A primeira lua...

A lua cheia havia sumido e estranhamente eu sentia o gosto da sangue na minha boca, meu corpo estava extremamente dolorida. Confuso caminhei sobre a colina e seguia as trilhas que apareciam. Minha memoria estava estiulhaçada e mal sabia quem eu era, mas o sangue, o seu gosto férreo se mantinha na minha boca. A lua em uma tom amarelado estralava em minhas lembranças e um rosto familiar surgia em um vai e vem de gritos frenéticos, um arrependimento me consumia. Mas mal sabia o motivo de tal arrependimento...

Batatais, Interiro de são Paulo – 3 dias atras

A muito não ia visitar a minha vó, dona Dulce, com os seus setenta e sete anos, se mantinha firme e durona, eu fui pra la por que ela ordenou, aprenda uma coisa ninguém quer bater de frente com dona Dulce, se ela quer você vá visita-la então você ira. Então eu fui, havia acabado de sair de férias da faculdade e passaria uma semana lá, afinal fazia anos que não ia ver a minha “nona”. Depois de todo o caminho que durou seis horas de santos a ribeirão e seguindo para batatais, Quando deu seis e trinta e oito no meu celular eu adentrava o velho casarão dos Archettis, muito antigo mesmo com seus duzentos e trinta e sete anos passado de geração a geração. uma casa cheia de historia. Dei algun passos meu primo Frederico gritava aos berros, -ele chegou vó, o andre ta aqui.

Minha vó em seus passos cansandos veio a me receber. olho nos meus olhos e disse: – como você cresceu meu filho, agora e um homenzarrão, - ela balançou a cabeça em um sinal de positivo e eu somente sorri. - trate de entrar e dormi um pouco, mais tarde a gente põe a conversar em dia.

A lua brilhava no céu caminhei ate a colina que da bem atras dos fundos da casa, íngreme e alta eu praticamente a escalei, quando fui chegando ao sei cume um premio me esperava. Sim! a lua divina e majestosa ela praticamente me abraçava, senti uma sensação tão boa pelo meu corpo que fui relaxando a sensção boa não durou muito fui abruptamente arrancando desse estado para o disparar do meu coração que parecia que tinha uma escola de samba, havia um sentimento estranho que mesclava medo e raiva, meu corpo estava pesado. Me forçava a ajoelhar e uma sensção, um clamor tomava o meu peito. Uma forte vontade de uivar saia de dentro de mim , mas o uivo não parecia um simples uivo mas sim um grunido profundo que sai da minha alma, minha mão começara a ter garras meu corpo havia mudado

A forma que havia me tomando era meio homem meio fera e assim despertei.

Ali estava, ja havia passado mais da metade do dia, completamente suado, como se tivessem me jogando uma balde d’água. No meio disso tudo minha vó adentra o quarto. E vendo a minha situação disse – umm! vejo que você já começou o processo. – que processo vó? – a primeira lua meu filho a primeira lua...