O Jogo da Forca Episódio VII - Fase V - Final - "Corrija Com o n, depois tira o ra, por fim tire a roupa e veja como vai findar"

Max estava dentro de seu carro saindo pela portaria daquele lugar. O velho rindo pra ele.

- E o senhor recebeu o que ele lhe devia... rsrsrs... aquele tal de Cris come tudo que ve pela frente. Max não deu importância para o comentário do velho, apenas acenou com a cabeça e seguiu em frente. O seu terno cheio de sangue estava no chão do carro. Assim que ele entrou na avenida pressionou o play do gravador e a voz metálica invadiu seus ouvidos.

Qual é o nome do primeiro? Ele não é bom, mas não é doente, depois com duas ele arranha, com uma ele é aranha, se um pingo não pingar essa letra não há de se molhar, se o animal assim ficar é porque seu apetite irá despertar. Descubra logo para que possa o matar e o mistério desvendar. Você tem uma hora Max! Fim de ligação!

- O nome do primeiro? Max começava a pensar alto. Quem seria o primeiro? Qual seria o mistério? O que Daniela teria feito? Quem era essa mente doentia? Que charada era essa? Seus pensamentos presos a tantas perguntas. As imagens das vitimas vinham e voltavam a sua mente, ele ouvia suas vozes. Ivo... Não acredite nele Max... ele é louco, Jonas, Sentiremos muito a sua falta! O riso do assassino sem rosto zombava dele. Arthur...Quer que eu cuide dessa aí também Max?... Cristiano... Que maravilha Dani! E você não nos conta nada. O papai iria ficar muito feliz em saber disso. O riso do assassino voltava. Maldição! Incesto? Por que Dani? O que eles fizeram com você? Sua mente voltou anos atrás. A primeira crise. Eles estavam saindo do banco, Max acabava de abrir uma conta poupança para Bernardo, ali depositaria todo mês uma certa quantia pra financiar seus estudos. Max empurrava o carrinho de bebê, Daniela ia ao seu lado. Estavam felizes. Do lado da portado banco havia um mendigo sujo, dentes podres, uma enorme cicatriz no rosto. Ele estava sentado na calçada fria. Segurava um chapéu na mão. Me ajudem por favor...ele dizia a todos. Max o olhou com pena, Daniela ainda estava distraída. Querida...ele disse. Pegue uma nota de dez e dê a esse homem. Ela enfiou a mão em sua bolsa e pegou a nota. Virou seu rosto e viu a figura sentada no chão. Ela já havia esticado a mão, o senhor a olhava de uma forma estranha. Obrigado meus filhos...ele dizia, Deus lhes pagará em dobro, e dará muita saúde a este bebezinho... Ele de repente agarrou a mão dela que continuava paralisada. E você querida, seja muito feliz. Max a puxou da mão do homem. Solte-a! Ele disse. O senhor ria com seus dentes podres e sujos... desculpe, não queria assusta-la. E continuava rindo... Ajudem-me por favor... ele continuou a esmolar enquanto Max puxou Daniela que parecia estar em outro lugar, em outra dimensão. Daniela? Dani? Ela não respondia. Andava como um zumbi, uma lágrima de repente desceu de seu olho esquerdo. O que foi querida? Ela despertou... Não estou me sentindo bem, amor. Se assustou com o mendigo? Não... Não sei o que aconteceu, minha mente fugiu daquele lugar... Max a olhava, as mãos dela tremiam, estava pálida, e por puro reflexo ele a pegou antes que ela caísse no chão desmaiada. Aquele foi o primeiro de muitos desmaios. O telefone tocou...

- Alô?

- Max?

- Sim. Quem fala?

- Aqui é o Doutor Fábio, como vai?

- Muito bem doutor. E a Nádia?

- Ela está livre. Estamos no meu carro. Pediu-me para te ligar.

- Sim. Posso falar com ela?

- Claro! Vou passar o telefone.

- Max?

- Nadia. Que bom falar com você!

- É ele Max!

- É ele quem, Nádia?

- O homem da lanchonete! O assassino!

- Você o viu? Conseguiu reconhece-lo?

- Sim. Mas não pelo rosto. Pelos olhos Max.

- Quem é ele Nadia?

- Alex Sales! Ele está brincando com a gente, na primeira vez não o reconheci, mas quando ele começou a me interrogar, me perguntar sobre o assassino, sobre os corpos na lanchonete. Deus! Eu vi seus olhos, seu olhar, era irreconhecível Max.

- Droga! Maldito! Aquele cretino! Vou mata-lo!

- Não pode fazer nada Max. Ele é um policial.

- Eu sei! Tenho que descobrir a charada. Encontre-me no posto 103. Peça Fábio pra te deixar lá, e o agradeça por mim. Não posso fazer nada enquanto o Bernardo não estiver seguro.

- Tudo bem! Até daqui a pouco Max. Ele não se despediu e desligou o telefone. Seus pensamentos ainda mais confusos. Alex Sales? Mas por que? O que eu havia feito para ele? Por que ele havia me escolhido pra esse jogo? E como ele sabia tudo aquilo de minha vida? Da vida de Daniela! Eu vou matar você Alex! Max deu um soco no volante. A buzina tocou alto. Olhos se voltaram para ele. Ele estava próximo a um bar. Um homem se levantou e gritou.

