Mais um ranger de porta, uma faca, voc................................
   Setembro de 1987, na via anhanguera um acidente.....................
   Meu nome é Marcos sou caminhoneiro, viajo pelo Brasil, dia e noite sem parar, não tenho familia, nem filhos para criar, naquele dia de noite me aconteceu algo estranho.
   Via anhanguera 03:00 da manhã, escuto Deus onde estão os meus passos, um clássico de Barrerito, um feixe de luz, pé no freio, por um breve segundo algo me olha de frente desmaio.
   Me levanto estou fora de meu caminhão, deitado no meio da rua, alguém me estende a mão, na outra tinha uma faca, estava coberto de sangue.
   -Leve o que quiser pelo amor de Deus, me deixe vivo, sou trabalhador.Disse aflito, me urinei.Sem nenhum esboço continuava me estendendo a mão, 
   Aceitei essa pessoa me levantou, continuava aflito nunca havia visto antes, queria ter a oportunidade de entrar no meu caminhão e sair em disparada, mais algo me dizia para não fazer isso.Essa pessoa andou eu a segui.
   Havia uma pequena entrada, em meio a uma pequena floresta que ali se encontrava,  disse a ele que ja voltava.Voltei encostei e fechei o caminhão, fui atrás dele.
   -Qual seu nome?Insistia em perguntar, ele não largava aquela faca tinha muito sangue em seu corpo, minha espinha insistia em ter calafrios, eu suava frio, um choro de criança, novamente desmaio.
   Acordo novamente com ele me estendendo a mão, aceito, vejo um bebezinho, me ria sem parar ali  no meio do mato, um berço de bambu sujo de sangue, tudo muito estranho, calmo, muito calmo, um vulto uma luz negra perto do berço, a faca encravou em algo, vejo só sangue pingando, como se tivesse ferido alguém, o bebe riu aquela pessoa o protegeu de algo.
   Mais eu para quê eu estar ali?qual a razão? Ele me estende a mão, me leva até o berço, não sei o motivo mais canto uma canção de ninar, eles adormecem desaparecem sorrindo, faço meu caminho de volta pego meu caminhão vou para casa.
    Fico pensando imaginando o que foi aquilo.Sonho?Loucura?Insanidade?Minhas cadeiras se mexem, as portas rangem , outro frio na espinha, pratos caem, vidros se quebram uma forte chuva lá fora calafrios muitos calafrios, ajoelho a rezar .Tudo parece se acalmar, Mais um ranger de porta, uma faca, você? Com a mesma faca na mão enfia em algo no ar, agora senti me protegendo, sangue cai, o bebê está ali em seu outro braço olhando para mim.
   -Seja feliz. Essa pessoa me disse bem assim, me ofereceu a mão para levantar.


Eduardo monteiro
Enviado por Eduardo monteiro em 15/10/2011
Código do texto: T3279249
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