VAMPIROS 14 – 1º RESUMO

Propositalmente muitas pessoas estão sem entender essa série Vampiros. Apesar de contar várias histórias, ela conta uma história só. O nosso anti-herói: Christoferson começa a série, no futuro distante, numa era apocalíptica, o mundo se acabando o caos tomando conta de tudo. Muitas pessoas e situações aconteceram até ele chegar até aqui, que é o final da história – é, a história começa pelo fim. Existem, desde o primeiro post, muitas histórias “largadas”, mas que encontrarão um rumo sim, não ficarão assim. Talvez, quem esteja lendo desde o primeiro, já tenha entendido que a história não obedece uma cronologia certinha. E como todo herói - no nosso caso um anti-herói, pois um vampiro não é alguém que se deva seguir -, necessitamos urgentemente de inimigos. Um bom herói necessita de um bom inimigo. O detetive Andrei significa os seres humanos, que estão no meio de uma guerra fictícia, ou não, ele surge como quem fez o primeiro Diário, que são crônicas da descoberta dos vampiros e a busca dos seus passos, para poder combate-los. Muitos personagens na verdade nem surgiram ainda, alguns, entretanto, já foram sitados. Essa história surgiu de uma poesia que fiz a alguns anos e que resultou em vários acessos e comentários. Ela tem alguns problemas graves, que é de raiz, não foi bem organizada em seu roteiro, são até aqui, apenas textos que não tem muita ligação com o anterior, ou posterior. Um outro problema que tenho, grave esse, é que apesar que hist´roias de vampiros chamam a existência, penso eu, lobisomens, eu particularmente, não vejo no que um lobisomem pode dar medo em alguém real. Eu não tenho medo de lobisomem e por isso estou com dificuldades enormes de fazer um convincente. Os vampiros por outro lado, são seres fantásticos como ficção: eram humanos, perderam essa característica, supostamente são eternos, mas não convivem bem com a eternidade, ou com uma velhice que não termina nunca, são seres atormentados até a raiz; medo, propriamente eles não dão, mas podemos falar de algumas coisas sobre nós, nesses seres fictícios. Pois sempre, o que interessa, em qualquer história, é nos descobrirmos nela. E comigo tenho um outro grande entrave, já estou a ponto de encerrar a história, por falta de comentários dos leitores. Continuamos a história ou encerramos aqui? Estamos indo bem, ou mal das pernas.

Além disso, algumas coisas estão sendo feitas paralelamente.

Descobri lendo em alguns lugares que o escritor de terror, deve escrever sobre algumas coisas que lhe dão medo real, ou que povoam a sua mente, para poder ser convincente. Ai, essa série está então, até aqui lotada de fatos que me chamam a atenção, desde o primeiro pensamento.

Não estou escrevendo uma história de terror barata, pois nem eu gosto de histórias banais, com sangue vermelho sendo desperdiçado à toa.

Existem alguns hiatos na história, ou melhor, eu tenho dado um parada entre um texto e outro, por fazer uma ampla pesquisa de campo: estou lendo alguns textos e principalmente, estou assistindo, a principio, apenas com olhos profissionais, mas depois como fã ardoroso, a série de terror, ganhadora de prêmios: American Horror Story. E se você acha que sou fantasioso demais, é porque não viu a série ainda.

“American” é um amontoado de clichês de histórias de terror, que já vimos em algum lugar. O diferencial, imagino eu, é que os escritores acreditam no que estão fazendo, e ai a história fica, no seu referencial ficcional, bem verdadeira. Na história criada, acreditamos, no seu universo, nos seus personagens. Em resumo é uma casa, onde ocorreram mais de vinte assassinatos e que continuam a acontecer ainda, onde os fantasmas dos mortos – até o momento, onde estou vendo, na 1ª temporada, quase 25 – voltam para atormentar os vivos. Mas a história ganhou prêmios como drama psicológico e não tanto como terror. A história conta sobre um casamento falido. E ai, os fantasmas e a casa e o resto é apenas adendo a um drama, que poderia ser de todos nós. Ou seja, se eu não conseguir transparecer a vida no que escrevo, apesar de falar a respeito da vida, usando um vampiro, ou uma fada _ ah, é, elas não apareceram ainda em Vampiros -, então terei cumprido a minha meta.

Lendo as dicas notei também que as história mais lidas, são as que tem os nomes mais chamativos.

Outra coisa importante, que já sabia, é que observo aqui no Recanto, é que algumas pessoas iniciam suas histórias e a largam abandonadas. Encontrei um caso em que o escritor ficou mais de um ano para escrever o seguimento do seu conto.

Enfim, Vampiros tem muita coisa ainda, mas se alguém – qualquer um que esteja lendo, principalmente, desde o inicio -, não se manifestar, vai encerrar e vou dar inicio a um projeto antigo: Anjos.

Gente, um abraço.