- É ele! O homem da casa incendiada! Ele está vivo! Todos olharam na direção do carro. Droga! Max acelerou e seguiu pela avenida. A charada invadiu seus pensamentos.

- Ele não é bom, mas não é doente?

- Com duas ele arranha? Com um ele é aranha?

- Se um pingo não pingar essa letra não há de se molhar?

- Se o animal assim ficar é porque seu apetite irá despertar?

Mas Max não conseguia pensar. Sua enxaqueca havia voltado. Lembranças invadiam sua mente. Ele voltava dois anos atrás.

- Querida, você está aí? Ele acabava de chegar em sua casa, Bernardo estava na escola, e ele estava jogando boliche com Jonas, Fábio e Rafael, isto depois de uma audiência onde Fábio o representava pela primeira vez e os livrava de pagar uma quantia enorme para um ex supervisor dá fábrica. Meu amor onde você está? Foi quando ela surgiu com uma faca vindo de dentro da cozinha.

- Seu cretino! Eu te mato seu filho... ela apontava a faca na direção dele, ele se esquivava... Dani!!! Eu vou te matar!!! Você não vai mais encostar suas mãos nojentas em mim! Eles pareciam gato e rato, uma perseguição em volta da mesa. Ela avançou na direção dele... Max nunca a havia visto assim... Querida do que está falando? Ele saiu de trás da mesa e estendeu a mão na direção dela... Vamos querida, abaixe esta faca... ela o olhava,...um olhar indiferente... Querida! Me dê essa faca amor... Daniela fez que ia dar a faca a Max e quando ele levou a mão para pega-la ela o atacou... fez um corte em seu ombro... Aaaaaaaa! Ele deu um grito de dor...Dani! O que você fez? Ela de repente voltou a si, mas por um breve momento, depois seus olhos se reviraram e ela desmaiou. Aquele ataque foi o mais grave. Max dali em diante ficou preocupado com a segurança de Bernardo e pensou em se separar de Daniela. Ele não conseguia mais controla-la. Segundo os médicos ela havia bloqueado certas lembranças de seu passado, ela não conseguia se lembrar de nada, e não sabia sequer por que fazia aquilo, qual a origem de tudo, de quem ela falava, que trauma era aquele, o que havia acontecido com ela enquanto tinha os ataques. Era como se estivesse em transe. Ela pediu a ele mais uma chance, implorou seu perdão e juntos procuraram especialistas mas ninguém conseguia resolver o problema dela, tampouco descobrir a origem dele. Até que Max ouviu falar de um médico nada ortodoxo chamado Arthur Mendes. Daniela progrediu muito no inicio. As seções a estavam deixando mais calma de alguma forma. De repente o som exasperado de uma buzina trouxe Max de volta.

- Ei seu idiota! Preste atenção! Era um homem dirigindo um caminhão baú. Mas por pouco Max não bateu o carro contra ele. Max não desculpou-se, continuou dirigindo rumo ao posto. Ligou seu rádio, queria ouvir uma música para relaxar, mas caiu justamente numa rádio que noticiava algo sobre o misterioso assassinato de quatro homens.

- Bem, há indícios que há um Serial Killer solto pelas ruas da cidade, três corpos foram encontrados em um furgão abandonado frente a prefeitura municipal e um outro corpo acaba de ser encontrado numa casa de recuperação de drogados, este era um antigo informante da policia. Um viciado em cocaína. Temos informações que todos foram mortos enforcados, o detetive Alex Sales está ligando as mortes a chacina da lanchonete da rua 15, onde seis pessoas foram assassinadas com tiros no pescoço e nuca e sua proprietária Nadia havia sido feita refém pelo assassino. Estamos aqui ao vivo com o pai da moça.

- Sua filha, onde ela está?

- Ela saiu da delegacia com um advogado, me deu um abraço e disse pra que eu me protegesse... Max ficou ainda mais confuso, pegou seu telefone e ligou para Nadia.

- Alô? Era o Dr. Fábio.

- Me deixe falar com a Nadia. Max estava nervoso.

- Claro que sim, vou passar pra ela!.

- Max?

- Nadia, onde vocês estão?

- Estamos chegando no posto. O que aconteceu?

- Você mentiu pra mim! Por que?

- Oh meu Deus! Cuidado Dr...!!! De repente era como se algo estivesse acontecendo.

- Nádia? Nádia?

-Max! Era o Dr. Fábio. Ele tem uma arma. Meu Deus! Não faça isso! Aaaaaaaaaa...

- Dr. Fábio? Droga! Nadia? Alguém responda, por favor. O telefone havia ficado mudo. Max tentou ligar de novo, mas desta vez era como se ele estivesse fora de área ou desligado. O que aconteceu. Alex seu cretino! Você a matou! Não pode ser! Bernardo! Filho eu vou te salvar. A charada... eu preciso decifrar a charada.

O telefone tocou de novo...

- Alô seu cretino!

- Calma Max! Mais uma traidora. Ela mentiu para você Max. Ela é como os outros.

- Use a sua voz Alex!

- Ha, ha,ha,ha... Ria o assassino ao telefone com sua voz metálica. Adoro sua intuição, você é ótimo Max.

