o Colecionador de Crânios

O sangue escorria intensamente pelas escadarias da mansão misteriosa, onde o único morador era um velho barbudo de chapéu preto e blaser marrom, era só mais uma vítima assassinada pelo serial Killer, que escondia no porão, os crânios arrancados pelas próprias mãos, era cruel e sem piedade. Na hora do jantar, jovens curiosos subiam na janela exatamente á meia noite para verem sua refeição, uma jarra de sangue vermelho e um prato com olhos humanos, misturado com cabelos e dentes, servindo como sobremesa, um par de orelhas com alho e cebola, os garotos ouviam do porão da casa, gritos de pessoas pedindo socorro, ele trancava as vítimas vivas para comer mais tarde, como se fossem galinhas. Ás vezes ele aparecia na janela á noite, segurando uma cabeça decepada, escorrendo sangue em sua roupa, enquanto fumava um cigarro.
Certa vez, uma moça que não conhecia o homem, foi visitá-lo á procura de informação e ao abrir a porta, viu somente um braço agarrando seu pescoço e foi arrastada até o porão, trancando-a. Quase perdendo o ar, descobre que estava no meio de corpos esquartejados e tudo sem cabeça, gritou na hora de medo, ao se levantar, escorregou nos intestinos de uma mulher morta, ouviu um gemido atrás da banheira encardida por fezes de ratos, se tratava de uma criança ferida no pescoço, mal conseguia falar, a perna esquerda estava quebrada e o tornozelo distorcido, o osso da canela estava estufada para fora, o menino só apontou para um armário descascado, ela se aproximou do objeto e teve uma terrível surpresa ao abrir, o assassino era psicótico em colecionar crânios humanos, todos muito bem organizados, lado a lado e ainda restava uma vaga para completar a coleção.
- Você é a próxima...
- Nem pensar garoto, eu vou sair desse inferno e você vem comigo!
O velho entrou no porão armado com uma faca enorme de açougue e a jovem se esconde atrás do armário de ossos. Ele revirava tudo á procura da garota e ao perceber que o menino ainda estava vivo, começa a esfaqueá-lo sem parar, era sangue saindo do seu corpo que nem água, uma lagoa vermelha se formava no chão. Agonizando do dor, o psicopata começa a cortar a cabeça da criança e a moça só ouvia seu gemido de sofrimento, ela chorava de desespero, não podia ajudar, senão seria morta também. Avistou a porta do porão aberta, caminhando escondida atrás dos móveis, saiu correndo pelas escadas apressadamente e ao chegar na sala é atingida por uma faca nas costas, fazendo a garota cair no tapete.
O velho arrastou ela, segurando pela faca, fazendo a vítima gritar de dor, aborrecido ele dá uma coronhada na cabeça dela, desmaiando na hora. Acordou horas depois com o monstro cortando seu braço esquerdo com um serrote de carpinteiro, ela não podia gritar, havia pano em sua boca, só escorria as lágrimas do seu rosto e sangue sendo jorrado por toda parte, não satisfeito, o homem pega o braço da criança e costura no corpo da jovem, substituindo seu membro esquerdo.
A dor era insuportável, mas o que era mais cruel foi a proposta do assassino:
- Levante-se, se você conseguir chegar até a porta da sala, eu a deixarei livre...
Ela se arrastava sofridamente, chorando e coberta de sangue, um braço paralisado e uma perna decepada por um serrote de ferro. O velho de braços cruzados olhava com ódio para a vítima se arrastando, ao tocar na maçaneta da porta, um machado corta sua cabeça, rolando pelas escadas, ele pega o crânio, arranca a pele, limpa tudo e colocando dentro de um armário disse:
- Vou começar uma nova coleção...
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 11/03/2010
Reeditado em 25/09/2016
Código do texto: T2132570
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