noite de festa.

Acharam que eu estava Louco, ninguem me deu atenção, os policiais me levaram para a delegacia e falaram que ia chamar uma ambulância, mais eu não estava machucado, não precisava de socorros médicos.

Mais a Ambulância não era pra mi prestar socorro era pra trazer pra cá, aonde estou a 22 anos, perdir a minha vida inteira, por simplismente tentar contar a verdade!

Nesses minutos que fiquei a espera da ambulância, não coseguia entender Porque a minha Avó, meu Pai e minha Mãe faziam aquilo. E minhas irmãzinhas o que tinham haver.

As pessoas de quem comentei no começo era simplismente a minha família. As Horríveis Sombras que atormentam aquele Vale.

Bianka Ramalho

14/01/2010

Bianka Ramalho
Enviado por Bianka Ramalho em 14/01/2010
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