- Ela te reconheceu Alex! Ela reconheceu seus olhos seu cretino! Por isso você os matou! Foi por isso! Então me mate! Venha me pegar!

- Não Max! Eu não a matei. Mas talvez a mate.

- Afinal por que ela mentiu pra mim? Ela é sua cúmplice? É isso?

- Não seja tolo Max! Já te disse! As aparências enganam! Tome cuidado em quem confia? É disto que estou falando desde o inicio. Mas você parece estar de ouvidos tapados! De olhos vendados. Pense Max.... mate a charada, mate o primeiro e depois encontrara o cativeiro... Venha você me pegar Max! Estou te esperando e o tempo de seu filho acabando.

- O que você quer?

- Você vai precisar de ajuda Max! Não para matar a charada, mas para saber onde ela está. Você não a conhece Max? Ou pelo menos não a conheceu de verdade!

- Como assim? Você disse que eu iria matar pessoas que eu conhecia! Que me traíram de alguma forma!

- Pessoas próximas Max! Não pessoas amigas. Não pessoas conhecidas. Mas traidoras Max. E este você vai gostar de matar Max. Eu tenho certeza disso! Fim de ligação!

- Seu imbecil! Pare de me atormentar! Max estava sozinho agora, o telefone mudo, massageava sua cabeça tentando amenizar a enxaqueca, as imagens das vitimas vagavam em sua mente... Alex, por que está fazendo isso? Max pegou o telefone e ligou mais uma vez, era para um celular, mas ele estava desligado. Depois tentou de novo, agora para outro número, um fixo.

- Alô! Dizia a voz.

- Ketlin, onde está o Rafael? Ketlin era a secretária de Rafael.

- Ele não esteve aqui o dia inteiro.

- Disse onde ia?

- Não disse nada senhor Max.

- Obrigado Ketlin.

- De nada. Disse ela desligando o telefone.

- Onde está você Rafael? Droga, eu realmente estou sozinho. Vamos lá! Tenho que matar esta charada.

...

Lá estava ele, entrando pelo portão daquela casa, Nádia estava ali desmaiada pela pancada que levara na cabeça, ele a olhava, um sorriso frio, um olhar perturbador. Estamos quase chegando jogadora. Uma ópera tocava no som de seu carro,”Carmem” , ele acompanhava cantando baixo, seus dedos pareciam reger a ópera.Ele desceu do carro e entrou. Lá estava Bernardo. Nádia em seu colo, ainda desmaiada. Bernardo mal podia se mover, estava preso, lutando pela sua vida.

- Como vai a minha isca mais querida, meu menino da forca!

- Solte-nos! Por que está fazendo isso? O que irá ganhar? A voz de Bernardo era quase um sussurro, suas cordas vocais pressionadas pela corda que circundava seu pescoço.

- Seu pai irá ganhar. Ele é o jogador principal Bernardo. Tudo depende dele agora!

- Tomara que ele te mate!

- Agora já é hora de ficar calado Bernardo, disse o assassino, amarrando Nádia e indo em direção a porta da de saída, depois de cinco minutos ele retornava com outro corpo em seus braços. Ele olhou para Bernardo e viu a cara de espanto do garoto.

- Mãe!

...

- Não é bom? Ruim..

- Mas não é doente? São? Isso ta errado! Pense Max...

- Com duas ele arranha, com uma é aranha... ah Deus é o r, dois r(s), um r! Ah... é isso!

- Se um pingo não pingar esta letra não há de se molhar... pingo...letra...pingo... letras com pingo! j e i ...

- Depois do r não dá pra ser um j, o mais provável é o i! Então seria ri! Será que é isso?

- Se o animal assim ficar é porque seu apetite irá despertar... apetite? Despertar... faminto...magro...com fome...ah droga! Voltando pro começo...

- Não é bom?Mas não é doente? Mal não é bom... não é doente...Deus como sou burro... Mau... Mauri...

- O apetite a que ele se refere é sexual... o apetite irá despertar... Cio...o Cio do animal. Meu Deus mas... Mauricio! Ele? Não pode ser! Será que... Mas onde ele está?

- Tenho apenas 30 minutos! Ah Deus, me ajude! Foi quando o telefone tocou e ele atendeu.

- Quem fala?

- Eu vou te ajudar! Max reconheceu a voz ao telefone. Era Alex Sales.

- Seu verme! Imbecil! Onde você está? Eu vou te matar.

- Acalme-se! Já disse que quero te ajudar. Você precisa vencer este jogo!

- Pelo menos parou de se esconder!

- Não sou eu quem está se escondendo! Ligue o gravador... O que você procura é o primeiro, depois encontrará o ultimo e o substituirá por outro que a corrigirá, do alfabeto elas são cinco e a terceira é a do meio, depois ela pode ser o “u” mas não na palavra, e a derradeira é tão pessoal e obliqua, como a cabeça de Nadia na forca erguida. Onde ele está? Não demore! Você tem pouco tempo! Reze Max e o encontrará!

- Pare de brincar comigo! Inferno! Seu louco! O que eu fiz pra você?

- Salve o garoto, por favor! Fim de ligação!

- Alex! Eu te mato seu cretino!

