DO SANGUE DE TRELOR - PARTE II

Trelor estava com os olhos pregados na tela... Via a mulher de olhos claros desenhada... pensava.

- Aleixa... nossa isca é uma mulher... Poderei fazer o serviço ... não preciso mais de você, querida...

- Mas, Lord... eu gostaria... - Aleixa foi interrompida.

- Você não tem nada a gostar... Cale-se.

Trelor... ao segurar aleixa pelo braço... saiu batendo a porta... onde a noite caia serena, e disfarçadamente... colocava sua capa negra...

- Trelor! - Aleixa gritava... em vão.

Em um beco... escuro e protegido... Trelor atraia suas vitimas. Era simples... muito fácil... ele era jovem, alto, olhos iguais a de um gato... e seu sorriso... fascinante. As mulheres atraidas... tornavam-se escravas.

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Descia o Lord pela rua abandonada... e os poucos que o olhavam sentia o arrepio correr frio pelos ossos... e a estrutura estremecia.

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Na mansão, Lord Trelor entrava arremessando o pó aos ares.

Cecília... uma criada devota, vestindo sensualmente um vestido bordô corria para atendê-lo.

- Meu nobre senhor, o que desejas para o jantar?

Lord Trelor olhara a bela loira agaixada a sua frente. Puxou-a pelos cabelos, olhou a marca da sua mordida no pescoço... Soltou-a.

- Vá. Prepare qualquer coisa... e leve em breve ao meu quarto.

- Sim... senhor.

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A noite passava apressadamente.

Trelor subiu aos seus aposentos... olhou a cidade acesa pela janela... abriu-a...

Pulou... seu salto era de impacto... de presença... foi-se Lord Trelor em sua caça mais uma vez.

Cecília adentrou o quarto... e com o sangue humano em um cálice e um prato de mistério... deixou em uma mesa...

Segurou a capa de Trelor... respirou... largou...

Saiu sem pressa...

Lord aquela noite voltara tarde.

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CONTINUA..

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