O Terceiro Olho de Zatorotath

Esperando pelo sinal astrológico milenar, Zatorotath está no Antigo Cemitério Central com aquele que será sacrificado para revelar o futuro, como tambem tem a pedra magica chamada Olho Rubi.

A cidadede Além com todas as suas leis naturais vive em canstantes alterações por causa desses seres que abalam o cosmo, profanando o puro e explorando o Oculto.

O Ecliose Maldito começa e uma pequena sombra cobre um pedacinho da lua cheia. Tão alva e grandiosa que se projetava horrivelmente sobre as tumbas memoriais e sombrias do Cemitério, bem como do próprio ignomio nigromante Zatorotath.

Acada momento em que a sombra ocultava a lua, os corredores do cemitério propagavam vibrações de cores, de perfumes e de sons.

E Zatorotath à espera do exato momento para ter a própria alma em suas mãos, e para usar o homem como intermédio para o conhecimento futuro.

A lua com seu cruel eclipse estava imóvel e apesar de tudo serena. Mas o céu parecia oscilar trêmulo, como se o horizonte fosse distorcido em um estangulamento.

Ondas abissais percorriam os céus obscuros e as vibrações inefáveis se multiplicavam infaustas na luz e na claridade.

Seres infernais hectoplasmáticos emanando perfumes miasmáticos e cadavéricos proclamando ruídos infandos como imprecações e lamúrios saídos da imundície das tumbas. O pó, os corpos, os ossos e os vermes abaixo prendendo esses seres frente à face da Morte.

Zatorotath , misterioso, observava tudo: metade da lua foi engolida pela escuridão e o homem grita ecoando sua desgraça. Pensava nas esferas do além. Se seguisse corretamente com devida cautela através das artes negras da nigromancia seria fácil...

Sobrou uma pequena porção lunar descoberta pela sombra , e o cemitério estava inundado de negridão tenebrosa, repleto de espíritos acorrentados á uma incomensurabilidade dos Mistérios da Morte.

Eclipse total. Silêncio. Todos os seres ficaram silenciosos diante da admiração negra que envolvia a cidade.

Sob seu capuz negro, seus olhos vermelhos se confundiam com a pedra de rubi que insanamente brilhava no escuro, assim como os seus olhos. Três olhos escarlates desvendando, na escuridão, o oculto e o porvir.

Ele ergue o Terceiro Olho para o eclipse.Palavras abstratas e bradantes foram tossidas de sua mente. Uma transição entre o fenômeno, a sua alma e o Rubi.

Uma névoa negra descia dos céus para a jóia vermelha e seus segredos e parte de sua alma ficaram presos no Rubi e nas esferas do além.

Agora faltava o último ato: as práticas de nigromancia com o homem.

Zatorotath o fez. Cortou a carne humana derramando sangue , e através desse sangue o mago adivinhou o futuro: aquele que no vindouro o trará de volta para o mundo dos vivos pelo Olho Rubi.

Seu Terceiro Olho que contém um terço de sua alma engana a face ameaçadora da Morte.

"Sua eternidade depende daquele que tiver O Olho Rubi, mas este não pode ser quebrado"

....................Ad infinitum........................

Para conhecer melhor a personagem leiam "NecrOfélia" e "Zatorotath"

lord edu
Enviado por lord edu em 30/10/2006
Código do texto: T277886