Max estava imerso em ódio, uma ira absurda tomava conta de si, e o seu auto-controle estava cada vez mais abalado. Suas lembranças teimavam em voltar. E lá estava ele.

- Querido?

- O que foi amor?

- Aquele homem há dois meses na entrada do banco.

- O mendigo?

- Era meu pai... quer dizer meu padrasto.

- Mas querida, por que não me disse isso antes.

- Tenho vergonha dele. Eu já não o via a tanto tempo. E quando o vi como um mendigo. Meu Deus, me assustei com aquilo. O que ele estava fazendo na entrada daquele banco? Ele só podia estar me seguindo amor.

- Te seguindo? Você tem medo dele?

- Eu não sei Max! Eu não quero vê-lo! Não sei o que sinto por ele! Não deixe que ele nos visite Max. Por favor! Não quero vê-lo! Me solte Mauricio! Não me bata por favor! Não! E ela desmaiou... Seu filho da mãe! O que você fez? Eu tenho que descobrir onde você está!

- O que você procura é o primeiro... o primeiro...primeira letra... A!

- Depois encontrará o último e o substituirá? A ultima letra... Z!

- Do alfabeto elas são 5 e a terceira é a do meio... a,b,c,d,e... a 5ª letra é o e... Aze...

- Ela pode ser o “u” mas não na palavra... Eu não sei qual é a palavra... mas o que pode ser o “u”... o W e o... L! Na palavra... Na “palavra”...Em palavra... ele tem som de L mas em mal ele tem som de U...Azel?

- E a derradeira é tão pessoal e obliqua, como a cabeça de Nadia na forca erguida. Pessoal e obliqua...seria torto, uma espécie de cone é uma forma obliqua, mas por que pessoal... como a cabeça de Nádia na forca... a brincadeira...o jogo da forca... a cabeça é um circulo... um “O”... pronome pessoal obliquo! Mas Azelo? O que é azelo... Não não pode ser azelo... substituirá por outro que a corrigirá! O z pode ser substituído por “s”... Aselo... e a do meio... do alfabeto são 5... o que são 5? As vogais! A,e,i,o e u! A do meio é o “i”! Asilo! Ele está no Asilo municipal! Max acelerou o carro e pegou o caminho do Asilo. Ele estava a dez minutos de lá! Max dirigia contra o tempo, estava ansioso pelo fim daquilo tudo, matar o primeiro, tudo fazia sentido, o trauma de Daniela, quando os ataques começaram, Mas e o Cristiano? Então ele lembrou-se do que estava escrito no peito dele... “Incesto”... Eu sei o que ele fez Max... Maldito! Covarde! Max estava a 200 metros da entrada do Asilo, passou por um trailer velho abandonado, provavelmente uma antiga banca de revistas, dirigiu mais um pouco, parou o carro e desceu, andou até a portaria e um rapaz de uns 20 anos o recebeu.

- Sim?

- Meu nome é Alex Sales. Vim fazer uma visita aos idosos. Sou da igreja Unidos na Crença.

- Ah sim! Só faltou o terno pro senhor. Mas nunca ouvi falar desta religião.

- Meus pais são fundadores meu jovem! Estou aqui em nome de uma força maior!

- Sim, sei... muitos dizem isso, mas eu, me perdoe pela sinceridade, sou meio cético. Quase um ateu. Mas entre senhor Alex. Não é a primeira vez que veio aqui né?

- Não! Não é não!

- É, mas memória é fraca e sou péssimo fisionomista. Lembro-me apenas do seu nome. Pode ir! Max entrou, suas suspeitas acabavam de se confirmar. Alex esteve ali. Agora ele precisava encontrar o seu sogro. Haviam velhos por todo aquele lugar. Muitos sentados em bancos feito aqueles de praça, um lugar parecido com a casa de recuperação onde seu filho havia morrido de maneira tão humilhante. Qual o destino te aguarda em velho? Max pensava. Seus olhos percorriam todo aquele lugar. Um enfermeira passava empurrando uma cadeira de rodas com uma senhora magra e raquítica.

- Por favor enfermeira, eu procuro por um velho chamado Mauricio.

- Mauricio? Respondeu a velha. O Mauricio está morto!

- Como? Max ficou surpreso.

- Não dê ouvidos a ela senhor, a velhice a deixou confusa. Ela não bate bem da cabeça. A enfermeira lançou um sorriso para Max. Ele estava conversando com um amigo hoje de manhã, depois disso não o vi mais, alguém que veio visita-lo. Eles foram em direção a antiga capela, o senhor Mauricio é muito religioso, ele sempre vai pra lá, gosta de ficar sozinho.

- Antiga capela?

- Sim! O caminho é por aquela trilha! Nós construímos uma nova e bem mais cômoda, mas ainda não demolimos a antiga. E ele adorava ir orar lá. Talvez esteja lá ainda.

