O Ùltimo Beijo IX- ÊXTASE

Ao virar o corpo, Lady Bella deixou ver, pendente do seu corpo o símbolo maior de sua fé. Um crucifixo de prata.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH.

Assustou-se o Príncipe das Trevas, afastando-se. Por um momento, recuou e perdeu o instinto que o impulsionava para saciar a sua sede de sangue. Sabia que era mais do que um homem comum. Era um lobo, um morcego. Uma besta faminta por saciar sua sede de sangue. Ha tempos pensava em quebrar o seu código de honra. Um vampiro tem mais poder, mais respeito das Sombras, caso seduza e mantenha como o amor de sua vida uma mulher pura, religiosa, digna e amante do Deus Maior, contudo, poucos conseguiam tal intento. Era como um roubo, um desafio a Deus e à igreja. A sua força crescia, multiplicava-se. Dlady vem conseguindo isso ao longo dos séculos.

Estava disposto a ceder para não perdê-la. Transformaria-a numa vampira, numa besta-fera para tê-la ao seu lado, mesmo que isso significasse o começo de seu fracasso, lhe diminuísse a sua estadia naquele século. Daí ter sido o Escolhido - os demais viraram cinzas.

Lady Bella era uma mulher caridosa. Fiel a sua religião. Desenvolvia serviços de caridade. Andava pelas aldeias distribuindo donativos, providenciando ajuda para os enfermos. Pregava o Evangelho. Foi grande a surpresa para todos quando se deixou seduzir pelo príncipe Dlady. Um homem frio, cruel, insensível. Era poderoso na região - todos diziam que ela se deixou levar pelo poder. Passado alguns meses, quando ele se revelou, ela o abandonou. Dlady é um vampiro, e um vampiro não aceita um não de uma amada. Afastou-se, voltou para o seu burgo - depois de pouco tempo, voltou e foi buscá-la a contragosto.

Dlady aos poucos foi descobrindo que uma criatura de Deus jamais se perde por completo. Com Lady Bella estava descobrindo que a eesência divina ainda habitava em seu ser - era o amor que sentia por ela-, O Deus que insiste em não abandonar os seus filhos.

Mas era o Príncipe das Trevas, o escolhido pelo Anjo Rebelde para representá-lo na Terra, diante da igreja. Negava devoção e fé ao do Céu.

Mas era uma fera, sabia que a qualquer instante, a fera estaria cega e sugaria o sangue das suas veias até a última gota. Por enquanto, o amor superava a sede.

-Dlady....Dlady...

Sussurou a lady lhe estendendo os braços, com o olhar lânguido.

- Faria isso comigo? faria isso com o amor que sinto por você meu amado? Deixaria o mal que habita na sua alma suplantar o maor que sinto por você?

Num tom de desafio Lady Bella tirou do pescoço o crucifixo e o depositou num criado-mudo, ao lado da cama.

Mais uma vez estendeu os braços e sussurrou o seu nome, de olhar lânguido, de amante sedenta por carinho.

Então ele o abraçou cobrindo o seu corpo com o seu. Ela sentiu o frio dos seus músculos por sobre a roupa. O sangue quente que lhe corria nas veias aqueceu-o. Ficaram assim por eternos segundos. Até que ele se afastou para contemplá-la.

O seu corpo deixava as curvas desenhadas no camisolão de fino tecido vindo das arábias. O quarto aquecido não lhe deixava repousar com muitas roupas. Dlady correu os olhos do seu busto, dois pomos formidáveis até os lindos pés.

Olhando-o com com desejo, suas mãos de dedos finos foram pondo a laços soltos, uma a um os cordões de prata que lhe protegiam os seios, estes ficaram expostos. Um par de tom róseo, de biquinhos ja salientes, de auréolas em tom vermelho.

O príncipe do mal, demonstrava, agora ter sangue nas veias, a excitação lhe tomava o ser. Tocou nos dois pomos, com sofreguidão arrancando um tom de prazer vocal de Lady Bella. Ficou ali apertando, massageando e brincando com os biquinhos. Sorveu-os na boca e passou a sugá-los, machucando-os com os caninos, sem ferí-los. lady Bella contorce-se, virando a cabeça para trás, dando um nó na coluna. O amado arrancou-a das vestes deixando o seu corpo de curvas fatais ser iluminado pela sanguínea que despontava da alvorada e adentrava pelos janelões compartilhando daquele raro momento de amor. Alvorada despudorada.

- Dlady...Dlady - sussurrava, enquanto a sua lingua fria e os lábios passeavam pela sua pele de brancura diáfina. Mordiscando seus músculos e arranhando-a com os caninos proeminentes.

-Dlady, meu amor....não me deixe ser como você....quero ser mulher de Deus...não me tire da minha sina....nasci para ser filha de Deus...

Dlady não a ouvia. Despido, deu uma estocada única, viril arrancando dela um grito de dor que ecoou pelo quarto. E, ali se inicou o momento de prazer indescritível que so um vampiro pode proporcionar a uma mulher. Virilidade sem limites, sem cansaço - animal no cio.

Jamais uma mulher encontrará um amante como um vampiro. Há uma atmosfera inexplicável, um tocar envolvente, uma dominação que so os lobos de alcova possuem. Em séculos possuindo as mais belas, as escolhidas entre tantas mulheres, Dlady se tonou um amante inigualável. Dava às suas companheiras mais do que prazer. Era um ritual onde o maior dos prazeres, o do sexo eram vivenciados em sua total plenitude. ÊXTASE.

Leônidas Grego
Enviado por Leônidas Grego em 11/06/2012
Reeditado em 16/06/2013
Código do texto: T3717687
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