Arcos e Lobos III (conto)

Meu corpo cansando só pensava em descansar o dia havia sido corrido tantas obrigações e isso que da trabalhar em dois empregos. Mas o que interessa nessa narrativa e quando dormi...

Já era vinte e três horas e eu casando revolvi deitar , em minutos fui levado diretamente ao adormecer. E assim adentrei o mundo onírico que me esperava. Foi lançado dentro de um ônibus estava eu e minha mãe que deus a tenha já falecida. Ali ela estava viva em sua forma natural, sua forma havia mudado severamente após uma serie de Avc’s mas naquele momento parecia um outro mundo, bem antes de tudo ter acontecido.

O ônibus seguia o seu caminho descemos em casa ela entrou eu carregava as compras, meu pai na tv, que deus o tenha pois também e falecido. Brindamos o acontecimento do homem pisando na lua ali em tempo real,como se fosse a primeira vez agora fico tentando entender, mas era em tempos atuais como agora, e não a décadas atrás, estava em dois mil e onze pois me lembro bem da data porque o calendário se destacava na parede com a imagem de Jesus cristos metalizado.

A cozinha sempre o lugar mais aconchegante da casa, ficamos la por horas, me despedi e dormir e assim seguiu os dias, eu acordei me arrumei tomei café, me despedi de meus pais e minha Irma que estava la também mas não tinhas filhos e marido como hoje. Ela ainda era solteira. Continuei os meus dias, vivi cada hora do dia, como vivo aqui nessa realidade, fiz a programação da radio, li as notícias do dia, fui almoçar, fui a casa do meu chefe rever o livro que estava criando sobre fatos históricos, como todos os dias que se seguiram da minha vida, criamos um organização pra ajudar pessoas com problemas jurídicos, começou a chegar gente nova todos os dias que se passaram procurando ajuda , um certo dia estava eu voltado para casa por coincidência encontro minha mãe e novamente seguimos para a casa, uns dez minutos antes de chegar o ônibus da uma freado e quase derruba algumas pessoas que estavam em pé minha mãe se levantou eu continuei ali sentando esperando o ônibus r no ponto eis que bruscamente o ônibus novamente da uma brecada brusca e um caminhão atravessa metade do ônibus onde estava a minha mãe, o impacto faz que ela seja arremessado para frente batendo a cabeça em uma parte de uma haste de metal contorcido, no mesmo instante que vi o ônibus se checando com o caminhão eu me joguei em direção da minha mãe.

Não estava acreditando no que estava acontecendo dentro do sonho parecia um sonho totalmente surreal. Foi instantâneo, quando a peguei no braço ela já não mais tinha vida. Me sentir mal tudo doía, meu mudo tinha acabado, me senti só e no escuro, eu ali abraçando ela, e seus olhos abertos e inertes, as pessoas faziam uma roda em cima de mim e metade do ônibus estava destruído, o motorista parecia esta rindo da situação e algumas mulheres gritavam por socorro, eu senti tudo como se fosse real. Eu não me segurei quando vi a minha mãe desfalecido e o motorista rindo, eu fui na direção dele, mas não fiz nada com ele, porque quando eu ia atacá-lo um parede branca aprecia e eu sentir um dor excruciante ao bater na parede com os punhos , eu sentia dor e era real no sonho, me senti fraco, vazio uma dor na alma, na tinha coragem de voltar pra casa, caminhei durante horas, segui destino sem saber pra onde ir continue a vagar ate encontrar uma marina decidi entrar parecia calma, olhei pra um barco, parecia uma caravela, não pesei duas vezes, subi no barco e comecei a navegar.

Do início do sonho ate este ponto já havia passado quatro anos ate o dia fatídico, naveguei por um eternidade, encontrei lugares diferentes mas sempre isolados e sem ninguém, tentava busca paz pro meu espírito mas só ficava melhor quando voltava pro mar e navegava pela noite, fiz vários mapas me baseando na estrela, criei canções, fazia Poesias, em livro um livro que ficava na cabine, ate o dia que resolvi voltar fiquei uns três anos no mar, ao chegar só pensava em minha mãe e como deixei meu pai sozinho, fui em direção da casa, minha Irma me abraçou e disse que meu pai me esperava. Ao adentrar ele estava na cama parecia que tinha envelhecido uns cinqüentas anos, a primeira coisa que disse a ele foi, “desculpa pai eu não conseguir salva-la” choramos muito, ficas ali durantes horas, a semanas se seguia ate a hora que adormeci no colo de meu pai, tinha encontrado a paz que tanto buscava, não sei se era o perdão, mas a sensação que tinha no colo de meu pai e como se estive esvaindo , morrendo. Retomando a fonte.

Nesse momento acordei meu corpo estava extremamente dolorido, não conseguia mexer minhas pernas direito, quando olhei o relógio era um e quinze da madrugada. Pensei q ainda estava sonhando minha namorada veio em me auxilio quando a chamei, pra mim estava dormindo ate o momento que ela chegou, não consegui segurar as lagrimas com tanta informação que surgia na minha mente eu lembrava de cada detalhes dos dias que passei, da morte de minha mãe do perdão do meu pai. Me senti livre....