Inocência

Juliana era uma moça linda, uma loira de olhos azuis, parecidos com cristais, a pele branquinha como porcelana, frágil, entretanto era virgem, seus pais a protegiam de qualquer homem que se aproximasse, achavam que ela era tão especial que ia morrer pura, sem nunca ser tocada, só não imaginavam que abrigavam uma pessoa muito perigosa.
Frederick era o vizinho da família e resolveu visitar o pai de Juliana, falar sobre negócios, queria comprar terras de seu sítio, a menina sempre tinha que estar presente na sala aos olhos dos pais, ela ficava de cabeça baixa, as pernas juntas e a sandália de dedo, mostrando as unhas feitas. O jovem não tirava os olhos dela, estava admirado por sua beleza, se ela não fosse tão inocente seria uma ótima esposa, pensava ele. O homem e sua mulher vão ao escritório pegar os documentos, deixando sua filha na sala sozinha com o rapaz, que fica corado ao olhar pra ela, disfarçando seu jeito tímido.
- Calor, né? - disse ele trêmulo
Inesperadamente ela ergue sua saia e mostra suas pernas lisas pra ele, passa os dedos em seus seios e depois na língua, seduzindo o pobre homem, que não resiste aos seus encantos, e quando se levantou para beijá-la, aparece o pai de Juliana, que saca sua arma e disse:
- Suma daqui, ou eu te mato agora!
- Mas sua filha ficou se exibindo pra mim!
- Minha filha é uma santa, jamais faria isso seu covarde, morra...
O homem atira na cabeça da vítima, que morre na hora, a jovem só chorava, dizendo que sentia medo.
- Calma meu anjo, esses homens são assim hoje em dia.
A noite, quando a polícia estava na casa deles, investigando o caso, Juliana estava em seu quarto trocando de roupa e o outro vizinho, um velho fazendeiro a espionava pelo binóculo de sua varanda. Ela percebe que estava sendo observada e começa a dançar na janela, totalmente nua, juntava os seios com as mãos, lambendo os mamilos rosados, passava a mão entre as pernas e gemia de tesão. O velho para de olhar a garota e disse:
- Amanhã ela será minha querendo ou não, e sei exatamente o que fazer com essa vadia!
No dia seguinte, o fazendeiro contratou seus capangas para invadir a casa daquela família e estuprar a menina, por volta do meio dia, batem na porta, quando a empregada abriu, levou um tiro no olho esquerdo, caindo no tapete, cinco homens armados invadiram a casa e começou a carnificina, matando qualquer um que aparecesse, inclusive os pais de Juliana. O velho entra no quarto dela armado e a vê na cama, pelada e as pernas abertas, dizendo:
- Pensei que não viesse mais me procurar!
- Sua vagabunda, se fingindo de santa para aqueles otários, mas a mim você não engana, vou te pegar agora...
- Vem...
De repente um tentáculo monstruoso sai de dentro dela, e mata o velho, devorando seu cérebro, o negócio retorna pra ela e Juliana sorri sarcasticamente e disse:
- Esses humanos são tão previsíveis!
Alexandre S Nascimento
Enviado por Alexandre S Nascimento em 04/11/2010
Reeditado em 25/09/2016
Código do texto: T2596518
Classificação de conteúdo: seguro