A mãe-de-ouro!
NOTA: Esta narrativa que vou iniciar é verdadeira, baseada em fatos reais, e narrada em terceira pessoa, afinal nem estava lá. Os personagens apresentam nomes e aspectos diferentes dos originais.
Eram em cinco, mas em breve dois. Eles estavam num pasto todo abandonado, chupando manga com sal. Estava escurecendo, já era quase noite, e todos eram adolescentes. Distraídos com a manga, e entretidos com a conversa, eles iam batendo papo. Mas, conversa vai, conversa vem, até que a mãe de um dos adolescentes o chama para ir embora. Despedindo-se do amigo, ele vai embora, era um dos mais novos.
Restaram apenas quatro, que ficaram nesse vai-e-vem da conversa. Mais à noite ficava, a cada minuto que se passava. E quando você pensa em um pasto, uma noite, já vem logo na sua cabeça alguma coisa de medo, horror, né?
Já estava bem à noite, e como não era horário-de-verão, estava escuro pelas 7 da noite. Um dos amigos olha pro lado, e vê uma luzinha, bem pequena... Achando que não era nada, mas encafifado com a luz, ele alerta os amigos do que viria ser a pequena luzinha. Os outros amigos acham que é alguma lanterna, ou algum carro. Mas, carro no alto?
Mas a luzinha, que então não era mais luzinha, começa a crescer e toma forma. Uma forma alaranjada, como um rosto esquisito. Os quatro amigos quase se borram todos, saem correndo de medo. A tal apelidada como "mãe-de-ouro" crece mais e mais, e a velha lenda de jogar sangue nela para se tornar um rico nunca se concretizava, pois quem teria coragem de se aproximar do bicho? A bola crescia, e via-se cabeças de bodes se batendo, crescia, mas que ao mesmo tempo, não esboçava reações de ataques nos adolescentes. Eles correram feito mocinhas, e quase se rasgaram na cerca. Naquele pasto escuro, apenas os garotos e a mãe-de-ouro... Até pisaram num amigo, tudo para se salvar, pode?
Bem, que se salvaram todo mundo sabe, agora que se essa coisa é mesmo verdade eu não sei. Eu elaborei fatos, de acordo com um depoimento de um amigo, já que irmãos meus viram o mesmo saindo do pasto em questão, assustado, junto de três outros adolescentes.