Esbhet

Ele repetia varias vezes o mesmo nome, “andreia, andreia”, e em seus pensamentos uma agonia distinta, o mar refletia em sua mente como um inferno gelado, que fazia a sua respiração trepidar. Não havia mais a voz de comando que habiatava em sua mente e que o fazia lutar, apenas o “deixar e esquecer” se mantinha. A correnteza levava pra longe o ultimo resquício de sanidade o ar era menos que o nada e soluçava quando a agua passava pela garganta e o sal lhe deixava o gosto amargo. Era o fim, toda sua vida foi centrado, o filho perfeito, o homen justo, e no ultimo momento do sua breve vida não havia ninguém ao seu socorro, em um lampejo de sanidade pediu a Deus que o salva-se e do vazio do ceu uma luz surgiu, ficou por alguns segundos sem entender, mas o entendimento de que ele precisa não fazia mais parte de seu juízo, começou a delirar com formas que dançavam sobre a agua, belas mulheres, animais e a luz continuava firme em seu socorro, aos poucos foi se afastando cada vez mais da luz por sua escolha e indo mais perto dos delírios, onde um magico tirava de sua cartola um disco dourado que refletia sua imagem, ele sorriu. A luz o chamava mas em seu conforto insano se matinha no frio e ali somente habiatva um olhar perdido, sua alma o Julgava “ como pode, esta preste a perde a vida e sorri” não havia mais o discernimento simplismente o “deixar e esquecer” sua alma com o passar do tempo mais revolta ficava “Salve-se, volte pra luz e la que pertencemos” mas a sedução do conforto o levava mais além a um mar escuro e denso a sua frente um homem com olhos nas palmas da mão estava sentando em um trono sobre as aguas turbulentas e em seu corpo a palavra “Esbhet”. – Aceite senhor, olhe esta e minha oferta! A sua andreia já esta aqui comigo! - Ornada com flores e um cheiro de incenso adreia estava ali bela, como se nada houve-se acontecido. –o homem ali perdido no mar começou a garagalha insanamente! E estava muito longe da luz, respirou fundo, mediu suas escolhas e sem a balança do juizo se entregou para a escuridão . Enquanto sumia nas profundezas do mar a luz se apagava o deixando com a suas próprias escolhas.