- Ok! Muito obrigado! Max se lembrou do que Alex o havia falado antes de desligar o telefone. “Reze Max e o encontrará”! Deus! Ele está lá! Max seguiu a passos apressados pela trilha. A capela ficava distante do prédio onde ficavam os dormitórios. Max aproximou-se. Era uma velha capela feita de madeira. Uma cruz no alto, um sino de bronze pendia um pouco abaixo da cruz. Havia uma porta de vidro na frente, os olhos de Max enxergaram o velho nu, era uma visão bizarra. A coisa mais horrorosa que Max já havia visto. Meu Deus! Ele entrou na capela. O velho de dentes podres, seus olhos estavam furados, ele estava amordaçado duas voltas de arame farpado, seus lábios cortados e sangrando, ele estava suspenso no ar, preso a corda do sino, mas não haviam cordas o prendendo e sim arames farpados, enrolados por todo seu corpo. Uma coroa de arame farpado enfeitava horrorosamente sua cabeça, ela estava ligada a dois outros fios de arame que desciam próximos as suas orelhas, um pela esquerda e outro pela direita. Eles amarrados a outro arame que circulava seu pescoço, o sangue escorrendo pela sua face, Suas mãos presas a seu corpo, suas pernas da mesma forma ambas atadas pelo mesmo arame que o imobilizava, as luzes ali apagadas. Ele estava a 80 cm do chão, seus pés apoiados sobre uma prateleira de taboa fixa na parede, algo que antes era utilizado para hospedar a imagem de um santo, o local molhado por um vazamento que surgia da encanação presa no teto, vindo da caixa d’água que ficava no centro da capela. Em seu peito uma forca desenhada à sangue,e abaixo escrito... “Vem aqui no papai Dani!” Perdoe-o Max! Guie-o pra luz!

- Por quê? Não! Você é um doente! Ela era sua filha! Filha de sua mulher! Deus! E o Cristiano! Ele via tudo e não impediu! Você abusava dela seu imbecil! Uma garotinha! Você batia nela se ela não fizesse o que você pedia! Era isso? Responda!

O velho balançou a cabeça negativamente.

- Eu disse responda!

- Não! Uma voz rouca, abafada pelos arames e pelo sangue de seus lábios.

- Deus! Então o que acontecia?

- Ela gostava! Ele gaguejava enquanto falava. Ela me pedia! Sua voz era como um sussurro. Mas chegava como um grito nos ouvidos de Max. Os olhos do velho tentando o enxergar lá de cima.

- Como?

- Ela era doente! O velho falava devagar... Max estava louco! Ela quem começou! Eu não queria, mas ela era insinuante, era atrevida! Mauricio cuspia sangue enquanto falava... Até que eu me apaixonei por ela.

- Meu Deus eu não posso acreditar nisso. O que você está dizendo! Blasfêmias!

- O Cris descobriu tudo mas ao invés de a ajudar. Ele simplesmente se revoltou. Começou a usar drogas. Ele não a ajudou, não delatou. Não fez nada! Era um fraco como eu fui.

- Deus! Max caiu de joelhos. O que vocês fizeram. Ele se lembrou do que estava escrito no peito de Cristiano. “Incesto”. Ela não sabia o que estava fazendo. Era uma criança e mesmo assim você cedeu.

- Eu pequei... eu me arrependo disso tudo...

- Você pecou? Você fez muito mais que isso. Você acha que merece o perdão de Deus! É isso que busca em suas orações?

- Não! Busco a morte! Busco o inferno! Um melhor do que este onde vivo afogado em culpa! Max olhou para o fio de arame que saia de seu pescoço, ele acompanhou-o e viu que ele estava conectado a outro fio. Olhou novamente para o peito de Mauricio. “Guie-o pra luz”.

- Vou te ajudar! Mandarei você pro inferno! Max olhou a sua volta! Encontrou o que queria. Primeiro passou seus dedos levemente pelo apagador, olhou na direção de Mauricio... Que pena que você não vai poder ver isso sogro! E ascendeu as luzes da capela. Mas por muito pouco tempo. Mauricio urrou pelo susto do choque, mas a distância era muita para que alguém o ouvisse, ele tremeu, seu corpo naquele misto de sangue e da água que descia pelo vazamento, o choque foi intenso, ele não conseguiu se equilibrar por muito tempo e escorregou, descendo 60 cm para o chão e ficando suspenso no ar acompanhando o badalar do sino que tocou alto, o arame perfurou todo seu corpo, enrolou-se ainda mais pelos seus braços e pernas perfurando sua pele e conduzindo a eletricidade por todo seu ser, queimaduras começaram a surgir, a coroa de espinhos adentrou pela sua carne, seu pescoço ensangüentado tentava resistir, mas sem sucesso sentiu as farpas de metal cortarem cada milímetro de sua pele, perfurar cada camada, o sangue desceu livremente, seus olhos perfurados e vazios, enfim fechou-se um curto e a energia simplesmente caiu. Mauricio estava morto, ele era o último, ele era o primeiro.

Max saiu correndo de dentro da capela, seus olhos cheios de lágrimas. Olhou pelo caminho, duas enfermeiras vinham correndo na direção da capela. Ele olhou ao seu redor, viu um muro a direita, era a saída. Correu antes que elas o vissem, subiu e caiu do outro lado, no passeio. Por sorte atrás de um trailer abandonado, próximo a um banheiro. Levantou-se e saiu andando em direção ao seu carro. Entrou, fechou a porta e girou a ignição, passou em frente a portaria, ainda viu uma enfermeira correndo desesperada e gritando... ele acelerou mais o carro e fugiu dali. Foi quando o telefone tocou.

- Fale logo!

- Muito bom Max! Você venceu o jogo!

- Eu quero meu filho!

- E terá! Agora só precisa me encontrar.

- Onde você está?

- Rua Tarcisio Palhares, nº 67 ... Surpreso Max! Venha me pegar!

- Na casa do Rafael?

- As aparências enganam Max! Fim de ligação.

Max dirigiu rumo a casa que ele tanto conhecia, nem viu um Peugeot 207 prata que o seguia. Andou mais quinze minutos e chegou até o portão, desceu do carro e entrou. Era uma casa enorme, Só o terreno eram seis lotes. Herança deixada pelos pais de Rafael.

- Rafa? Ele chamou. Rafa você está aí. Alex seu cretino! Apareça logo! Eu quero meu filho! O que você fez com o Rafael.

- Foi quando Nádia chegou até a porta.

- Entre logo Max!

- Nádia! O que está havendo?

- Entre se quer o Bernardo vivo?

- Não pode ser? O que está acontecendo? Max estava confuso, onde estava o Alex, por que a casa do Rafael. Ele então entrou na casa seguido por Nádia.

- Me desculpe!

- O que você fez Nádia? Você não pode estar envolvida nisso? Foi quando Alex Sales entrou arrombando a porta, com a arma na mão. A mesma arma que ele havia utilizado na lanchonete.

- Alex seu cretino! Max não se importou com a arma e partiu pra cima dele. Mas Alex não queria mata-lo. Apenas se desvencilhou dele jogando-o no chão.

- O que pensa que está fazendo? Eu não sou quem você pensa!

- Como? Você me ligou! Você matou as pessoas na lanchonete.

- E você Max, matou cinco homens! Matei apenas um a mais. E por isso sou o assassino!

- Como? Mas se não é você? Quem é? Nádia?

- Acalmem-se! Acordei a pouco. Levei uma pancada na cabeça. Estamos todos no mesmo barco. Todos somos jogadores. Ele nos usou Max. Eu identifiquei o Alex, mas não sabia que ele estava sendo forçado a fazer tudo aquilo como eu e você. Ele só quer o garoto, o filho dele! Como eu quero minha irmã, e por isso tive que mentir pra você, foi isso que ele ordenou que o Alex me dissesse para fazer antes de me enfiar naquele freezer. O Alex deveria deixar as vitimas prontas para que você as matasse, enquanto eu era obrigada a te ajudar a matar as charadas, você era o executor, o jogador principal. Ele disse que quer te ver antes de revelar onde eles estão.

- Deus! E quem é o assassino? O Rafael?

- Ele quer que você mesmo o veja Max! Ele está nos vendo pelas câmeras. Max olhou para o alto no canto da sala, uma câmera focava neles.

- Rafael? Será possível! Não entendo! Max não sabia mais o que pensar! Estava completamente aturdido pela quantidade de informações que acabara de receber. O que estava acontecendo. Por que o Rafael faria isso com ele?

- Venham, me sigam, e Alex jogue sua arma no chão. Alex deixou sua arma ali e os dois seguiram Nadia pelo corredor. Entraram numa enorme sala, e de repente Max tomou um susto.

- Rafael! Lá estava Rafael. Sentado. Seus olhos fixos no nada, seu peito repleto de sangue, uma faca estava enfiada do lado direito de seu peito. Ele estava encostado na parede suas pernas esticas, sentado, morto. Meu Deus! Quem é esse cretino? Alex olhava ao seu redor buscando alguma explicação.

- Veja aquilo Max! Na parede! Era uma enorme forca! Uma seta...e ao lado escrito a sangue! “Você venceu Max!”

- Cretino apareça! Max gritou!

- Então você veio me pegar Max! Lá estava ele, terno e gravata, um olhar dissimulado para Max. Que bom que conseguiu. Que parceria a nossa.

- Você! Mas como?

- Eu Max. Viu! As aparências enganam Max! Nós limpamos sua casa Max! Extraímos o câncer que lhe cercava. Eles eram traidores Max. Todos eles. Daniela era uma doente, sempre foi... o assassino ria enquanto falava... ela seduziu o próprio padrasto Max e te enganou o tempo todo com essa história de “eu não sei de nada”, que se dane Max, ela poderia até não lembrar de nada mas era culpada, causou a morte da mãe dela, o irmão virou um viciado, mas pela covardia também merecia morrer e o padrasto, onde estava sua fé nessas horas, só funcionava depois do erro, depois que pecava, deixar se influenciar por uma garotinha, ele era um pedófilo Max, ele tinha uma escolha. Talvez tivesse sido diferente se ele resistisse, talvez... Jonas um mercenário, só pensava em dinheiro, me pagou uma fortuna para roubar sua parte da fábrica, e o Ivo, um traidor, vendeu sua alma pro inferno por tão pouco Max, sem falar naquele médico sem escrúpulos que ao descobrir o que Daniela tinha, o que ele fez, era um pervertido Max, aproveitou-se de sua amada, lembra-se que eu o indiquei a você, ele me contou cada detalhe sórdido depois de alguns wisk’s, era um cretino. Mas todos eram, e quando descobri tudo resolvi lhe ajudar Max.

- Você é um louco Fábio! Por que fez isso tudo! E daí se são traidores. O que o Bernardo tem a ver com isso?

- Era preciso Max. Como foi preciso matar aqueles seis na lanchonete, o idiota que roubou sua casa, o tolo do Rafael. Aquele era um amigo Max. O único que você tinha. Mas era um inútil. Eu pelo contrário fiz tudo por você. Te salvei de uma matilha sedenta por sangue Max.. Adorei a sua voz ao telefone furioso com o Alex... Fábio ria friamente... eu sempre te vigiando, quando naõ estava lá... Alex fazia o serviço por mim... e como uma freiada no carro pode parecer alguém nos atacando... ele ria enquanto falava...Cuidado Fábio! Desmaia-la foi tão fácil, e te enganar...ah... isso parece que todos conseguem.

- Onde está o Bernardo seu louco doentio?

- Não se preocupe. Ele está vivo Max. Como a Cíntia e o Marcos. Estão todos bem. É claro que o Marcos perdeu um pedacinho de sua orelha. Mas está vivo.

- Eu te mato! Disse Alex.

- Bem que você quer não é! Retrucou Fábio sacando uma 9mm. Eu acho que sua arma ficou para trás! Acho que não dá pra competir com isso não é Alex. Uma velocidade de 400m/s. Acho bem rápido. Quer arriscar?

- Você é um covarde Fábio! Um fraco. O que você fez aqui. Apenas se escondeu o tempo todo.

- Sim, é verdade. Me escondi. Mas não por ser covarde Max. Como eu disse. Não se tratava de mim, nem de nós, era apenas você e seu circulo vicioso. E por isso você era o jogador principal. Agora eu vou sair daqui. E vocês, é melhor estarem prontos pro último ato.

- Mais uma charada?

- Não Max! Não há mais charadas pra você. Eles estão na piscina. Salve-os! A água está subindo muito rápido e as colunas não resistirão por muito tempo. Aliás, pelos meus cálculos, vocês têm apenas uns dez segundos. E não se preocupem. Eu sei o que fiz. E irei pagar por isso também. Mas não agora. Ele foi saindo na direção oposta. Ah me esqueci. Não me siga Alex. Foi quando Fábio deu dois tiros em Alex, um em cada perna o fazendo cair no chão.

- Nãooooooo! Gritou Nádia!

- Vocês dois tem pouco tempo. E Max aceite a ajuda da Dani! Fábio caminhava devagar em direção a porta. Foi quando Alex caído no chão pegou uma arma escondida em suas costas e atirou em Fábio. Ele caiu sentado no chão. Bem no joelho? Ele disse segurando a arma apontada para Alex. Vamos nós dois então! Foi quando Max pulou encima dele e deu-lhe um soco no rosto, os dois rolaram pelo chão, a arma entre eles, até que Max tomou a arma e lhe deu outro soco no rosto. Você não vai morrer assim? E nem vai sair livre daqui? Quem pensa que é pra brincar com a vida das pessoas! Eu é que vou te matar!

- Eu cuido dele Max! Acerte as contas depois de salva-los!

Max e Nadia correram na direção da piscina. Quando Max abriu a porta dos fundos o corpo de Daniela caiu sobre eles. Ela tinha uma faca em sua mão. Ela estava lá, seu corpo não havia se queimado, mas de que adiantava, ela estava morta. Fábio estava dando seu último presente a Max. Mas Max queria seu filho. E lá estava ele. Bernardo coma corda no pescoço , mas estava vestido, assim como Cíntia e Marcos, ambos estavam amordaçados e imobilizados também, Bernardo suspenso no ar, outras duas cordas saindo de seus pés, bem esticadas, amarradas nos pescoços de Cíntia e Marcos, um amarrado na perna esquerda e outro na direita. Bernardo se segurando no trampolim, suas mãos livres de cordas mas salvando sua vida, ele não conseguia subir pois estava amarrado aos pescoços lá embaixo e também não podia descer pois seria estrangulado pela corda de seu pescoço presa ao trampolim. . Cíntia e Marcos estavam dentro da piscina, tentando se manter vivos, a piscina enchendo-se, a água já chegava a seus queixos, eles eram quase da mesma altura, Marcos era um garoto mais forte que Bernardo, eles não podiam se desesperar se não Bernardo seria puxado e cairia sendo estrangulado. E Bernardo era a única firmeza que eles tinham já que seus braços e pernas estavam imóveis, se ele se soltasse eles se afogariam.

- O que vamos fazer Max? Como vamos salvar os três?

- Nós vamos Nádia. Você ajuda o Bernardo. Nádia correu para ajuda-lo. Max correu e pegou a faca da mão de Daniela. Cortou a corda que prendia o corpo de Cíntia e pulou na água enquanto ela afundava. Ele a pegou e colocou-a na borda da piscina. Nadia ainda tentava desamarrar a corda do pescoço de Bernardo mas sem sucesso. Max agora cortava a corda de Marcos, e depois pulou na piscina, fez a mesma coisa e tirou-o para fora da água. Foi quando Max viu Bernardo caindo. Nádia havia soltado a corda mas não conseguiu puxa-lo para cima. Bernardo afundou e Max mergulhou atrás. Ele o levantou e tirou-o para fora. Saiu da piscina e juntos libertaram os três.

- Pai? Eu sabia que viria. Sabia que venceria. Ele matou a mamãe pai.

- Eu sei filho! Eu sei! Agora tudo ficará bem! Que bom que você está a salvo Bernardo. Graças a Deus!

- Onde está meu pai? Perguntou Marcos enquanto Nadia abraçava Cíntia.

- Ele está ferido, mas está bem. Está lá dentro. Marcos correu e encontrou seu pai sentado no chão. Os outros chegaram logo depois.

- Agora dá pra chamar uma ambulância por favor!

- Sim, é claro!

- E eu? O que vão fazer comigo? Max andou na direção de Fábio. Você é um idiota, um doente, merece a morte. Mas não da forma que você quer. Você quer ser enforcado, não é?

- Esqueça-o Max! Eu cuido dele.

- Max olhou para Alex... Esquece-lo? Vou esquecê-lo sim Alex, com certeza. Mas ele não vai ser preso. Nem nunca mais perturbará a vida de alguém!

- Não faça isso Max!

- Alex, eu disse que ia mata-lo. E iria agradece-lo antes e vou fazer isso. Ele não vai ir pra uma cadeia viver a minhas custas, as custas dos impostos da sociedade. E não vai simplesmente morrer da forma que escolher. Ele me deu um certo poder hoje e vou usufruir desta maldição mais uma vez. Max olhou nos olhos de Fábio. Obrigado seu monte de merda! O Jogo acabou! Max colocou a arma na testa dele! O que tem a dizer agora seu verme?

- Uma ultima charada Max...Esta não é pra você!

- Ainda quer brincar?

- Não é uma brincadeira! Isso foi previsto, eu sabia que poderia morrer Max. Você era o primeiro. Mas quem disse que seria o último! Corrija Com o n, depois tira o ra, por fim tire a roupa e veja como vai findar!

- Para quem você está dizendo isto?

- O metal mais abundante do corpo humano? Não acerte! Se não está aqui onde pode estar? Qual é o nome com Cinco letras? Foi ótimo jogar com você Max! Pra você fim de jogo!

- Que se dane! Max puxou o gatilho e fez um buraco na testa de Fábio que caiu inerte no chão da sala. Todos se entreolharam. Os garotos haviam tapado seus olhos. Nadia correu até Max e abraçou-o.

- Acabou Max! Acabou! Ele não vai mais nos fazer mau!

- Eu precisava o matar Nadia! Me desculpe!

- Fique calmo Max! Daremos um jeito nisso! Agora o que significa?Perguntou Alex.

- O quê?

- A charada.

- Acabou Alex! Ele está morto! Disse Max. De que importa a charada?

- O que significa Max?

- Não sei! Nádia?

- A do nome eu não faço idéia mas a outra é fácil. Corrija Com n = Con... tira o ra...ti! Tire a roupa e veja como vai findar... pode ser nu ou nua ... ele está falando de uma mulher. Mas não sei quem é ela!

- Max, Nádia e Alex se entreolharam e disseram!

- Continua?

Fim!

Ufa... espero que tenham gostado... é eu sei demorei demais a postar a última parte... Aff ... mas estava indeciso quanto ao fim de Fábio... e pra falar a verdade nem queria que ele tivesse morrido...rsrsrs... ao mesmo tempo que queria... mas não enforcado com certeza... Quero agradecer de coração a todos que acompanharam cada episódio e realmente não sei se escreverei uma continuação do Jogo... mas deixei aberto como viram... Meu próximo conto terá o nome “Pena de Morte” mas começarei a escrever somente depois que eu voltar de uma viagem... Poxa estou de férias né...rsrs... daqui uma semana e meia por aí...Se Deus Permitir!

Agradecimentos especiais...

A...

Cris Muniz... Minha querida irmã...de quem sou fã!

Luciana Pereira... Minha amada, que mesmo detestando terror leu todos os episódios... pulando as mortes é claro...rsrsrs...

Rubinho e Joyce...Meus amorezinhos...

Joelson e Patrícia... Cunhadinhos que leram e acompanharam cada passo do Max...

Geneci Almeida e Aleki Zalex... Obrigado queridos amigos... obrigado mesmo pelo apoio e palavras de carinho e presença confirmada em meus textos...

Ketlin e sua irmã... que também ficavam entusiasmadas pelas charadas e me faziam rir pacas... Obrigada menina de Luz! E obrigado tamnbém á...

Carla... Antenor...Anjo Sidéreo...Cida Rios...Olguinha Costa...Flor Morenna...Gil...Nana Okida...Lucimar...Faby Cristal...Zeni...Longshot...Vinícios Flores e todos outros que acompanharam a saga do Max... Muito obrigado mesmo!

Pessoal a quem não mencionei aqui... desculpas sinceras... é que eu sou meio bobo e esquecido... rsrs um beijão de coração... obrigado mesmo por me lerem... e que Deus os abençoe sempre!

Com carinho...

Sidney Muniz...

Leiam...

O Jogo da Forca... Episódios...I,II,III,IV,V e VI.

Sidney Muniz
Enviado por Sidney Muniz em 12/02/2011
Reeditado em 16/02/2011
Código do texto: T2786796
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